Angra dos Reis sedia XIII Seminário Estadual de Maricultura

by Diário do Vale

Maricultores se reúnem em seminário e falam dos avanços obtidos com o apoio de diversos setores. (crédito Divulgação)

Angra dos Reis – Cerca de 150 maricultores, pescadores, estudantes e representantes de diversas instituições participam do XIII Seminário Estadual de Maricultura, no Cento de Estudos Ambientais (CEA) de Angra dos Reis. Promovido pelo Sebrae/RJ junto com Governo do Estado e  Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj). O evento, teve início ontem e vai até amanhã, quinta-feira, 23, e inclui visita técnica a uma área de criação de beijupirá na Ilha Grande.

Participantes destacam, durante o seminário, a importância do pedido de registro da Indicação Geográfica (IG), na modalidade Denominação de Origem (DO). “O reconhecimento da Denominação de Origem das Vieiras da Ilha Grande é um marco para a maricultura e o desenvolvimento não apenas da ilha, mas da Costa Verde e do estado do Rio. É a garantia para o consumidor que o produto tem origem controlada, dá visibilidade nacional e internacional para as vieiras e também uma grande responsabilidade para a Ambig”, enfatizou a analista do Sebrae/RJ, Lídia Espíndola.

O Sebrae/RJ atuou no fortalecimento e preparo da Associação para ser a gestora da Indicação Geográfica, na comprovação técnica e histórica da origem do produto e implantação de controles. Os produtores Antônio Carlos Dias, o Pingo, de Arraial do Cabo, e Carlos Kazuo, presidente da Ambig, encerraram o primeiro dia de atividade  com  depoimentos.

“A partir das parcerias e sinergias com diversas entidades, nossa visão de maricultura mudou de subsistência no verão para uma produção o ano todo. Estamos correndo atrás da Denominação de Origem porque ela vai coroar esse processo e nos dará ainda mais visibilidade e reconhecimento porque vincula a qualidade do produto à produção nessa região”, disse Kazuo.

Hoje

Nesta quarta-feira, acontecem duas sessões técnicas. A primeira tem como tema o agronegócio da maricultura, tratando da visão de negócio para o setor na Região dos Lagos, a competitividade, os investidores e os aspectos técnicos do beneficiamento das vieiras. A segunda traz inovações aplicadas à maricultura, incluindo técnicas de biotecnologia, diagnóstico de doenças e tecnologia de assentamento remoto de vieiras, entre outros temas.

O evento encerra amanhã com uma visita técnica ao Pacote Tecnológico do Beijupirá, aplicado na Baía da Ilha Grande. Os participantes irão conhecer in loco as tecnologias envolvidas na criação em tanque rede da espécie de peixe beijupirá.

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