Um real conto de fadas em Pinheiral

by Diário do Vale

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Era uma vez uma linda menina rica, de 17 anos, “de uma cútis muito branca”, que morava em Pinheiral. Parte da família mais rica do país, levava vida de princesa. Em um baile na majestosa fazenda do seu tio, conheceu seu príncipe encantado: um nobre vindo da Rússia. Dançaram a noite toda, se apaixonaram, se casaram, e foram morar em um palácio no Rio de Janeiro. Recebiam nobres do mundo inteiro e, nas folgas, descansavam em uma paradisíaca fazenda que mantinham em Pinheiral.
Até que…
Era uma vez uma jovem e linda escrava negra. Que da mãe nem sabia o sobrenome. Também conheceu seu príncipe encantado. Se apaixonaram. O príncipe era também seu dono e senhor. Porém, não a tratava como escrava, mas como o verdadeiro amor da sua vida. O problema: era o mesmo nobre vindo da Rússia do conto de fadas anterior.
Este triângulo amoroso, ocorrido no Século XIX, no final do Império, abalou o Sul Fluminense e a Capital.
A moça do primeiro conto chamava-se Ana Clara Breves de Moraes Costa – ou simplesmente Nicota. Era da família dos Breves, os reis do café, que eram os homens mais ricos da época.
O citado nobre é o conde russo Maurício Haritoff – que vinha da França para uma visita ao Brasil
A escrava se chamava Regina Angelorum de Souza – que deu o azar de nascer quatro anos antes da Lei do Ventre Livre.
Haritoff e Nicota, que contraíram matrimônio em 1867, formavam um dos casais mais conhecidos da capital do Império – o Rio de Janeiro. Eram considerados o casal perfeito pela sociedade carioca.
Mas o coração do nobre russo pendeu para uma paixão também pela escrava Regina.
Esta história real de deslumbre e paixões vai virar romance em um livro que vai ser lançado no próximo dia 25 de dezembro: “Beije-me Onde o Sol Não Alcança” (Editora Planeta), é o título do livro da historiadora e escritora Mary Del Priori.
Este colunista não teve acesso ao livro, mas já pesquisava a história deste conto de fadas real que começou e terminou no Sul Fluminense: em Pinheiral.
Uma história que desafia qualquer ficção.
E que vamos contar aqui.

Era uma vez…

O conde russo Maurício Haritoff era um “bon vivant”. Vinha de uma família russa rica e aristocrática, mas já meio decadente. Vivia nas festas da corte de Napoleão III, em Paris, alternando suas duas paixões: mulheres e cavalos. Citado à época como um dos homens mais elegantes da França, era o que hoje se chamaria de “playboy”.
Sua vida mudou quando o diplomata que representava o Brasil na França,  Luiz de Lima e Silva, seu cunhado, casado com Vera Haritoff, o convidou para conhecer as fazendas do Sul Fluminense (o diplomata era dono da Fazenda Jurea, em Barra do Piraí).
Na Fazenda do Pinheiro, em Pinheiral, José de Souza Breves (um dos homens mais ricos do país) promoveu um dos seus tradicionais bailes e Haritoff foi convidado. Naquela noite conheceu a sobrinha do anfitrião, a jovem Nicota: bela, instruída, falava francês fluentemente e era muito, muito rica.
Foi uma paixão fulminante. Pouco tempo depois, casaram-se na Fazenda Bela Aliança, também em Pinheiral, que mais tarde seria a casa de campo e uma produtiva fazenda do casal.
Mas como moradia principal, compraram uma mansão em Laranjeiras, no Rio de Janeiro.
E ali fariam parte da história do país.

