Volta Redonda– O historiador e artista plástico Ronaldo João Gori morreu na tarde do último sábado no Hospital do Retiro – a causa da morte não foi divulgada. O corpo do historiador foi velado na Capela Mortuária Municipal e o enterro aconteceu ainda na tarde de sábado no Cemitério do Retiro. Ronaldo era casado e deixa uma filha. Gori trabalhou na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), onde ocupava a função de chefe de departamento. Ele também era historiador e tinha um acervo sobre Volta Redonda. O prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto, pontuou que Gori foi importantíssimo para a construção da cidade e deixará muita saudade.
Em julho do ano passado, o jornalista Aurélio Paiva publicou em sua coluna “Bastidores e Notas”, do DIÁRIO DO VALE, que a maçonaria teria deixado símbolos por Volta Redonda. Na ocasião ele entrevistou Ronaldo Gori, que disse que ainda muito jovem teria conversado com um engenheiro norte-americano, maçom, que trabalhou na construção da CSN, e este lhe revelou que a cidade estava sendo construída com símbolos maçônicos.
Ronaldo Gori como artista plástico retratou Volta Redonda com diversos quadros. Gori foi homenageado por outros artistas plásticos com exposições e homenagens solenes na Câmara Municipal, entre eles Dilma Carvalho, que além de colega de profissão era amiga pessoal da família Gori. A artista plástica destacou que Volta Redonda perdeu um arquivo cultural devido ao grande conhecimento que Ronaldo possuía sobre a cidade.
– Gori era um arquivo cultural de Volta Redonda, ele veio para a cidade com três anos de idade, tem manuscritos sobre o município e pinturas com os locais da cidade e suas respectivas histórias. Eu pessoalmente perdi um amigo insubstituível, nossa amizade de longa data foi interrompida, mas a saudade, o carinho vão permanecer para a vida toda. Ele merece ser lembrado com muito respeito – falou.
Outro amigo de Gori é o médico Luiz Gonzaga Lula de Oliveira que também lamentou a perda do historiador.
– Gori era uma figura querida, um grande historiador da nossa cidade, sabia tudo sobre Volta Redonda, iniciou sua vida aqui, estudou na Escola Técnica Pandiá Calógeras (ETPC), trabalhou na CSN e foi muito amigo de meu pai, o psicólogo Pedro de Oliveira Lima. Gori vai fazer muita falta em todos os sentidos, é uma perda irreparável – comentou.
Morre em Resende, Maria Cacilda Cury
Maria Cacilda Vieira Cury morreu no sábado, em Resende, devido a um câncer. O corpo foi velado no Cemitério Portal da Saudade, em Volta Redonda, onde foi sepultado na manhã de ontem. Maria Cacilda era irmã de Márcia Cury, diretora do Hospital do Retiro e do dentista Sérgio Cury.
5 comments
Um dos fundadores do PRO-MEMÓRIA de Volta Redonda juntamente com Dauro Aragão (entre outros), Ronaldo GORI é (era!) memória viva da Cidade do Aço… Espero que a Família ainda consiga publicar seu livro sobre a Vila Santa Cecília, mesmo que postumamente… Ao meu amado Padrinho de formatura minha Saudade…
Mais um da velha guarda da CSN que se vai. Gori foi uma pessoa exigente como Chefe na CSN, porém era muito justo. Como historiador e artista plástico, deixa um grande legado para a nossa cidade.
Legado?
Qual?
Pelo visto sua tese foi um fracasso.
Quem escreve PERCA….em vez de PERDA……..deve ter sido reprovado.
Esse
Um grande ser humano, que amava Volta Redonda. Devo minha primeira tese acadêmica a ele, que sempre abriu as portas de sua residência para compartilhar o conhecimento. Com certeza é a perca de um grande amigo. Os incentivos no que se diz respeito a aviação civil, que conhecia muito bem. Vai com Deus Gori, obrigado pelos ensinamentos. Pode ter certeza que foi um privilégio poder contar com o seu apoio didático e profissional.
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