Negócios da China e a crise no Brasil

Os brasileiros ainda vão sentir os efeitos dos problemas da China. Só faltava essa.
Claro, que os defensores do caos estão vibrando. O “quanto pior, melhor” está a mil com essa perspectiva que inundou os jornais do mundo e anda derrubando as bolsas do nosso maltratado planeta. A crise é mundial e não dá para esconder essa verdade.
Faz parte do capitalismo da globalização.
Tem gente que faz questão de esquecer esse “detalhe”
No mundo do futebol, impressiona como falhas grosseiras ainda povoam nossas defesas.
Desde o problema de posicionamento de seus defensores, incluindo zagueiros e meio-campistas com deveres defensivos, o que se vê é a frequência de atacantes perigosos soltos na área ou com tremendas facilidades para penetrá-la.
O segundo gol do Joinville contra o Fluminense foi muito fácil. Não houve um combate direto em quem estava com a bola e o Jean parecia um ser invisível, sem materialidade.
Faltou a devida concentração por parte dos jogadores envolvidos no lance. Cícero (excelente jogador) disputou a bola no meio do campo com total displicência; Jean na cobertura não existiu e o Gum não marcava ninguém quando acordou para o perigo de o jogador do Joinville investir em velocidade na área. Claro que não achou ninguém. Estava atrasado, não previu a possibilidade de o adversário passar pelo Jean e não se colocou devidamente.
Com o Flamengo aconteceu o contrário. Os zagueiros do São Paulo entregaram a bola duas vezes de bandeja para o Ederson e depois para o Guerrero ficarem na cara de seu goleiro.
Impressionante como numa mesma partida tenha havido os dois erros tão grosseiros e tão similares.
O Vasco não precisa que um juiz dê um pênalti marcado pelo bandeira e de uma expulsão incorreta de seu jogador. Ele, o Vasco, está mal e não precisa de nada errado contra si para perder e se perder.
E o Botafogo simplesmente escorregou feio. Não podia e nem devia ter perdido. Não pode dar bobeira.

NELSON RODRIGUES | [email protected]