O palácio da princesa

Esta coluna poderia buscar aqui resumir as várias referências à mansão do casal Haritoff em Laranjeiras, no Rio de Janeiro, feita por diferentes autores, na tentativa de descrevê-la.
Mas ninguém mais imparcial para elogiar algo brasileiro do que um argentino. Quando um argentino fala bem de algo do Brasil, a prova é inconteste.
O ministro argentino Vicente Quesada esteve no Rio de Janeiro em setembro de 1883. Foi recebido pelo imperador Pedro II e também participou de uma festa na casa do casal Haritoff: “Um verdadeiro palácio”, resumiu.
A partir de agora, nos três próximos parágrafos, o texto é uma reprodução do narrado por Quesada em suas memórias:
“Naquela época residia em uma belíssima casa, na grande avenida das Laranjeiras, o russo Haritoff, casado com uma riquíssima brasileira, e davam bailes, comidas e festas para os que estavam em sua grande casa, ricamente decorada com objetos de valor e de bom gosto: pinturas, telas e porcelanas brilhavam à luz de uma iluminação distribuída com arte e excelente bom gosto”.
“A mansão era cercada de bosques e jardins, com aquele clima onde o perfume das flores de brilhantíssimas cores e a frondosidade das grandes árvores, servem para livrar-se do sol escaldante e embriagar-se com a sensualidade dos perfumes enlouquecedores”.
“O edifício era realmente um verdadeiro palácio. Por seus grandes salões nos quais se destacavam as flores e os objetos de artes. Entre os quadros, grandes jarrões de malaquita;  adornos da gôndola da Imperatriz Maria Luísa, quando se dirigiu à França, de veludo carmesim com ornatos dourados; e a coroa imperial de Napoleão bordada a ouro em alto-relevo. Em uma das paredes do extenso salão que servia como ‘fumoir’, estava um belíssimo quadro: o retrato de tamanho natural da senhora Haritoff com um cachorro branco deitado a seus pés, obra do pintor Richter”.
Um detalhe: o quadro de Nicota em tamanho natural – do pintor alemão Gustav Richter – é atualmente uma das mais destacadas obras em exposição no Museu de Belas Artes, no Rio de Janeiro.

Que comece o baile

Ninguém, naquela época do império, dava festas mais concorridas e deslumbrantes que o casal Haritoff. Só o Barão de Cotegipe chegava perto.
Era um requinte absoluto, que reunia novos ricos e antigos nobres, incluindo convidados como a Princesa Isabel e seu marido, o Conde d’Eu.  Além, claro, dos Breves da família de Nicota – os mais endinheiros brasileiros à época.
Orquestras animavam os bailes, a comida era farta e muitas vezes os serviçais se vestiam caracterizados como russos.
Sem falar no esplendor da própria anfitriã, Nicota, com sua educação esmerada, sua cultura geral e linguística e a riqueza das roupas que lhe moldavam a natural elegância.
Houve uma festa em que esteve presente um mandarim chinês conhecido no mundo ocidental como Tong King Sing – que queria mandar empregados chineses (coolies) para substituir o trabalho escravo dos negros. O mandarim – descobriu-se depois – era um dos maiores traficantes de ópio e de escravos chineses do mundo.
Mas isto não vem ao caso. Interessante é a narrativa de um cronista do “Jornal do Commercio” sobre as roupas de Nicota.
Disse o jornal:
– Madame Haritoff, aparecia úbiqua, deslizante, gentil, trazendo um vestido de seda cor de palha, guarnecido de gaze de Chambéry e rendas bordadas de prata, ao pescoço uma tira de veludo grenat, para destaque de pérolas e brilhantes.
A princesa brilhava.

