Secretário insiste que Volta Redonda tomou a CSN e terras de Barra Mansa

by Diário do Vale

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O Secretário de Planejamento de Barra Mansa, Ronaldo Alves, insiste que a CSN, a Vila Santa Cecília e os bairros São Lucas e Ponte Alta pertenciam a Barra Mansa e foram “usurpados” por Volta Redonda quando da emancipação do então 8º Distrito, em 17 de julho de 1954.
Diz o secretário, em texto enviado à coluna:
– À época da emancipação mais confusa e contestável já ocorrida no estado, a localidade de Volta Redonda era reconhecida mais por força da Estação de Trem que fica, hoje, ali defronte a Rodoviária Francisco Torres. Ali embarcavam e desembarcavam pessoas, máquinas, equipamentos e materiais de pequeno porte.
E prossegue:
– Quem por ali chegava se sentia e se dizia em Volta Redonda e, em face das obras da CSN estarem ocorrendo ali defronte, ao lado da Vila Operária, também em construção, achavam que toda a Vila Operária da CSN ficava em Volta Redonda. Poucos ou ninguém se atentava para o fato de que os verdadeiros limites do 8º Distrito com o Distrito sede estavam ali no Córrego Brandão que não revelava qualquer vestígio de linhas limítrofes.
Esta “usurpação” indevida, segundo Ronaldo, causou prejuízo de R$ 7 bilhões a Barra Mansa nos últimos 60 anos.

Emancipadores manipuladores

Ronaldo Alves vai mais longe: sugere que os emancipadores manipularam o plebiscito induzindo os moradores da Vila Santa Cecília – que na opinião dele eram de Barra Mansa – a votar como se fossem de Volta Redonda:
– Isso (o suposto desconhecimento popular dos limites) também contribuiu e foi espertamente manipulado pelos emancipacionistas de Volta Redonda, para incluírem e registrarem os eleitores da Vila Operária nas sessões eleitorais do 8º Distrito ainda não emancipado e não do Distrito sede de Barra Mansa, onde seria legítimo em função dos limites territoriais legais, para votarem no plebiscito.
Segundo o secretário, “legalmente os eleitores residentes em toda a Vila Operária de Santa Cecília não poderiam ter votado naquele plebiscito, dando dessa forma ilegítima, maioria à aprovação da emancipação”.

Emancipação e CSN

Para Ronaldo Alves, este colunista foi injusto quando sugeriu que tudo indicava que, na verdade, foram os políticos de Barra Mansa que articularam a mudança dos limites (em favor daquela cidade) em função da construção da CSN, temendo a emancipação do distrito.
Ronaldo destaca que já havia sido editado, em 1938, o Decreto 641, com texto quase idêntico ao posterior Decreto-Lei 1.056 de 31 de dezembro de 1943.
Ou seja, colocando fora de Volta Redonda a área onde seria a CSN e os bairros Vila Santa Cecília, São Lucas e Ponte Alta.
– Ora, que emancipação? A CSN não existia em 1938 e nem operários e muito menos a Vila Operária de Santa Cecília!

Esquema na Câmara de BM

Nessa época a Câmara de Barra Mansa possuía 11 vereadores titulares que iam votar um requerimento que estabeleceria concordância ou não com o plebiscito de emancipação.
Segundo Ronaldo, estranhamente, ao se iniciar a sessão, foram apresentados três pedidos de licença por motivos de saúde por três vereadores titulares: Clodoaldo da Rocha Pimentel, Edgar Ferreira Bastos e Bernardo Bemfeito.
Em seus lugares foram assim convocados e assumiram três suplentes – todos do 8º distrito de Volta Redonda.
Com isso foram garantidos os votos a favor do plebiscito que emanciparia o distrito.
Ronaldo espeta:
– Até hoje ainda se fala, em algumas rodas políticas da cidade, nesse pedido de licença estranho e inoportuno, atribuindo–se ao emancipacionista Sávio Gama a responsabilidade pela ocorrência dos mesmos.

Análise da tese do secretário

Este colunista prefere começar as análises de baixo para cima.
Vamos ao caso da licença dos vereadores de Barra Mansa quando da votação do plebiscito para a emancipação.
O tema não é inédito: foi assunto desta coluna recentemente, em 19 de julho.
Sem citar os vereadores, mas sem rodeios, assim publicou a coluna:
“Sávio comprou alguns vereadores para que votassem a favor ou se ausentassem da sessão (três se ausentaram e assumiram três suplentes que eram do distrito de Volta Redonda). Um dos vereadores ficou pasmo quando viu um enorme maço de dinheiro na sua frente. Embolsou o “pixuleco”.
A íntegra do texto, com detalhes, está na coluna.

