Veteranos da fanfarra ETPC promovem 2º encontro em Volta Redonda

by Diário do Vale

Participaram cerca de 70 ex-alunos e professores da fanfarra da ETPC que frequentaram a escola entre o período de 1970 a 1982 – Foto: Divulgação Gasosa.

Volta Redonda- Com o objetivo de reviver os amigos e relembras os bons tempos da fanfarra da Escola Técnica Pandiá Calógeras, cerca de 70 ex-alunos e professores da fanfarra da ETPC que frequentaram a escola entre o período de 1970 a 1982 promoveram no último sábado, dia 24, o segundo encontro de ex-alunos da Fanfarra em frente à unidade no bairro Sessenta.

De acordo com Gilson José Ferreira, que tocava repique na fanfarra e foi aluno no período de 1974 a 1977, participar deste evento é algo fenomenal. “Eu não participei do primeiro encontro realizado em outubro do ano passado, mas fiz questão de ir neste segundo encontro. Só de estar revendo meus antigos parceiros da fanfarra é maravilhoso. Participar da fanfarra na minha época era algo muito importante para qualquer pessoa e ser da fanfarra foi uma vitória pessoal”, destacou Gilson.

Quem também fez questão de participar deste encontro foi Carlos Alberto Santos de Oliveira, apelidado na escola técnica como Gasosa, ex-aluno que tocava prato na fanfarra e hoje aposentado trabalha como assessor do vereador Jorge Fuede.

“Entrei na escola técnica em 1975 e logo comecei a fazer parte da fanfarra que já era várias vezes campeã nacional, onde participei de 1975 a 1981”, disse.

De acordo com Gasosa, o grupo de ex-alunos que tocava na fanfarra foi formado no começo do ano de 2020, depois de conversas entre amigos. Com o tempo o grupo foi crescendo e foi possível juntar em torno de 150 ex-alunos no WhatsApp e outros que também não tem WhatsApp.

– Organizamos o primeiro encontro em outubro de 2020 e estiveram presentes mais ou menos 30 ex-alunos. Por motivos de falecimento na família eu não compareci, mas fui neste de sábado. Para este segundo encontro foi criado equipes para a organização e também criamos camisas comemorativas – completou.

Segundo Gasosa, este evento é para reencontrar ex-alunos que fizeram parte da fanfarra desde 1970 como também para rever os amigos, e foi bastante emocionante alegrando os nossos corações com lembranças daquela época.

“Este encontro também teve por objetivo planejarmos no futuro a possibilidade de ensaiarmos para fazer apresentações”, ressaltou.

Para o professor de literatura e comerciante Durval de Souza Teles, de 64 anos, que participou da fanfarra da ETPC no período de 1971 a 1975, tocando repique, a ideia deste encontro de ex-membros da fanfarra surgiu logo após a formação do grupo de ex-alunos pelo WhatsApp.

– Com estávamos em plena pandemia ficava complicado a reunião e fomos adiando a data. Então depois de algumas mudanças, resolvemos realizar o nosso primeiro encontro no dia 24 de outubro de 2020 e agora o segundo neste último sábado dia 24 de julho. O encontro foi só para os ex-alunos da fanfarra, porta bandeiras e alguns professores de música. Todos os convidados são do final dos anos 60 até o início dos anos 80, considerado a época de ouro da fanfarra – destacou.

Segundo Durval, o encontro foi  uma confraternização entre antigos amigos da fanfarra e um momento de recordar os bons tempos da fanfarra da ETPC. “A importância deste encontro é mostrar para a juventude o quanto é importante a amizade que nós tínhamos e quanto foi importante a nossa fanfarra e a nossa escola. A ETPC é motivo de paixão de todos os ex-alunos e só ensinava coisa boa. Toda vez que passo pela porta da escola eu me emociono”, declarou Durval.

Atualmente morando em Porto Real, o técnico em metalurgia aposentado Gilberto de Souza Caldas, de 64 anos, é outro ex-aluno da fanfarra da ETPC que participou do encontro de sábado.

– Esta união do grupo de ex-alunos da fanfarra nasceu há dois anos quando o colega Jaques criou o grupo de WhatsApp e nós fomos crescendo e conversando e hoje o grupo já tem mais de 140 componentes, todos ex-alunos da fanfarra, porta-bandeiras e professores. Participei dos dois encontros e acho muito gratificante, pois é bom para interagirmos, conversarmos e matarmos as saudades das viagens e campeonatos de fanfarras que fazíamos. Participei da fanfarra tocando prato entre 1971 a 1975, onde era colega do Durval – declarou.

Gilberto ressalta que na época que ele participava da fanfarra, ela ganhava todos os concursos que participava.

“A fanfarra era muito querida pela população e por todo lugar que passávamos tocando atraía um grande número de pessoas para nos assistir. Neste encontro de sábado levamos alguns instrumentos e queremos resgatar a fanfarra daquela época, pois ainda não esquecemos as músicas que tocávamos. O objetivo nosso é manter uma fanfarra de ex-alunos para desfilar em 7 de setembro, mas primeiro vamos procurar o prefeito Neto e propor esta ideia”, disse emocionado Gilberto.

O encontro foi uma confraternização entre antigos amigos da fanfarra e um momento de recordar os bons tempos da fanfarra – Foto: Divulgação  Gasosa.

A Fanfarra da ETPC

Com 74 anos de história a Fanfarra da Escola Técnica Pandiá Calógeras (ETPC) sempre foi destaque na região Sul Fluminense. Classificada como fanfarra simples, pois é composta apenas por instrumentos de sopro e percussão, possui 9 títulos nacionais na categoria Fanfarra Simples e mais de 70 troféus em campeonatos regionais.

A fanfarra da ETPC é uma tradição de Volta Redonda laureada de premiações e sucesso. Uma fanfarra campeã fundadas em 1954 e que ainda se encontra em atividade. Foi a primeira a desfilar na cidade, liderando o desfile de alunos da instituição.

Campeã por 9 vezes do concurso nacional de fanfarra simples, campeã regional e local, de concursos, a organização musical é imbuída de mostrar a cultural musical, de forma criativa, somática e elevada, destacando valores em seus componentes como o trabalho em equipe, a cooperação profissional e visando o desenvolvimento individual e coletivo de seus membros.

 

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1 comment

Luiz 26 de julho de 2021, 08:53h - 08:53

Grande época da minha vida, CAIRE de 1995 a 98, grandes ensinamentos, amizades, bons momentos que vivi, talvez os mais marcantes da minha vida. Sou grato a ETPC e Fundação CSN por tudo.

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