A festa da outra princesa

A princesa Isabel e seu marido, conde D’Eu, moravam no Paço Isabel, em Laranjeiras (que hoje abriga a sede do governo do Estado). Era um belo palácio, mas não no nível da mansão dos Haritoff.
Isabel também não aceitava o fato do seu pai, Dom Pedro II, ser recatado e avesso a grandes festas. O imperador não só não ia às festas, como não as promovia.
Para Isabel, por tradição quem devia ditar a vida social da corte eram o monarca e sua família. A princesa até fazia festas em Petrópolis e no Paço Isabel, mas não tinham o mesmo nível das promovidas pelos Cotegipe e, em especial, pelo simpático casal Haritoff.
A resposta de Isabel veio à altura do seu poder: junto com marido, preparou uma festa que iria suplantar qualquer outra já feita por Madame Haritoff ou pelos Cotegipe.
Foi na comemoração das bodas de prata do seu casamento. Mais de 3 mil convidados. A festa foi em uma ilha, enfeitada com balões venezianos, lanternas chinesas, vasos franceses e flores brasileiras.
Os convidados iam de barco e eram recepcionados por jovens fantasiadas de fadas e sereias. Bebidas caríssimas. Quase uma tonelada só de camarões. Faisões. Tudo. Nunca se havia visto no Brasil tanto luxo.
Deu tudo errado.
Conhecido como o Baile da Ilha Fiscal, a festa revoltou a população brasileira e virou pretexto para derrubar o pacato Dom Pedro II – que foi ao baile, ficou sentado o tempo todo, não dançou e, antes de 1 hora da manhã, foi embora sem jantar.
Seis dias depois do baile foi proclamada a República, que enviou ao exílio o imperador, a princesa e seu marido.
Foi o primeiro e último grande baile da princesa Isabel.

Ana Clara Haritoff: Quadro de Gustav Richter é atualmente um dos destaques no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro(Reprodução)

Ana Clara Haritoff: Quadro de Gustav Richter é atualmente um dos destaques no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro
(Reprodução)

Luta contra a escravidão

Voltando a antes da República e à outra princesa (a do nosso conto de fadas real), tanto Nicota quando seu marido eram contra a escravidão, embora vivessem dela.
Com as constantes viagens do marido à Rússia, Nicota passou a cuidar mais da fazenda Bela Aliança, em Pinheiral, que mantinha a riqueza da família.
Nesta fazenda – ainda hoje muito bem preservada em Pinheiral – o casal recebeu visitas de nobres famosos, como o Grão-Duque Alexandre da Rússia.
Também ali promoveu grandes festas. Inclusive a festa de libertação dos escravos, em abril de 1888 (um mês antes da Lei Áurea) em que um dos convidados foi ninguém menos que o abolicionista Joaquim Nabuco.

A princesa se entristece

Uma das escravas libertas naquele dia era, porém, especial. Regina Angelorum de Souza, uma linda jovem negra, amante do conde Haritoff. Nicota sabia de tudo. O casal havia brigado inúmeras vezes por causa da traição – mas ela sempre perdoava o marido.
Nicota adoeceu. Definhou. Diziam que era mágoa do caso do marido. Mas provavelmente era doença mesmo.
Ana Clara Haritoff morreu em 1894, aos 44 anos.
O marido chegou a pensar em suicídio.
Nicota e Maurício não tiveram filhos.
E não foram felizes para sempre.

O nobre e a ex-escrava

Onde acaba o sonho de Ana Clara, começa o de Regina.
Passados os momentos de luto, o conde Haritoff passou a viver com a ex-escrava, que havia sido sua amante enquanto ele era casado.
Enfrentaram o óbvio preconceito racial à época, mas permaneceram juntos.
Tiveram dois filhos: Boris e Alexis.
Casaram-se em 14 de março de 1906, na mesma Fazenda Bela Aliança, ele com 62 anos e ela com 39.
Tiveram mais um filho: Iwann.
Mas as coisas na fazenda não andavam bem: o fim da escravidão marcou a falência dos barões do café.
Haritoff faliu. Perdeu tudo.
O pesquisador Aloysio Clemente Breves conta que Haritoff foi para o Rio de Janeiro com Regina. Conseguiu um emprego de tradutor no Ministério da Agricultura (falava seis idiomas) e morreu em uma casa modesta na Rua General Severiano, em Botafogo, em 1917.
Haritoff nasceu nobre, viveu rico e morreu pobre.
Regina nasceu escrava e acabou pobre, mas morreu livre e amada.
Pode não ser o final feliz dos tradicionais contos de fadas, mas seguramente foi um final feliz para quem passou os melhores momentos da vida presa nos grilhões da escravidão e no sonho do amor entre uma escrava e um nobre, que parecia impossível.
Pinheiral é maior que Shakespeare.