A escolha de Volta Redonda

Agora o tema mais contestado pelo secretário: quando ele diz que não havia a CSN como motivação para que se mudassem os limites em prejuízo de Volta Redonda.
De fato em dezembro de 1938 – ano do decreto sobre limites citado pelo secretário – a CSN, fundada em 9 de abril de 1941, ainda não existia.
Mas antes disso a empresa já vinha sendo delineada.
Em junho de 1938 (seis meses antes do citado decreto), Macedo Soares concluiu o projeto técnico da construção de uma grande siderúrgica integrada no país.
Macedo, quando criança, morou em Volta Redonda – em uma fazenda dos seus pais exatamente onde seria construída a usina.
Tanto Macedo quanto o presidente Getúlio Vargas conheciam vários políticos locais. Por exemplo, Getúlio era amigo próximo de Sávio Gama.
Não há porque duvidar das expectativas da construção da usina em Volta Redonda já naquela época, embora a escolha oficial ainda não houvesse se efetivado (o que ocorreria pouco mais de um ano depois).
Isto, claro, embora seja impossível saber com exatidão as razões de fatos distantes.
Agora, imaginar que os emancipadores de Volta Redonda “passaram a perna” em Barra Mansa e “usurparam” a CSN e vários bairros?
Esta é uma tese que não se sustenta nem nas pesquisas históricas e nem na legalidade, como vereamos a seguir.

A primeira divisa entre VR e BM

O primeiro morador de Barra Mansa – fora os índios nativos – foi Francisco Gonçalves de Carvalho. O vice-rei Antônio Álvares da Cunha deu a ele, em 1764, uma sesmaria na altura do Rio Barra Mansa. Ia até o Rio Bananal.  Fundou ali a Fazenda da Posse, na Barbará.
Um ano depois, em 1765, o mesmo vice-rei deu-lhe um vizinho: doou uma sesmaria a José Alberto Monteiro – o primeiro morador de Volta Redonda.
Este colunista tem cópia do documento original – autenticada pelo Arquivo Nacional – da confirmação desta sesmaria.
José Monteiro de Carvalho recebeu uma légua quadrada de terra a partir da divisa com o morador de Barra Mansa. Era a primeira divisa das futuras cidades.
Uma légua quadrada dá cerca de 6 km em cada lado. No caso do primeiro morador de Volta Redonda, a légua demarcatória percorria a margem do Rio Paraíba – chegando às proximidade da foz do Rio Brandão.
Ou seja, é exatamente onde ficam os bairros Ponte Alta, São Lucas, Vila Santa Cecília e a CSN.

Os dois vizinhos se uniram

Em pouco tempo, tanto Barra Mansa quanto Volta Redonda passaram a fazer parte do município de Resende.
Em 1812, Dom João VI decidiu que Barra Mansa continuaria em Resende, mas que as terras de Volta Redonda passariam a pertencer à Vila de São João do Príncipe – que englobava Rio Claro e São João Marcos, entre outros.
A divisa passou a ser o Rio Barra Mansa, na Barbará, onde estava a Fazenda da Posse.
Só 20 anos depois, em 1832, quando Barra Mansa se emancipou de Resende, os dois vizinhos se uniram: Volta Redonda passou para o recém-fundado município de Barra Mansa.
Em 1890, com a República, Volta Redonda virou distrito. Dois anos depois revogaram esta condição.
Em 1926, por iniciativa do deputado Homero Leite, de Barra Mansa, Volta Redonda finalmente se efetivou como 8º Distrito de Barra Mansa. Dentro do seu território, conforme consta do Decreto Estadual  2.019, de 23 de outubro de 1926, estavam (como sempre estiveram) a Ponte Alta, a Vila Santa Cecília e os  bairros São Lucas e a CSN.

Moradores não votaram enganados

Portanto, ao contrário do que diz o secretário Ronaldo Alves, não existe esta história de que os primeiros operários da CSN que moravam na Vila Santa Cecília “achavam” que moravam em Volta Redonda porque ali havia uma estação com o mesmo nome.
Não existia CSN nem a Vila Operária em 1926 e ali já era Volta Redonda.
Não só por costumes, mas também por lei.
Isso quase 30 anos antes da emancipação.
Na verdade, dentre toda a legislação existente, Volta Redonda ficou (e só no papel) apenas cerca de cinco anos sem os bairros citados na polêmica.
Isto em mais de 100 anos de história.
E mesmo nestes cinco anos, na prática tais leis nunca foram reconhecidas (nem conhecidas). Nem o Diário Oficial circulava na região.
Mesmo a prefeitura de Barra Mansa, neste período, reconhecia as terras como sendo do distrito de Volta Redonda.
E nos imóveis daqueles bairros negociados nos cartórios de Barra Mansa, constava que ficavam em Volta Redonda.
A própria compra da Fazenda Santa Cecília pela CSN, em 1º de setembro de 1941, registra em sua escritura: distrito de Volta Redonda.

