Prefeitura de Resende alerta sobre a raiva humana

by Diário do Vale

Resende – A Secretaria Municipal de Saúde de Resende está alertando a população sobre os cuidados preventivos contra a raiva humana, uma doença infecciosa, que pode levar à morte, como aconteceu com um adolescente de 13 anos, em Angra dos Reis; foi a primeira vítima fatal confirmada por raiva humana desde 2006 no Estado do Rio. A necessidade de levar informações sobre essa doença é reforçada também pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.

Raiva

A raiva é uma doença transmissível e que atinge todos os mamíferos como cães, gatos, bois, cavalos, macacos, morcegos e também o homem. Neste último caso, a transmissão acontece quando a saliva do animal infectado entra em contato com a pele lesionada ou mucosa, por meio de mordida, arranhão ou lambedura do animal.

Por isso a prefeitura reforça que medidas devem ser tomadas, como evitar de tocar em animais estranhos, feridos e doentes; assim como não perturbar animais quando estiverem comendo, bebendo ou dormir; evitar separar os animais que estejam brigando ou mantendo relações sexuais e o aproximar-se ou tocar em fêmeas com cria.

Em Resende, a vacina em humanos é aplicada no caso de envolvimento em um incidente com um animal. Neste caso, o polo de vacinação é o Posto de Saúde Resende ,ou Posto do Estado, que fica no Centro Histórico. Já o soro antirrábico, utilizado em casos de exposição grave, como mordedura ou lambedura, ao vírus da raiva, é aplicado no HME (Hospital Municipal de Emergência), no bairro Jardim Jalisco.

O secretário municipal de Saúde, Alexandre Vieira, diz que o município está preparado para este tipo de doença, pois possui a vacina e o soro contra a raiva humana.

– É importante também alertar os pais para não permitirem que crianças manuseiem animais mortos e fiquem distantes, principalmente, dos animais silvestres, como morcego, saguis e quatis. Caso encontrem algum morcego vivo ou morto em situação anormal, por exemplo, caído no chão, pendurado em janelas, cortinas etc. Não toque no animal e ligue imediatamente para o (CCZ) Centro de Controle de Zoonoses – destacou o secretário.

O telefone do CCZ é o (24) 3381-9802.

O que fazer

– No caso de um acidente, o indivíduo deve lavar imediatamente o ferimento com água e sabão e procurar um posto de saúde;

– No caso de agressão por cão ou gato, não se deve matar o animal e sim deixá-lo em observação durante 10 dias, para que possa ser identificado qualquer sinal indicativo da raiva. O animal deverá receber água e alimentação normalmente, em um local seguro, para que não fuja ou ataque outras pessoas ou animais;

– Já no caso de o animal adoecer, morrer, desaparecer ou mudar de comportamento, o indicado é comunicar o fato imediatamente ao Serviço de Saúde. Quando um animal apresentar um comportamento diferente, mesmo que ele não tenha agredido ninguém, é necessário informar o fato ao Serviço de Saúde (no caso, o CCZ).

Município possui polos de vacina e soro antirrábico
(foto: Divulgação PMR)

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