Historiadores do MEP analisam pandemia atual, seus efeitos e consequências

by Diário do Vale

Professores do MEP analisam período histórico


Volta Redonda – 
O MEP (Movimento pela Ética na Política) promoveu mais uma rodada de análises da pandemia sobre o coronavírus e seus efeitos na sociedade local, desta vez levando em conta a opinião de historiadores com atuação no Sul Fluminense. Os profissionais, ligados à ‘Escola MEP’ e ao Pré Vestibular Cidadão, levaram em conta um efeito comparativo entre as guerras mundiais e a luta contra o vírus dentro da história da humanidade, contextualizando o momento atual.

Herlaine Carvalho associou guerras e pandemias diante do comportamento das pessoas. “Vale lembrar que guerra e epidemia por vezes andaram lado a lado. Na colonização da América, o contato com o europeu trouxe doenças que dizimaram a população nativa. A gripe espanhola espalhou-se em virtude do contato entre as tropas na Primeira Guerra Mundial”, disse ela, que continuou:

– Tanto na guerra quanto na pandemia, são os mais vulneráveis que ficam expostos à crueldade. O ponto crucial é justamente a desigualdade, pois ela afeta a maior parte das pessoas do planeta, sendo causa de tensões globalizada – destacou Herlaine.

Para a historiadora, as guerras e as pandemias acabam por expor ou potencializar mazelas já presentes no meio social. “A guerra e a pandemia expõem as mazelas da sociedade e a conclama as pessoas a repensarem o modo de vida, as relações com seus pares, com os outros seres vivos e com o meio ambiente. Seja no campo político, econômico ou filosófico, no âmbito individual e coletivo”, concluiu.

Na mesma linha, o professor Gilberto Neto reafirmou os aspectos da desigualdade nos processo epidêmicos do Brasil, lembrando o caráter autoritários do Estado. “Em 1904, a revolta da vacina foi fruto de remoções forçadas da população mais pobre do Centro do Rio de Janeiro, tendo seu estopim com a vacinação forçada da população sem nenhuma trabalho informativo. Em 1973, a Ditadura tentou encobrir até onde pode um surto de meningite. A Ditadura não tomou nenhuma medida científica séria desde o início e proibiu que a imprensa trata-se do tema, semelhante ao presidente atual, apoiador declarado do regime de exceção”, destacou Gilberto

Anderson Couto acentuou o aspecto de reação que virá no período pós-pandemia da Covid-19, associando outras tragédias. “Especialistas colocam que, na melhor das hipóteses e com o surgimento de uma vacina eficaz, estaremos voltando à ‘normalidade’ lá pelo final de 2021. A história nos ensina que em todos os grandes momentos em que houve uma ruptura no modo de vida e na visão de mundo das pessoas, nunca se retornou realmente ao modo de vida anterior. Após as duas grandes guerras mundiais, que foram tragédias que abalaram boa parte da população mundial, o modo de ver o mundo das gerações futuras foi outro”. disse o professor.

You may also like

5 comments

Sincero 7 de maio de 2020, 07:47h - 07:47

Vejo que algumas pessoas não têm dissernimento o suficiente para discutir uma pauta. Não foi colocado em nenhum momento de onde veio e o porquê do vírus, caso tenha sido fruto de uma encomenda ou da intenção proposta por movimentos conspiratórios, são apenas especulações de grupos politicos. Os professores de História não são videntes e nem gurus, e estudar no âmbito do achismo não é matéria de graduação e isso é um fato que aprende-se até em jogos de dominó nas praças, que aliás, é muito bom principalmente quando se bate com as duas pontas.
Mas vejo que os dados em que o leitor acusa os governos anteriores em relação ao ensino estão baseados em distorções que criam novas operações na matemática, a intolerância aos menos favorecidos, ontem foi dia nacional desta matéria de exatas, poderíamos fazer a menção desta nova operação, qual seria o sinal? Mas voltando ao assunto, quandocomentário professores se manifestam é dentro da razão o resto deixamos para is gurus que aconselham os políticos, não é mesmo?
O que mais me assombra no comentario do Guto é quando digita na linha ditatorial, “escolas sem partido”, me dá um frio na espinha, pois vejo mudarem Otávio Augusto por Jesus Cristo, e Jesus por um mero filho de carpinteiro que conspirava contra o reinado do imperador.
Mas é isso, parabéns aos professores e que Jesus continue sendo o herói, e não o imperador querendo se passar por tal.