Decreto citado já estava revogado

Citado pelo secretário nesta e na coluna anterior, o Decreto 1.056 de 31 de dezembro de 1943 – que colocava a CSN e os já citados bairros fora do 8º Distrito de Volta Redonda – não valia mais um tostão furado quando ocorreu a emancipação, em 17 de julho de 1954.
Em virtude da polêmica, este colunista pesquisou todo o processo judicial envolvendo a disputa pós-emancipação entre Barra Mansa e Volta Redonda.
Descobriu que o referido decreto mal durou dez meses. Foi devidamente revogado pelo Decreto-Lei 1.242, de 9 de outubro de 1944,  que repôs os limites do 8 º Distrito de Volta Redonda nos moldes de quando este foi fundado, com CSN e tudo mais.
E assim ficou até a emancipação e após ela.

Tese é antiga e perdeu na Justiça

Essa coisa de usar um decreto caduco para alegar direito às citadas terras de Volta Redonda não é nova.
É a mesma que foi levantada pelo prefeito e pela Câmara de Barra Mansa logo após a emancipação.
Entraram na Justiça com o argumento de que o decreto revogado continuava valendo porque o decreto que o revogou não poderia tê-lo feito. E contestando a Lei Estadual 2.435 que, após a emancipação, reafirmou os limites do novo município.
Foi um massacre.
Barra Mansa perdeu por unanimidade em todas as instâncias – até no Supremo Tribunal Federal.
Quanto ao plebiscito, a Justiça Eleitoral decidiu à época que ele foi legal e legítimo.

Provas demoliram a tese

O argumento da tese de que as terras eram tradicionalmente do distrito-sede virou pó quando os advogados de Volta Redonda anexaram ao processo provas contundente, tais como:
– Recibos de impostos da CSN, em 1954, meses antes da emancipação, em que a própria prefeitura de Barra Mansa fazia constar, na localização: 8º Distrito de Volta Redonda.
– Demonstração de que os impostos da CSN eram todos contabilizados, na prefeitura de Barra Mansa, como vindo do mesmo distrito.
– Certidões de transações com imóveis na área em que constava que estavam localizados no distrito de Volta Redonda.
– Na própria compra da área da Fazenda Santa Cecília onde seria construída a CSN, em 1941, constava como sendo do distrito de Volta Redonda.
– Certidão do IBGE declarando que o censo considerava os moradores daquela área como habitantes de Volta Redonda;
– O decreto estadual que desapropriou áreas para a CSN citando o local como Volta Redonda.
– Declaração da Coletoria Estadual e da Delegacia de Polícia do distrito de que sua área de atuação englobava os bairros reclamados.
Era um catatau de provas.

Na base do ‘vai que cola’?

Ao tentar puxar a brasa para a sardinha de casa, os políticos de Barra Mansa estavam fazendo o seu trabalho: defendendo os interesses do seu município.
Aliás, foi um belo trabalho do então reconhecido advogado constitucionalista Ivair Nogueira Itagiba, em sua petição inicial de 21 folhas de texto belo e culto.
Mas era do tipo… “Vai que cola?”.
O representante do Ministério Público da Fazenda, no seu parecer no processo, chega a brincar com a distância entre a cultura jurídica do advogado e a total falta de chance da tese ter sucesso.
Disse o procurador René de Souza Pestre:
– O emérito jurista subscritor da inicial, ex-juiz, publicista renomado, constitucionalista acatado, pressentiu a inanidade de seu esforço hercúleo na sustentação da tese eleita, impossibilitada de medrar, prosperar e frutificar.
Não colou.
Velas demais para um defunto muito ruim.
Consideradas as proporções, o secretário Ronaldo Alves parece seguir a trilha do advogado Itagiba, gastando sua reconhecida cultura e inteligência com uma tese que já transitou pelo mundo dos vivos, mas foi sepultada há 60 anos pelo Supremo Tribunal Federal.
Descansa em paz no cemitério do Direito e da História.
Não ressuscita nem como zumbi.
Já virou pó.

