Comércio de Barra Mansa ainda não sentiu o reflexo do Dia das Mães

by Diário do Vale

Comerciantes afirmam que vendas em 2021 estão piores que as do ano passado (Foto: Divulgação)

Barra Mansa – Considerada a segunda melhor data comemorativa para o comércio varejista de bens e serviços – depois do Natal – o Dia das Mães, em seu segundo ano de pandemia, ainda não aqueceu as vendas do setor em Barra Mansa, conforme afirmam alguns lojistas ouvidos nesta quarta-feira (05) pelo DIÁRIO DO VALE. Conforme destacam, a expectativa é a de que as vendas se fortaleçam nesta sexta-feira e no sábado, no entanto, o fluxo deverá se manter no mesmo patamar do ano anterior, quando a queda no número de negócios chegou a 40%, se comparada com anos anteriores.

Há 37 anos atuando no comércio da cidade, a empresária Nerilda Vieira de Souza disse que mesmo com o pouco movimento nesta semana que antecedeu o Dia das Mães ela optou em investir em novidades e, principalmente, em roupas femininas que possam ser opção de presentes.

– Eu viajei no começo da semana, trouxe novidades e espero que as coisas melhorem nos próximos dias – comentou Nerilda, ao ressaltar que diante do cenário econômico, conseguir manter as vendas de 2020 já será um bom negócio.

De acordo com ela, mesmo no ano  passado suas vendas  tendo sofrido uma queda de cerca de 40%, a liberação do auxílio emergencial por parte do Governo Federal acabou ajudando  a garantir um retorno de última hora.

– Neste ano não tem o auxílio como no ano passado e será  segundo Dia das Mães em meio à pandemia. Parece que as coisas estão ainda mais difíceis, estamos passando por uma situação que nunca tínhamos vivenciado no comércio, mas não podemos perder o otimismo. Nessa hora temos que fazer de tudo para mantermos nossos clientes e sobrevivermos – disse a empresária.

Gerente de uma loja de artigos de presentes, a comerciária Vanusa Vttal também ainda não sentiu o efeito do Dia das Mães nas vendas desta semana. De acordo com ela, um exemplo de que o movimento está muito fraco é que, além da loja vazia, os funcionários estão conseguindo trabalhar sem ter que se desdobrar. Ela também afirma que no ano passado a situação estava melhor do que agora.

– Já estamos no meio da semana e a loja está assim, vazia. Em outros anos, no Dia das Mães, os funcionários não conseguiam nem tirar hora de almoço. Em 2020 o movimento foi bem melhor porque tinha o auxílio e o número de desempregados era menor. Esse ano realmente a coisa piorou e a nossa esperança é a de que pelo menos na sexta e no sábado as vendas fiquem mais aquecidas – salientou Vanusa, que registrou queda de mais de 50% no volume no ano passado.

Torcendo por uma melhora

A comerciante Gisele Santos, que é sócia em uma loja de perfumes, relógios  e semi jóias também está na torcida para que o movimento no comércio se aqueça, nos próximos dias, por causa do Dia das Mães.

– Nossa expectativa é que realmente melhore porque se comparar com 2020, que já foi ruim, esse ano está bem pior – lamentou a comerciante, ao acrescentar que mesmo a loja oferecendo produtos direcionados para as mães, as vendas ainda não alavancaram.

Gerente de uma loja de calçados, o comerciário Adalberto Corrêa, optou em investir na decoração da loja, com apoio dos colaboradores, em treinamento voltado para as vendas desse período, e está confiante em um retorno positivo nos próximos dias.

– Está realmente ruim pra todo mundo, pro comércio no geral, mas temos que  fazer por onde as coisas melhorarem. Vamos torcer e trabalhar muito para aumentar o movimento nos próximos dias e nosso objetivo é ter um crescimento de, ao menos, 20% – afirmou.

A proprietária de uma loja de roupas, Hélia Gamem, está apostando na sexta-feira (07) e no sabão (08) para que as vendas fiquem perto do esperado para esse Dia das Mães.

– Não acho que esse ano está pior do que 2020, quando o comércio estava funcionando, às vésperas do Dia das Mães, em dois horários. Acho até que essa semana já deu pra observar uma melhora e acredito que deva melhorar nos próximos dias – finalizou a comerciante.

 

 

You may also like

diário do vale

Rua Simão da Cunha Gago, n° 145
Edifício Maximum – Salas 713 e 714
Aterrado – Volta Redonda – RJ

 (24) 3212-1812 – Atendimento

(24) 99926-5051 – Jornalismo

(24) 99234-8846 – Comercial

(24) 99234-8846 – Assinaturas
.

Image partner – depositphotos

Canal diário do vale

colunas

© 2024 – DIARIO DO VALE. Todos os direitos reservados à Empresa Jornalística Vale do Aço Ltda. –  Jornal fundado em 5 de outubro de 1992 | Site: desde 1996