Qual o melhor bichinho para seu filho?

by Diário do Vale

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Como vimos na semana passada, aqui nesta coluna, muito mais do que brincar e fazer companhia, animais de estimação podem ser grandes aliados no desenvolvimento emocional de seus filhos. Porém, é necessário ficar atento na hora de escolher um bichinho, pois existem vários fatores a serem analisados. Estando ciente desses cuidados, é preciso então definir que tipo de animal pode ser a melhor companhia para o seu filho, lembrando que existe um animal para cada perfil de família, veja a seguir:

– Cachorro: os cães são um dos animais que mais promovem interação com as crianças, sobretudo, porque está sempre pedindo carinho e atenção. Isso faz com que os pequenos exercitem a capacidade de interpretar diversos tipos de linguagem. Porém, eles exigem cuidados frequentes, como banhos e escovação, passeios, espaço, cuidado médico veterinário e alimentação apropriada e diária, o que ajuda a aguçar o senso de responsabilidade dos pequenos, mas, dá trabalho e requer gastos.

– Gato: Costuma-se dizer que o felino é traiçoeiro, o que não é verdade. Mas, ao contrário do cão, ele é mais autônomo, depende menos do dono. E não atende tão facilmente aos comandos do homem como um cão. Porém, são bastante brincalhões e carinhosos. É exigente na relação com o dono e, por esse motivo, ajuda a criança a exercitar a capacidade de respeitar a vontade do outro.

Os gatos são mais independentes que os cachorros e se adaptam bem em apartamentos ou casas sem quintal, também necessitam de cuidado médico veterinário frequente e algumas raças também precisam de banho e escovação.

– Hamster: São pequenos roedores que, normalmente, vivem em gaiolas. No geral, são animais dóceis, mas em alguns momentos podem ter um comportamento agressivo e até morder por instinto. O ambiente em que vive esse simpático ratinho parece um miniparque de diversões e cabe facialmente nos menores ambientes. Observá-lo é um passatempo extremamente lúdico que exercita a concentração e a criatividade da garotada. Porém, é importante lembrar que ele tem hábitos noturnos e durante o dia, quando a criança quiser brincar, o bichinho vai preferir dormir.

– Coelho: Dócil e brincalhão, o coelho costuma atender aos chamados do homem, o que diverte muito a garotada. Além disso, tem uma vantagem muito conveniente para os pais: ele faz as necessidades em um lugar só, o que facilita e muito o seu cuidado, sobretudo, em casas sem jardim e em apartamentos. Os coelhos, assim como as chinchilas e porquinho da índia, eles têm um nível de interação médio com o ser humano. Eles são herbívoros e podem viver em gaiolas apropriadas ou soltos no jardim da casa. A maioria é bastante dócil e as crianças adoram brincar e ficar observando o comportamento desses animais.

– Aves: Periquitos e calopsitas são as melhores aves para crianças por suas características pouco ariscas e bastante afetivas. As crianças podem interagir com eles, observar seus movimentos, ficar atentos ao canto e, muitas vezes, emitem sons na tentativa de imitá-los. Ter uma dessas aves em casa é uma boa oportunidade para ensinar a criança que nem todo animal pode ser mantido em cativeiro. Apenas algumas espécies são criadas para tal, outras correm o risco de morrer se forem enjauladas.

– Tartaruga, jabuti e cágado: Esses animais são protegidos pelo Ibama. Por isso, tome cuidado ao adquiri-los em pet shops. Eles precisam ter autorização do órgão. Cágados e tartarugas de água doce exigem uma estrutura mais complexa, como um tanque ou aquário grande para nadar e também de um ambiente para tomar banho de sol. Já o jabuti pode viver apenas em um jardim e requer alimentos como frutas e legumes. Todos eles vivem cerca de quarenta anos e, por serem pacatos, não apresentam grandes riscos no convívio com as crianças. O grande inconveniente é que interagem pouco, o que faz deles animais não muito interessantes.

– Peixes: Os mais indicados são o plati e o beta, porque exigem cuidados muito simples. A água do aquário só precisa ser trocada a cada semana, e, em geral, o recipiente dispensa bombas de oxigênio ou substâncias químicas. As crianças podem auxiliar os pais nessas tarefas de lavar o aquário e também na de alimentar os peixinhos. Isso os ajuda a desenvolver o senso de responsabilidade e cuidado com o outro.

Então, fica uma dica, cuidado para não se render logo à primeira vista, ao jeito meigo e pidão de um pet. Esteja preparado para assumir a responsabilidade de ter um animalzinho. Infelizmente, muitas pessoas agem por impulso e depois acaba abandonando.

Lembre-se, muito da personalidade do animal depende da maneira como ele é criado, mas a natureza comportamental do bicho também deve ser avaliada. Conversar com outras pessoas que já têm o bichinho e com especialistas da área pode ajudar.

Resista aos apelos do seu filho e as tentativas de convencimento dos vendedores de pet shop. Por mais que a criança prometa que vai cuidar, ela não pode ser totalmente responsável pelo animal. Por isso, a decisão de comprar ou adotar um animal de estimação deve ser discutida em família e a responsabilidade com a limpeza, comida e saúde do animal, compartilhada entre adultos e crianças.

E não se esqueça de que aquele filhote fofinho vai crescer e que ao comprar ou adotar um animal, você leva para casa um pacote que inclui gastos com alimentação e manutenção, tempo e disponibilidade para cuidar do bichinho.

Responsabilidade de todos: Decisão de comprar ou adotar um animal de estimação deve ser discutida em família

Responsabilidade de todos: Decisão de comprar ou adotar um animal de estimação deve ser discutida em família

 

Preciso de um lar

Essa é a Pipoca, mestiça com Fox Paulistinha, já vacinada, seis meses, porte médio e dócil. Quem se interessar em adotar pode entrar em contato com a coluna!

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Quer ver o seu bichinho de estimação aqui também? Basta enviar uma foto dele para o e-mail ([email protected]). Sugestões e dúvidas também são bem vindas. Mais informações pelo WhatsApp (24) 98816-1583.

 

GLAYCE CASSARO PEREIRA | [email protected]

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