 

Registro de compra da Fazenda Santa Cecília e parte da Fazenda Retiro para a construção da CSN, em 1941: ambas no distrito de Volta Redonda

Registro de compra da Fazenda Santa Cecília e parte da Fazenda Retiro para a construção da CSN, em 1941: ambas no distrito de Volta Redonda

Decreto-Lei de Getúlio Vargas, que aprovou a construção da usina: em Volta Redonda

Decreto-Lei de Getúlio Vargas, que aprovou a construção da usina: em Volta Redonda

AURÉLIO PAIVA | [email protected]

 

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69 comments

wanderley 15 de setembro de 2015, 14:40h - 14:40

Depois de milhões de anos .Este político por mais que esteja certo vai querer desenterra difunto pó vai casar o que fazer na sua cidade
Se a sua estrela não brilha não tente apagar as
Do outros

xina 60 12 de setembro de 2015, 17:40h - 17:40

esse lixo nao consegue dar conta nem de barra mansa, quem dirá da csn e os bairros citados kkkkkkkk

Júlio 12 de setembro de 2015, 09:49h - 09:49

Secretário, por favor vá trabalhar deixe de polêmica isso aí é coisa do passado e não vai mudar nada a melhor coisa que VC tem que fazer ajudar a melhorar nossa Barra Mansa que está parada desde que esse governo assumiu a prefeitura todas.as.cidades inclusive Volta Redonda estão trabalhado menos nossa Barra Mansa.

ricardo 11 de setembro de 2015, 19:06h - 19:06

Gente o que é isso ? Não vamos espalhar o ódio, não deixem se contaminar por esses políticos corruptos que estão aí dando mau exemplo. Sou Volta Redondense e adoro B. Mansa e pra dizer a verdade adoro o comércio de lá, prefiro fazer compras lá do que em VR. Considero as pessoas de B. Mansa bem mais educadas e simpáticas que as de VR. Cometeram 1 erro no passado dividindo as duas cidades, na verdade deveriam ser 1 só cidade, VR é tão pequena que é menor que muitos bairros do RJ.

Moacyr Duarte 11 de setembro de 2015, 10:34h - 10:34

Como esse chororô de Barra Mansa é patético. Típico de uma cidade patética, insignificante, que vive do passado e não aceita que hoje em dia é tão relevante quanto uma enceradeira.

Marcus 11 de setembro de 2015, 14:58h - 14:58

Uma enceradeira serve para algo…

Otavio 12 de setembro de 2015, 12:11h - 12:11

Tentou emprego em Barra Mansa e não conseguiu né??!!!

Guilherme 10 de setembro de 2015, 19:11h - 19:11

Os intelectuais de Barra Mansa deveriam se preocupar de assuntos atuais, como a SBM que está quase encerrando suas atividades na cidade, deveriam ter lutado pela manutenção da Nestlé, Inal, Dupont ao invés de se interessar apenas pelo que deu certo pelas màos dos outros.

Barramansense 9 de setembro de 2015, 10:08h - 10:08

Sinceramente, lugar de empresas metalúrgicas e siderúrgicas tem que ser longe de centros e também fora do limite dos rios, que não é o caso da CSN e outras da região.
Um a pergunta interessante: a população reclama da CSN, mas chegou depois dela e foi construindo em volta.
Está tudo errado. CSN praticamente tomando conta do Rio Paraíba e o povo que foi viver em volta.
Melhor que tudo isso é ninguém reclamar de nada. É lamentável essa discussão entre 2 cidades que deveriam ser unidas para o progresso, principalmente os governantes.

Ferreira 9 de setembro de 2015, 11:11h - 11:11

É isso mesmo, parar de reclamar e resolver os problemas, por exemplo, considerar VR e BM como uma coisa só quando se fala em transporte, em mobilidade. Veja a divisa na Ponte Alta, coisa de 5º mundo e os cara preocupados com procedimentos de 1927!!!! Coisa que está assim ja há 60 anos!!????? Ora bolas, precisamos colocar esse secretário para trabalhar de verdade, dar soluções, fazer jus ao dindin e competência que o prefeito acha que ele tem….falta seriedade, em todos.

ricardo 9 de setembro de 2015, 23:02h - 23:02

Barramansense, se informe melhor antes de dar sua opinião. Foi a siderúrgica que construiu os bairros populares no seu entorno e mais tarde vendeu as casas para seus operários. Pesquise a história da construção da CSN.

Barramansense 10 de setembro de 2015, 22:45h - 22:45

Pois é Ricardo. Tenho mais informação e formação que possa imaginar e fui realista.
A CSN fez a Vila e depois foi vendendo, mas houve quem comprasse e se sujeitasse a viver perto da poluição.
Pior que isso é pensar que essas cidades podem ter imóveis valorizados como em capitais e quem pague por isso.
Não reclamo, vivo em Barra Mansa, circulo em VR e você deve viver em outro planeta.

ricardo 11 de setembro de 2015, 19:25h - 19:25

Barramansense … deixa eu te ajudar então a melhorar seu conhecimento. È que vocês que moram em BM só conhecem a Vila, mas na implantação da CSN em VR o projeto de construção dos bairros não ficou limitado só na Vila não, além da Vila, vieram os bairro 60, Conforto, Bela Vista, Rústico, Laranjal, S. Tereza, Jd. Paraíba e posteriormente os bairros C. de Pedra, Siderópolis, V. rica e Tiradentes. Veja : É 80% de toda cidade, e quem urbanizou todo esse espaço foi igual já dito, foi a própria empresa. Se for pela corrente do seu pensamento, se todos saírem daqui a cidade acaba.

jccarlos 8 de setembro de 2015, 19:42h - 19:42

Eu respeito muito o colunista como um jornalista sério,mas esse assunto já deu o que tinha de dar.Esse assunto só alimenta ofensas das duas partes com coisas que não vai levar a nada .

