Centro de radioterapia do Hospital Hinja atende cerca de 90 pacientes

by Diário do Vale
Precisão: Tecnologia utilizada na radioterapia no Hospital Hinja é a mesma realizada em grandes centros (Foto: Paulo Dimas)

Precisão: Tecnologia utilizada na radioterapia no Hospital Hinja é a mesma realizada em grandes centros (Foto: Paulo Dimas)

 

Volta Redonda – Há seis meses os pacientes que fazem tratamento de algum tipo de câncer já contam com a radioterapia em Volta Redonda. O Hospital Hinja, que já oferecia os tratamentos cirúrgicos e quimioterápicos, agora conta com mais essa novidade para pacientes de convênios, particulares e também do SUS. Atualmente cerca de 90 pacientes estão utilizando o tratamento em radioterapia na unidade.

De acordo com o médico radio-oncologista, Leonardo Osório, que trabalha no hospital desde a inauguração do serviço de radioterapia, o Hinja hoje é um hospital de ponta, sendo referência em oncologia (cirurgia oncológica, quimioterapia e radioterapia).

– O hospital oferece ainda ao paciente uma equipe multidisciplinar, com fisioterapia oncológica, nutrição, enfermagem oncológica e assistência social. O serviço de radioterapia é relativamente novo no Hinja, e é importante que os pacientes saibam que toda aparelhagem utilizada é uma referência no tratamento no estado do Rio de Janeiro. Em termos tecnológicos a gente se equipara a São Paulo, afirmou Leonardo que é formado pelo Inca (Instituto Nacional do Câncer) e tem experiência em radioterapia há dez anos.

Segundo Leonardo, o equipamento é de última geração, moderno, com tecnologia de ponta e alta precisão, possibilitando um equilíbrio, uma precisão entre tratar o paciente de forma correta e diminuir os efeitos colaterais. “Com isso temos maior segurança no que estamos fazendo”, acrescenta.

– Com o tratamento a gente consegue ter eficiência com baixos efeitos colaterais, tendo uma maior conformação do tempo de radiação – explicou o médico, salientando que o mesmo tratamento é oferecido a pacientes do SUS, convênios e particulares, sem distinção alguma.

Processo

No Hospital Hinja é possível o paciente fazer todo o tratamento oncológico, desde a consulta inicial, passando por exames até o tratamento de quimioterapia e radioterapia.

– Todo paciente antes de começar o tratamento tem todo o processo planejado. Nem todo paciente que faz a quimioterapia irá precisar passar pela radioterapia. Assim como alguns pacientes podem precisar apenas da radioterapia, depende do tratamento – falou Leonardo.

O equipamento de radioterapia que está em funcionamento há seis meses trabalha com imagens de tomografia computadorizada em 3D, o que permite que se protejam as áreas próximas ao local onde a radiação precisa incidir.

Segundo Leonardo Osório, a radioterapia pode ser feita em algumas situações. Sendo de forma radical, que é a radioterapia exclusiva com intenção curativa; a radioterapia concomitante a quimioterapia; a radioterapia pós-operatória, após a retirada do tumor, com intenção de prevenir o retorno da doença; e tem a radioterapia paliativa que serve para amenizar o sofrimento do paciente.

– São atendidos pacientes de todo o Sul Fluminense, Baía da Ilha Grande e Centro Sul do estado. Oferecemos para todos a melhor tecnologia – afirmou.

Facilidade

Para o físico médico em radioterapia, Marcelo Santanna, é importante frisar essa importância tecnológica para a população.

– Quem mora aqui na região não precisa mais se deslocar para o Rio ou São Paulo para fazer esse tratamento, já que é possível fazer todo o procedimento em Volta Redonda, com tecnologia similar a de grandes centros – disse.

Segundo ele, a radioterapia é feita diariamente e o tempo do paciente na máquina é rápido.

– O tratamento de um câncer debilita a pessoa física e psicologicamente, então, a pessoa agora fica mais tranquila em saber que tem todo o aparato aqui no Hospital Hinja, com tratamento humanizado, que é importantíssimo – afirmou Marcelo.

O médico explica que na radioterapia o paciente entra na máquina, com uma programação virtual feita anteriormente, focando radiação onde tem que focar, concentrando no alvo que é o tumor.

– É uma luz invisível que provoca ionização, alterações nas células. A radiação atua no tumor, provocando diariamente uma quebra no DNA do tumor. Os tipos mais comuns em fazer radio, estatisticamente, são o próstata e de mama, mas a radio é feita em vários tipos de tumores – disse.

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