AURÉLIO PAIVA | [email protected]

 

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31 comments

Rosangela Albertassi 19 de setembro de 2015, 06:40h - 06:40

Bom dia! Belíssimo texto, rico em detalhes, parabéns Aurélia Paiva!

Junior 17 de setembro de 2015, 20:48h - 20:48

Parabéns pela bela materia !!

EU REPORTER 16 de setembro de 2015, 07:40h - 07:40

Muito boa a matéria, fala de nossa região tão rica autrora, excelente a história, feliz na escolha, parabens.

SILVIO CAMPOS 15 de setembro de 2015, 19:41h - 19:41

CARO AURELIO .
PARABENS ESTA REPORTAGEM E HISTORIA VIVA DA NOSSA REGIAO BUSQUE MAIS VC ESTA OTIMO
SILVIO CAMPOS
SINDICATO METALURGICOS

ÊTA POVINHO 15 de setembro de 2015, 17:54h - 17:54

Aqui temos uma rica história e história econômica do Brasil. O Sul Fluminense era o berço da produção de café do Brasil, que depois se alastrou para SP, segundo autores econômicos. É possível que a implantação da CSN aqui foi para agradar os grandes cafeicultores para apoiarem o Getúlio Vargas. O governo investindo nas terras dos barões que ora tinham perdido com o baixo preço e produção cafeeira.

Aqui poderia ser um grande centro de turismo mundial.

Eu gostaria de saber o por quê apagam de nossa memória a nossa história. Ou não somos capazes de mostrar com eficiência esses acontecimentos?

Parabéns Auréio Paiva por frequentemente trazer à tona parte de nossa história no Sul Fluminense!

Cidadão Kane 17 de setembro de 2015, 13:22h - 13:22

Hahahahaha … “centro de turismo mundial” , falou o “DOTÔR em Opinião de jornais.
Implorando atenção do Aurélio.

Observador 15 de setembro de 2015, 10:05h - 10:05

Bom dia a todos, tenho notado que Pinheiral durante o período imperial tinha destaque no cenário nacional como residência de nobres e personalidades marcantes daquela época. Como pode hoje ter sido esquecida passando despercebida ou considerada meramente um dormitório de Volta Redonda…

O Justiceiro 14 de setembro de 2015, 10:04h - 10:04

Bom dia Aurélio Paiva. Vc foi muito feliz com essa história de hoje… Parabéns… Continue assim… Abraço…

anderson 14 de setembro de 2015, 09:41h - 09:41

Pra que comprar o livro? Já sabemos de tudo.

anderson 14 de setembro de 2015, 09:39h - 09:39

Nem precisa comprar o livro. A história já foi contada! rsrsr

DIVIDA 14 de setembro de 2015, 08:48h - 08:48

ONTEM UM CONTO DE FADAS, HOJE UM FILME DE TERROR.

Charles 13 de setembro de 2015, 21:43h - 21:43

História interessante de nossa região que até então eu desconhecia.Agora daí a falar em retorno da monarquia,
tem alguém maluco aí………

Antônio 13 de setembro de 2015, 20:21h - 20:21

Não tenho palavras pra elogiar o colunista Aurélio Paiva. Parabéns ao DV.

José Arimathea Oliveira 13 de setembro de 2015, 20:04h - 20:04

Prezado Aurélio,
Parabéns por mais essa maravilhosa reportagem que tão bem retrata a importância de nossa cidade e nossa região nesse momento histórico do país.
A cada dia mais você nos enriquece culturamente com o alto nível de seus trabalhos.
Nos faz lembrar que nossas riquezas foram construídas com um conjunto de histórias belíssimas de pessoas: senhores, escravos, brancos e negros, imigrantes e nativos, patrões, trabalhadores e operários … ou seja .. cada um de nós a seu tempo.