Carlos Carvalho 10 de setembro de 2015, 09:02h - 09:02

Eu achei o tema revelador. Não achei muito papo. As duas colunas trouxeram fatos bem interessantes.

Lucio 8 de setembro de 2015, 10:46h - 10:46

FALTA DE SERVIÇO , PRA ESSE POVO DE BARRA MANSA.

Ferreira 9 de setembro de 2015, 11:34h - 11:34

De novo ….?? Não vou mais perder meu tempo

CARLOS AUGUSTO DOS SANTOS 8 de setembro de 2015, 08:08h - 08:08

Já que o nobre secretário insiste neste diálogo anômalo e abindestado, sugiro que ele desmonte a CSN e leve para B. Mansa.
Leve a usina com todos seus gases voláteis tóxicos, poeira quimica, fungos e dezena de outros agentes nocivos altamente prejudiciais à saúde .
O povo de Volta Redonda vai adorar.
Mas se prepare senhor secretário, o povo de Barra Mansa vai te odiar.

Soares 8 de setembro de 2015, 00:15h - 00:15

O prefeito de barra mansa não está conseguindo fazer nada em sua própria cidade que está um lixo e quer cuidar da cidade dos outros, um conselho arruma primeiro sua casa depois pense em arrumar as dos outros, talvez se barra mansa estivesse em poder de volta redonda estaria melhor do que está.

Estranho 8 de setembro de 2015, 00:02h - 00:02

Esse decreto-lei 3.002 do Getulio Vargas foi impresso no Word da Microsoft.

leitor 7 de setembro de 2015, 21:00h - 21:00

Ainda bem que a CSN fica em Volta Redonda, que é uma cidade limitada pelo espaço! Se ficasse em Barra Mansa que tem muito espaço, a desgraça seria maior, teríamos uma favela de 1 milhão de habitantes no meio dessa região, tipo Nova Iguaçu ou São Gonçalo, ainda pior cheia de morros. Seria uma desgraça total. VR pelo menos é pequena e não incomoda.

Soares 8 de setembro de 2015, 00:21h - 00:21

É pequena ainda vem esse pessoal de barra mansa pra poder encher mais ainda agora sei por que o prefeito quer a vila santa Cecília vocês não saem de lá.

Júlio 12 de setembro de 2015, 09:42h - 09:42

Olha que ta falando de favela, O que mais TAM em Barra Mansa é favela, Vila Coringa, Vila Brígida, Vila Independência, Bom Pastor(Lazaredo) Piteiras, Getúlio Vargas Vila Principal, e muitas outras favelas.

paullindo 7 de setembro de 2015, 18:55h - 18:55

Esse cara nunca bateu bem das bolas. Gosta de aparecer e tá tentando. Quem o conhece sabe.

ricardo 7 de setembro de 2015, 18:17h - 18:17

Pode dar CSN pra B. Mansa, empresa problemática e do jeito que tá enrolada até o pescoço, pode levar de graça. Bom seria se pudesse levar ela pra bem longe de onde está.

Ferreira 9 de setembro de 2015, 09:00h - 09:00

Amigo, desculpe mas em que planeta você vive?

ricardo 9 de setembro de 2015, 23:06h - 23:06

no planeta real

Ferreira 10 de setembro de 2015, 10:22h - 10:22

Amigo,

Volta Redonda é o que é muito pelo que a CSN representa e dá para a cidade, Barra Mansa tem boa parte dos problema atuais por não ter uma empresa com o potencial da CSN por lá. Radicalizando, é mais fácil os descontentes se mudarem, é perto, vende aqui é compra coisa melhor lá, o mercado permite

ricardo 10 de setembro de 2015, 17:50h - 17:50

se os descontentes se mudarem daqui só fica vc pra apagar a luz …. e o cerco tá se fechando

Ferreira 11 de setembro de 2015, 14:51h - 14:51

Ricardo,

No universo de moradores do Sul Fluminense, os descontentes com Volta Redonda são uma imensa minoria, se não acredita, faça uma enquete…..com quem mora fora, pergunte para o pessoal de Barra Mansa, Barra do Pirai, Pirai e até alguns de Resende que fazem tudo por aqui.

ricardo 11 de setembro de 2015, 19:35h - 19:35

Essa é demais … fazer enquete com quem mora fora, kkkkk. É mesma coisa que você servir 1 café amargo pra 1 visita e perguntar como tá o café …. o que ela vai dizer ? Que o café tá ótimooo .