Bovino Gadoso 6 de maio de 2020, 17:06h - 17:06

Sempre esse mesmo papo inútil de desigualdade. SEMPRE.
Mas o estado É o mecanismo concentrador de renda, oras.
Querem ajudar a acabar com a tal da DiSiGuaUdAdi? Soneguem impostos. Fortaleçam os mercados informais!
Ajudem a acelerar o processo de falência do estado. Vamos logo viver uma sociedade de leis privadas. Completamente voluntária e justa aos olhos do jusnaturalismo. Possibilitada pela criptografia e pela informação barata. Sem a necessidade de um milagre moral ou conscientização por parte da sociedade.

Busque seu “pré-ancapistão”…deixe de viver à mercê da honestidade de políticos.

guto 6 de maio de 2020, 11:32h - 11:32

Em todos os comentários faltou a palavra China, logo, vamos aos fatos:
Herlaine Carvalho falou da associação entre guerra e epidemia, logo podemos notar que a epidemia surgida na China foi escondida pela ditadura comunista, isso facilitou a dissiminação do vírus pelo mundo Ocidental, fortalecendo a China internacionalmente na sua guerra contra o Ocidente, especialmente as democracias ocidentais! A China conseguiu destruir a economia americana, que mais crescia no mundo!
O professor Gilberto Neto lembrou da ditadura brasileira e como ela tentou “encobrir até onde pode um surto de miningite”, mas o professor ‘esqueceu’ de dizer que a ditadura chinese escondeu o vírus sumindo com jornalistas, prendendo médicos que queriam denunciar a dissiminação do vírus!
Anderson Couto falou do vírus, enfatizando uma mudança global nas atitudes das sociedades, no entanto, não falou sobre a China e de sua responsabilidade no espalhamento criminoso do vírus! E não falou que tanto os EUA quanto a Europa não vão deixar barato para a China a sua culpa mundial!!!

Eu não sou contra cursinho pré-vestibular do MEP, pois depois de quinze anos de governos petistas a educação do Brasil caiu de nível e ficamos sempre nos últimos lugares nos testes internacionais de conhecimento! No entanto, o trabalho de reconstrução da educação no Brasil vai levar entre cinco e sete anos, pois agora poderemos adotar as idéias da “Escola sem partido!” e a educação não vai ficar mais influenciada pelos comunistas!
O que dizer do regime comunista da China, que até agora, ainda não pediu perdão para o mundo por sua culpa no espalhamento do vírus maldito?!!!
Como diria o jornalista Boris Casoy: “Isso é uma vergonha!”…
Obs.: o jornalista Boris Casoy diria e diz “Isso é uma vergonha!” aqui no Brasil, pois se ele estivesse na China já teria sido preso ou mesmo desaparecido misteriosamente da face da terra!

Honesto 6 de maio de 2020, 14:34h - 14:34

Não sabe nada então fica quieto guto, e para de vomitar asneira.
Parabens ao trabalho deles, que diferente de você, estudaram o assunto e se formaram para isso.

Don Corleone 6 de maio de 2020, 15:17h - 15:17

Alguém tem que tirar o teclado da mão deste sujeito no hospício, ninguém mais aguenta.

Comments are closed.

diário do vale

Rua Simão da Cunha Gago, n° 145
Edifício Maximum – Salas 713 e 714
Aterrado – Volta Redonda – RJ

 (24) 3212-1812 – Atendimento

(24) 99926-5051 – Jornalismo

(24) 99234-8846 – Comercial

(24) 99234-8846 – Assinaturas
.

Image partner – depositphotos

Canal diário do vale

colunas

© 2024 – DIARIO DO VALE. Todos os direitos reservados à Empresa Jornalística Vale do Aço Ltda. –  Jornal fundado em 5 de outubro de 1992 | Site: desde 1996