ÊTA POVINHO 13 de setembro de 2015, 16:48h - 16:48

Interessante o conto.
Interessante tbm é “…a festa revoltou a população brasileira e virou pretexto para derrubar o pacato Dom Pedro II…”. Os economistas contam essa passagem diferente. D. Pedro queria o melhor para o Brasil trazendo os conhecimentos e transformações da Europa, como o capitalismo, o que os barões do café eram contra. Mas D. Pedro estava certo porque logo depois, bem mais tarde houve a crise do café que derrubou o Brasil e levou os barões do café a falência, e o nosso país demorou a entrar na era da industrialização. Se D. Pedro tivesse vencido, hoje o Brasil seria uma outra nação.

Essa passagem é a mesma de quando o Collor abriu o Brasil ao comércio internacional. Como os empresários não gostaram, derrubaram ele. O motivo usado foi o mesmo: a revolta da população brasileira. kkkkkkkk

Tudo a ver

Carlos almeida 13 de setembro de 2015, 13:45h - 13:45

Não tenho palavras… parabéns, história muito bem contada, enredo rico e envolvente.

GUEVARA 13 de setembro de 2015, 12:27h - 12:27

Resido em Pinheiral há cerca de três anos, e sinto-me gratificado por isso quando me deparo com relatos de tal qualidade.

ÊTA POVINHO 13 de setembro de 2015, 11:23h - 11:23

Mais uma de Pinheiral? Depois leio com mais atenção.

Raphael 13 de setembro de 2015, 08:42h - 08:42

Poxa .. acho que nossas escolas aqui da região DEVERIA ser obrigatório ensinar esses temas na matéria história.
Fica a dica .!

ÊTA POVINHO 13 de setembro de 2015, 16:07h - 16:07

Nossas escolas, universidades e sindicatos estão infestadas de comunistas.

A ideologia deles e transformar a sociedade em colônia de formigas ou colmeias de abelhas. E para atingir isto é necessário APAGAR DA MEMÓRIA do povo as suas conquistas e os maus feitos deles. Vá na biblioteca Raul de Leoni na Vila e pesquise nos livros de história sobre os comunistas no Brasil. Pelo menos nos livros que eu li, percebi as folhas magistralmente cortadas tão rente à base que poucos percebem. Atos estes para acharmos que foi defeito das editoras.

Os melhores livros de história antiga do Brasil são os produzidos antes de 1960 e que são raros. Depois disso, a nossa história está toda adulterada, talvez por falta desses exemplares destruídos.

operário 13 de setembro de 2015, 18:28h - 18:28

Ai, ai … ” escolas cheias de comunistas” mimimi, blablabla …. assim nasceu um golpe à democracia em 1964. Como as coisas são simples e vulgares na cabecinha dos ignorantes !! Se o que se passou na história e o que são contados nos livros de história não lhe agrada ou quebra lhe a fantasia outrora basta desqualifica-la. Lembrando que História é uma ciência, portanto é submetido a trabalho acadêmico sólido, com rígida comprobabilidade documental e sério processo investigativo de mestres e doutores no assunto, é preciso neste país as pessoas aprenderem a respeitar isso. Sei que muitas vezes falta é estudo mesmo pra essa gente, mas estes precisam começar a entender por exemplo, que para se escrever um livro didático, que abarque o curriculo escolar no sistema de ensino de um país, que receba o aporte de uma editora e que, depois, receba autorização do Ministério da Educação para ser usado nas escolas, não é algo como ” ah, fulano é filho do Seu Manel da quitada, se formou em história mês passado, chama ele aí pra escrever um livro pras crianças estudar”. Eta povinho risível, hahahahaha …

Cidadão Kane 13 de setembro de 2015, 18:39h - 18:39

Qual é sua formação e legitimidade, Sr ETA POVINHO, para se achar tão capaz assim de questionar e avaliar os livros de história do país ? Estaremos diante de um Eric Hobsbawm anônimo ?
História se conta através de historiadores.

cristina 15 de setembro de 2015, 09:11h - 09:11

O Senhor Êta Povinho faz aquele tipo “sábio aos próprios olhos”… Mas é nitidamente raso. Só isso.