Ferreira 12 de setembro de 2015, 08:10h - 08:10

Amigo,
Você vive em outro planeta, acredite

Servidor BM 7 de setembro de 2015, 17:24h - 17:24

A cidade cheia de problemas atuais. Faltando gente para resolver as coisas realmente importantes.
Esse governo do Jonas Marins só tem sabonete. Ninguém assume responsabilidade.
Sempre procurando defeitos no passado. E a cidade empacada.
Por favor, eleitores de Barra Mansa. Tenham paciência nas próximas eleições. Escolham alguém que tem capacidade para selecionar seus secretários. Chega desse troca-troca de favores. Prefeito demagogo diz que vai cortar 20% do próprio salario. Mas tira o irmão do cargo de secretario de saúde, para ser secretario de administração. E ai cria o cargo de sub-secretario de administração, para o antigo secretario de administração.
Fica difícil contornar a crise assim.
No fim das contas quem perdem somos todos nós.

E sobre a matéria esta muito boa. Mas chega de colocar o nome do secretario. Nesse ponto agora ele só quer aparecer. Ser o polêmico.

Paulo Roberto 7 de setembro de 2015, 17:02h - 17:02

Cuidado, essa história de dizer que a PMVR gasta dinheiro do povo volta redondense em território alheio, no caso Santa Rita de Cássia, pode comprometer o prefeito de Volta Redonda. Vai que o Ministério Público resolve levantar o assunto e no fim fazer o Neto devolver esse dinheiro aos cofres públicos.

Daniel Alves 7 de setembro de 2015, 16:32h - 16:32

Sabia quem cuida de Santa Rita é Volta Redonda e quem recebe os impostos é Barra mansa , mais tudo é de Volta Redonda , e aonde vai para esse dinheiro senhor prefeito de Barra Mansa ?????? vai saber .

ricardaço 7 de setembro de 2015, 19:27h - 19:27

b m sempre sugou VR

EDIGAR SILVA 7 de setembro de 2015, 13:59h - 13:59

OK Secretário Ronaldo, em que isto muda o curso da História? O que a população se beneficia com isso? Quantos empregos serão criados? O Sr, não é o mesmo que já foi “governo” em Volta Redonda?Por que não levantou isso na época?
Desconfio que o Sr. está sem serviço. Alô prefeito, arruma serviço para o Sr. Ronaldo.

Fernando Paschoeto 7 de setembro de 2015, 12:19h - 12:19

Vendo como a prefeitura de Barra Mansa cuida de seus bairros periféricos, eu agradeço a Deus por alguns terem sido usurpados na época da emancipação.

ANTÔNIO CARLOS 7 de setembro de 2015, 11:24h - 11:24

Como professor de História, nascido e criado em Volta Redonda, assino embaixo. Parabéns Aurélio Paiva pela pesquisa e desenvoltura nos textos de suas colunas, tornando a leitura histórica aprazível a todos.

leitor 7 de setembro de 2015, 11:24h - 11:24

Mas a fazenda da posse fica entre o rio Barra Mansa e Brandão! O Rio Barra Mansa foi um limite entre Resende e SJ Marcos, nunca entre BM e VR, que ainda não existiam. O limite BM e VR pelo rio Brandão até a foz parece bastante coerente, já linha imaginária atrás das vilas é muito suspeito, e parece uma tentativa de excetuar a CSN.

Al Fatah 10 de setembro de 2015, 22:16h - 22:16

Vc é de Resende, não sabe de nada, inocente!…

PAGADOR DE IMPOSTO 7 de setembro de 2015, 10:05h - 10:05

RONALDO ALVES, QUE VERGONHA, PENSEI QUE VOCÊ IRIA RESOLVER ANTIGOS PROBLEMAS DE BARRA MANSA, MAS COMO NOSSO PREFEITO COMUNISTA FOI UMA DECEPÇÃO SÓ. SR AURÉLIO, SE QUERES CONTINUAR COM O MEU RESPEITO, NÃO DÊ VALOR A ESSES INCOMPETENTES.

Adriano 7 de setembro de 2015, 10:05h - 10:05

Srº Ronaldo, pq o srº na vai cuidar do 9 de abril ou amparo ou ainda do centro da sua cidade que e um lixo… vai tirar o trem do centro da sua cidade, ou pq vc não vai terminar aquele viaduto que mostra que vcs não tem capacidade de concluir uma obra… e incrível, a PMBM realmente paga esse cara ????

