Barra do Piraí recorre ao STF para garantir vacina contra Covid-19

by Diário do Vale

Prefeito aciona Justiça em busca de vacinas contra Covid-19 (crédito Divulgação)

Barra do Piraí – A prefeitura de Barra do Piraí entrou com ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para garantir vacinas previstas no plano municipal de imunização. Na ação, a Procuradoria Geral do Município afirma que o contrato assinado com o Butantã, solicitando que os prazos e cláusulas estipulados no documento, sejam cumpridos. A medida foi tomada por conta da decisão do Ministério da Saúde  que concentrou a produção da vacina dentro do programa nacional de imunização.

Barra do Piraí foi a primeira cidade do Sul Fluminense e a segunda do estado do Rio a assinar contrato com o Instituto Butantã, para garantir a compra de 40 mil doses da CoronaVac. O prefeito Mario Esteves acredita que, além da demora, Barra do Piraí receba apenas três mil vacinas, num primeiro momento, volume, segundo ele, muito abaixo do comprado anteriormente.

Isso pode ocorrer em função de um acordo assinado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, prevendo que o plano nacional de imunização só terá início, quando as doses chegarem a todas as capitais. O plano prevê oito milhões de unidades, produzidas pelo Butantã, que deverão ser repartidas entre todos os estados e municípios. Tal medida, na avaliação do prefeito, prejudicaria Barra do Piraí, que já havia se antecipado, inclusive, adquirindo 50 mil seringas e agulhas.

“Não acho justo que sejamos forçados a entrar, na marra, no plano nacional de imunização, principalmente porque isso significa não saber sequer quando começaríamos a vacinar em nossa cidade. Já temos um contrato assinado junto ao Butantã, com recursos empenhados, o que aconteceu antes da conversa do Ministério da Saúde, que, aliás, nem tinha interesse, a princípio, na CoronaVac. Ser prejudicados neste momento representaria continuar perdendo barrenses para a doença, e eu não vou ficar de braços cruzados”, argumenta o prefeito.

Assim como o estado de São Paulo, que planeja iniciar a vacinação em 25 de janeiro, o prefeito de Barra do Piraí, havia previsto começar o plano municipal, no máximo, nos primeiros dias de fevereiro. “O Ministério da Saúde poderia ter se antecipado, como fizemos aqui, mas a politização da vacina impediu que isso acontecesse. Agora, em cima da hora, querer tirar dos municípios e estados o direito e o dever de salvar vidas é algo inaceitável, até porque acompanhamos diariamente os desencontros do ministério em relação a dar informações claras sobre quando, exatamente, a vacinação vai começar. Esperamos que o ministros do STF tenham sensibilidade”, finalizou.

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2 comments

EDMUR FERREIRA DA SILVA 14 de janeiro de 2021, 10:43h - 10:43

Não acho que sejamos forçados a entrar…
Somos sim. O Brasi, a despeito de governadores e prefeitos se acharem no direito de editar qualquer besteira que lhes venha à cabeça, ainda é um estado federativo e querendo ou não, estão subordinados a um governo central.
É muita vontade de usar no povo o placebo do doria…

MARCELO MACEDO DIAS 14 de janeiro de 2021, 13:37h - 13:37

Os Estados e Municipio são independentes, não há vinculação qualquer a governo central. Deixa então que os municipio resolvam a vacinação com o Butantã, que se dane a união e esses bolsonaristas loucos.

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