Al Fatah 13 de setembro de 2015, 00:03h - 00:03

No meio de todo esse enredo, duas figuras se destacam. O câncer e Dom Pedro II… O primeiro, ainda não facilmente diagnosticável naquela época, certamente ceifou não só a distinta senhora Breves como também inúmeras outras personalidades que morriam após um período de definhamento e prostração física… O segundo, o maior estadista que este país já teve, homem íntegro, com retidão de caráter, sério e que amava seu país acima de qualquer coisa. A monarquia não exauriu uma fração do que a república fez posteriormente, e nem precisava, pois a hereditariedade automaticamente garantia o poder da Família Real, que não precisava de conchavos políticos e negociatas que envolvem as eleições e fomentam a corrupção e malversação dos recursos públicos. Convém lembrar que o Brasil naquela época era um país respeitado (nunca foi confrontado internacionalmente, a não ser pelo Paraguai) e mais rico que os EUA. Devemos ao Império a manutenção da unidade nacional, o Brasil gigante que temos hoje e motivo principal de nosso orgulho…

Sou partidário da monarquia. O Brasil nasceu com ela é deve tornar a ela para reencontrar seu caminho, mas nosso povo é tão idiota que, assim como fez no plebiscito de uns 20 anos atrás, pensou que com a monarquia como forma de governo teria o retorno da escravidão, execuções e dos castigos físicos que, à exceção da primeira, não perduraram com a independência…

Aurélio Paiva 13 de setembro de 2015, 00:09h - 00:09

Al Fatah sempre enriquecendo nosso site com suas pontuais informações

PARABÉNS! 13 de setembro de 2015, 11:35h - 11:35

Caros Al Fatah e Auréilo Paiva, como podem constatar, é riquíssimo a participação de todos, mesmo daqueles que nada somam, mas dando-os oportunidade e corrigindo-os eles passam a somar. Assim tbm há o encorajamento daqueles que podem enriquecer o nosso pensamento. Isso traz mais leitores e leituras para o nosso povo, para o MEU BRasil.

ÊTA POVINHO

lila 13 de setembro de 2015, 15:08h - 15:08

O povo não é idiota Al Fatah é sem cultura e nessa hora você destrói tudo de bonito que escreveu, ainda da tempo de se retratar.

ÊTA POVINHO 13 de setembro de 2015, 15:46h - 15:46

Caro Al Fatah, quem é “O segundo, o maior estadista que este país já teve…”? Vc se refere a D. Pedro II?

Concordo, este pais, o MEU BRasil é continental e unido hoje é graças ao Império, e aos militares daquela época como Duque de Caxias, entre outros. E éramos um país respeitado mundialmente. Na guerra do Paraguai recebemos apoio maciço da Europa.
É um pena que nunca poderemos ser uma monarquia, em decadência no mundo, assim como qualquer forma de governo unitário, como o comunismo.

Monsieur 12 de setembro de 2015, 23:24h - 23:24

Aurélio, mais uma vez, brinda-nos com história fantástica, de nossa região. Para variar, envolvendo um “Breves”. Não importa. Foi possível até pegar uma carona, com a Princesa Isabel e o Conde D”Eu, no período pré-abolição. Assim como outros personagens da história. Sem falar em algumas esquisitices, como a do próprio Dom Pedro II. O Baile da Ilha Fiscal, é notório. Porém, nunca antes com esta pincelada de abordagem. Enfim, diversos elementos da época do Império, anônimos mas nem tanto, foram fundamentais para o Brasil e a região de hoje. Para finalizar, de propósito, sugiro que leiam o livro a ser lançado (eu irei comprar e ler). Pois, esta escritora (Mary Del Priore), é também fascinada pela história do Brasil. E pelo que pode-se notar, pelos negros. Um exemplo: o LIvro “Histórias Íntimas – Sexualidade e erotismo na história do Brasil”. Triplo fretaernal abraço!!!

Aurélio Paiva 13 de setembro de 2015, 00:06h - 00:06

Obrigado.
TFA

camila 12 de setembro de 2015, 22:18h - 22:18

Que linda história, quero ler o livro me encante! !i

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