Fernando 7 de setembro de 2015, 09:38h - 09:38

Ronaldo Alves, você deveria ter iniciado essa polêmica quando “trabalhava” na PMVR. Por que não fez isso nessa época? Vai caçar serviço, cara!

paulo mauricio da silva 7 de setembro de 2015, 09:31h - 09:31

Na minha opinião esse arquiteto, tá querendo é aparecer na mídia, almejando algum coisa nas próximas eleições em Barra Mansa> Já que sendo morador ele morador de Volta Redonda não conseguiu nada aqui, agora vem ele de novo criando uma nova polemica. Vai fazer coisa mais útil na sua carreira como “engenheiro arquiteto”. Despeitado.

Charles 7 de setembro de 2015, 08:47h - 08:47

Matéria polêmica sim, mas igualmente besta.Vamos virar esta página e seguir em frente.
Não precisamos de mais motivos idiotas para acirrar os ânimos de moradores de BarraMansa, Volta Redonda e Resende, 03 cidades ótimas do Sul Fluminense que alguns de seus moradores ficam perdendo tempo em se agredirem (ainda bem que verbamente). Viva Volta Redonda! Viva Barra mansa! Viva Resende! Viva a força do Sul Fluminense!

Igor Pitombeira 7 de setembro de 2015, 07:40h - 07:40

Se for pra pensar bem…que bom que VR “tomou” então, pq do jeito que vem sendo liderada por Prefeito e atuais secretários, com certeza CSN ja estaria as merdas

Allysson 7 de setembro de 2015, 04:54h - 04:54

Barra Mansa não está conseguindo ao menos cuidar dos seus bairros direitos e ainda assim quer tomar bairro de Volta Redonda. Só pode estar de sacanagem.

francisco de paula emmerich 7 de setembro de 2015, 01:03h - 01:03

Começou o xororô novamente. Para acabar com a choradeira vamos anexar o maior bairro de Volta Redonda (Barra Mansa) e tudo fica resolvido.

francisco de paula emmerich 7 de setembro de 2015, 01:01h - 01:01

Bem, o mesmo acontecerá agora com os bairros que até então pertencem a Barra do Pirai (Califórnia, Fátima e outros) nesse caso, por uma distância imensa entre a sede da cidade e esses bairros. Inviáveis ao município cuidar, o que levou aos moradores a um plebiscito. No caso de Barra Mansa, na verdade já era hora do maior bairro de Volta Redonda (Barra Mansa) ser anexado, o que daria um maior desenvolvimento àquela localidade. Os bairros Nove de Abril e Metalúrgicos e outros, são abastecidos de água por Volta Redonda, energia elétrica e telefone idem…. o pessoal, fala sério não é mesmo? Vejam a situação do distrito de Amparo, esquecido pela prefeitura de Barra Mansa. E por ai vai.

Alexsander 7 de setembro de 2015, 00:10h - 00:10

E o pior de tudo é que este Ronaldo Alves é de Volta Redonda..pelo menos já foi meu vizinho e tentou ser vereador por aqui nos anos 80, mas nada conseguiu…agora está trairando a sua terra!!!

fred 6 de setembro de 2015, 23:02h - 23:02

Admiro a sua capacidade de um jornalista brilhante. Mas não acha perda de tempo com esses assuntos.
Deve haver matérias mais interessantes para fazer , não acha?

fred 6 de setembro de 2015, 23:00h - 23:00

Admiro a sua capacidade de um jornalista brilhante. Mas não acha perda de tempo com esses assuntos.
Deve haver matérias mais interessantes, não acha?

Indignado 6 de setembro de 2015, 21:20h - 21:20

Quanta bobagem, a CSN se instalou em Barra Mansa, nunca em Volta Redonda que nem existia. Me parece uma forma de querer criar uma estória em cima disso, E transforma uma irrelevância como o foco. A instalação foi no Município de Barra Mansa devido ao que ele era de grande importância e estratégica ao país. A divisão deu por interesses políticos como aconteceu em Porto Real, Itatiaia e outros nesse nosso país. O crescimento maior de Volta Redonda se deu ainda maior por interesses de viabilidade do que quanto maior o controle por parte do Governo maior tem quer ser, como em Ipatinga MG frente a Coronel Fabriciano MG e outras cidades do país.

NETTO. 10% 7 de setembro de 2015, 08:42h - 08:42

ESTORIA FOI FODA,

VOLTA PRA ESCOLA.

BURRO PRA KRLHO.

Cantinflas 7 de setembro de 2015, 09:15h - 09:15

kkkkkkkkkk és um sonhador.

