Morre aos 80 anos Ronaldo Gori, historiador e artista plástico

by Diário do Vale
ronaldo gori

Luto: Ronaldo Gori era historiador e artista plástico
(Foto: Reprodução)

Volta Redonda– O historiador e artista plástico Ronaldo João Gori morreu na tarde do último sábado no Hospital do Retiro – a causa da morte não foi divulgada. O corpo do historiador foi velado na Capela Mortuária Municipal e o enterro aconteceu ainda na tarde de sábado no Cemitério do Retiro. Ronaldo era casado e deixa uma filha. Gori trabalhou na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), onde ocupava a função de chefe de departamento. Ele também era historiador e tinha um acervo sobre Volta Redonda. O prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto, pontuou que Gori foi importantíssimo para a construção da cidade e deixará muita saudade.

Em julho do ano passado, o jornalista Aurélio Paiva publicou em sua coluna “Bastidores e Notas”, do DIÁRIO DO VALE, que a maçonaria teria deixado símbolos por Volta Redonda. Na ocasião ele entrevistou Ronaldo Gori, que disse que ainda muito jovem teria conversado com um engenheiro norte-americano, maçom, que trabalhou na construção da CSN, e este lhe revelou que a cidade estava sendo construída com símbolos maçônicos.

Ronaldo Gori como artista plástico retratou Volta Redonda com diversos quadros. Gori foi homenageado por outros artistas plásticos com exposições e homenagens solenes na Câmara Municipal, entre eles Dilma Carvalho, que além de colega de profissão era amiga pessoal da família Gori. A artista plástica destacou que Volta Redonda perdeu um arquivo cultural devido ao grande conhecimento que Ronaldo possuía sobre a cidade.

– Gori era um arquivo cultural de Volta Redonda, ele veio para a cidade com três anos de idade, tem manuscritos sobre o município e pinturas com os locais da cidade e suas respectivas histórias. Eu pessoalmente perdi um amigo insubstituível, nossa amizade de longa data foi interrompida, mas a saudade, o carinho vão permanecer para a vida toda. Ele merece ser lembrado com muito respeito – falou.
Outro amigo de Gori é o médico Luiz Gonzaga Lula de Oliveira que também lamentou a perda do historiador.

– Gori era uma figura querida, um grande historiador da nossa cidade, sabia tudo sobre Volta Redonda, iniciou sua vida aqui, estudou na Escola Técnica Pandiá Calógeras (ETPC), trabalhou na CSN e foi muito amigo de meu pai, o psicólogo Pedro de Oliveira Lima. Gori vai fazer muita falta em todos os sentidos, é uma perda irreparável – comentou.

Morre em Resende, Maria Cacilda Cury

Maria Cacilda Vieira Cury morreu no sábado, em Resende, devido a um câncer. O corpo foi velado no Cemitério Portal da Saudade, em Volta Redonda, onde foi sepultado na manhã de ontem. Maria Cacilda era irmã de Márcia Cury, diretora do Hospital do Retiro e do dentista Sérgio Cury.

 

 

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5 comments

KLEIN 8 de agosto de 2016, 08:50h - 08:50

Um dos fundadores do PRO-MEMÓRIA de Volta Redonda juntamente com Dauro Aragão (entre outros), Ronaldo GORI é (era!) memória viva da Cidade do Aço… Espero que a Família ainda consiga publicar seu livro sobre a Vila Santa Cecília, mesmo que postumamente… Ao meu amado Padrinho de formatura minha Saudade…

EL CID 7 de agosto de 2016, 18:35h - 18:35

Mais um da velha guarda da CSN que se vai. Gori foi uma pessoa exigente como Chefe na CSN, porém era muito justo. Como historiador e artista plástico, deixa um grande legado para a nossa cidade.

Perca de uma gramática 7 de agosto de 2016, 19:31h - 19:31

Legado?

Qual?

Perca de uma gramática 7 de agosto de 2016, 17:25h - 17:25

Pelo visto sua tese foi um fracasso.

Quem escreve PERCA….em vez de PERDA……..deve ter sido reprovado.

Esse

Maycon Rodrigues 7 de agosto de 2016, 15:01h - 15:01

Um grande ser humano, que amava Volta Redonda. Devo minha primeira tese acadêmica a ele, que sempre abriu as portas de sua residência para compartilhar o conhecimento. Com certeza é a perca de um grande amigo. Os incentivos no que se diz respeito a aviação civil, que conhecia muito bem. Vai com Deus Gori, obrigado pelos ensinamentos. Pode ter certeza que foi um privilégio poder contar com o seu apoio didático e profissional.

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