Rio-Vassouras – A Coordenadoria de Inteligência (CI) da Polícia Militar realizou a operação “Corte Seguro”, em conjunto com a Corregedoria e 23 batalhões da corporação na última quarta-feira (7), e cumpriu 48 dos 72 mandados de prisão e oito de busca e apreensão no estado do Rio de Janeiro. A ação tinha o objetivo de prender uma quadrilha que atuava aplicando golpes de seguro de carros e contou com o apoio dos Promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Durante a investida, 48 pessoas foram presas, entre elas três policiais. Eles serão encaminhados para unidade prisional em Niterói. A operação foi realizada ainda nos estados de Santa Catarina, onde 53 pessoas foram presas, três no Paraná e uma em São Paulo.
A Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro abriu um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) e PMs presos serão indiciados por transgressão grave.
A quadrilha atuava em vários bairros do Rio, entre eles: Santa Cruz, Olaria, Méier, Barra da Tijuca, Niterói, Ipanema e na cidade de Vassouras, no Sul Fluminense. Os carros eram desmontados em Santa Catarina.
Segundo o Ministério Público, ao todo, foram empregadas 84 viaturas e 264 agentes de inteligência. De acordo com a investigação conduzida pelo Gaeco de Santa Catarina, o braço fluminense da fraude é composto por quatro aliciadores, dentre os quais estão Elson da Silva e Souza e Rafael Soares Fontes, presos quarta-feira. Eles contatavam proprietários de veículos segurados no Rio e adquiriam os carros, que eram transportados para Santa Catarina.
Naquele esta do, os veículos eram repassados para receptadores, representantes de estabelecimentos comerciais, que desmontavam os veículos. As peças eram clandestinamente inseridas no mercado. Após a chegada dos veículos em Santa Catarina, seus proprietários, objetivando o recebimento do seguro, faziam falsas comunicações de roubo, confeccionando boletins de ocorrência fraudados. Foram identificados 68 veículos utilizados na fraude.
Segundo o Gaeco, o grupo é formado por aliciadores, proprietários de veículos e seus representantes, transportadores, empresários e auxiliares do segmento de autopeças, num esquema que envolveu a prática de diversos ilícitos como integração de organização criminosa, falsa comunicação de crime, furto, roubo, estelionato, receptação qualificada e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.
3 Comentários
Você nao e Maníac. E Idiot.
Publiquem os nomes e fotos dos envolvidos, especialmente dos valorosos policiais- bandidos.
O brasileiro não quer mais trabalho… Só ser “esperto”.
Comments are closed.