Al Fatah 7 de setembro de 2015, 11:36h - 11:36

Esse Indignado é um pobre coitado que há anos vem postar sua inveja e rancor por VR ter superado BM em todos os sentidos, inclusive no educacional…

Ferreira 9 de setembro de 2015, 09:07h - 09:07

Não concordo com o missivista, parece que vive em outro planeta mas entendo que o termo estória foi bem empregado aqui, vejamos a definição :
Estória é toda história irreal, não verdadeira, fantasiosa.
O amigo 10% não foi feliz na colocação

Luis 6 de setembro de 2015, 20:44h - 20:44

Esse Tal de Ronaldo Alves, assim com o Prefeito de BM, deveria se ater mais a população da periferia, com saneamento básico, postos de saúde, segurança, trânsito, estradas, uma forma de melhorar a vida do povo de BM, e não contar histórias do passado que não interessa a ninguém, vocês não dão conta nem do que tem, ainda vão querer mais, assumiram a prefeitura com tantas promessas e nada mudou até agora, só mascarou a cidade onde todo mundo vê, até agora o viaduto da SaintGobain não funciona, o patio de manobras continua o mesmo vai virar outra rodovia do contorno, estamos na época de casas as bruxas, o povo ta ficando esperto, cuidado nas próximas eleições.

Cantinflas 6 de setembro de 2015, 20:43h - 20:43

Conclusão: o secretário Ronaldo Alves ficou este tempo todo sem trabalhar a remoer arquivos mortos e mesmo assim nada aprendeu. Foi preciso o jornalista Aurélio Paiva mais uma vez ensinar.

Maurelio J. Alves 6 de setembro de 2015, 19:10h - 19:10

Existe documentos das terras de Volta Redonda que foi doada para construir a CSN que o governo jamais poderia vende-las e sim doar, e as terras foram vendidas juntos com a CSN. Procura por estes documentos para que a CSN devolva as terras.

Al Fatah 7 de setembro de 2015, 11:41h - 11:41

Se o governo as divesse doado, teríamos dezenas de “favelinhas” tipo as do Jd. Amália, São Geraldo e Monte Castelo espalhadas pela cidade… Naquela época, o poder público barganhava votos e influência política incentivando “invasões” e ocupações irregulares. A Igreja Católica tbm tem sua parcela de culpa ao doar terrenos que a ela pertenciam para os mais necessidados, sem a preocupação de urbanizar previamente a área…

Tricolor 6 de setembro de 2015, 18:30h - 18:30

Ao senhor Aurélio de Paiva,gostaria de parabeniza-lo pela Aula de história regional,meu DEUS que coisa magnifica,não sabia que Volta Redonda tinha grandes historias desse porte,poderia realizar uma mostra contando mais da nossa história,que deve haver mais “causos” como este!!!!
Mais uma vez,

parabens!!!!!!!

Eliel 6 de setembro de 2015, 17:00h - 17:00

Muito show essa coluna,tenho aprendido muita coisa da historia da nossa cidade atraves destas materias gostaria de deixar uma sugestao de materia sobre a implantaçao da estaçoes ferroviarias ma nossa regiao

Al Fatah 6 de setembro de 2015, 15:14h - 15:14

Muito rica a explanação, e o que mais me chamou a atenção foi o trecho que dizia que, na época do Império, o território de VR confinava com o rio Barra Mansa, ou seja, bairros como Barbará, Vila Elmira, São Judas, além do restante da Periferia Leste, chegaram a pertencer a VR em algum momento. Dizem que a melhor arma é o contra-ataque, então o secretário deveria ficar com as barbas de molho… Aliás, não sei o que ele quer com essa discusão inócua, que não lhe trará nada de bom e ainda pode lhe render uma moção de repúdio da CVVR. Deveria tomar conta de Floriano, onde os moradores anseiam anexação com Porto Real…

Na vida tudo tem limites. 6 de setembro de 2015, 11:07h - 11:07

O Sr Ronaldo Alves acaba de ter uma aula de limites.
Aceita que dói menos, Ronaldo. Essa história pode ainda ficar pior para Barra Mansa, caso confrontem as divisas das fazendas que compunham o distrito de Volta Redonda. A fazenda São Lucas e Ponte Alta que faziam parte desse distrito tinham suas divisas na Barbará e no Paraíso, isso quer dizer que Barra Mansa perderia os territórios de toda a periferia leste. O melhor pra você é deixar como está.

Manoel 6 de setembro de 2015, 10:28h - 10:28

O que se ganha com essa polêmica toda ?
Apenas desgaste para Barra Mansa e Volta Redonda, nada mais.
Vamos para outro assunto, Aurelio.

Cantinflas 6 de setembro de 2015, 20:45h - 20:45

Desgaste só para a sempre desgastada Barra Mansa. Só.

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