BR Metals afirma que honrará compromissos em Barra do Piraí

by Diário do Vale

Barra do Piraí – A assessoria da BR Metals enviou nota nesta sexta-feira (12) ao jornal DIÁRIO DO VALE confirmando que vai honrar os compromissos acertados com os funcionários demitidos. A empresa vai encerrar as atividades em Barra do Piraí, extinguindo os 700 postos de trabalho que ainda mantinha na cidade.  As demissões começaram no fim do ano passado e foram concluídas no início de 2016.

Em comunicado, a assessoria garantiu que vai “honrar todos os pagamentos com os colaboradores e ex-funcionários do grupo em Barra do Piraí”.

Na quinta-feira, representantes do Sindicato dos metalúrgicos de Barra do Piraí e de funcionários demitidos foram até a Gerência Regional do Trabalho em Volta Redonda. O objetivo foi tentar convocar uma Mesa Redonda com dirigentes da empresa, depois que o pagamento dos compromissos acertados no início do ano ficou ameaçado.

Leia a Íntegra da nota:

“A BR Metals reitera seu compromisso de honrar todos os pagamentos com os colaboradores e ex-funcionários do grupo em Barra do Piraí. Ao propor o parcelamento de direitos trabalhistas e a manutenção de benefícios, como plano de saúde e cesta básica, a BR Metals mantém suporte aos seus ex-empregados, reforçando a preocupação com a questão social no município. A empresa faz questão de destacar que tem diálogo permanente com o comitê formado seus ex-funcionários e sindicatos de classe”.

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9 comments

ex funxionário 13 de fevereiro de 2016, 20:50h - 20:50

a verdade é uma só,trabalhei 12 anos numa empresa em Valença que encerrou suas atividades,foi feito um acordo parcelamento de recisão e fgts e não foi cumprido.entrei na justiça que fez 4 anos e nada de dinheiro,as leis trabalhistas não funcionam nesse país,se é fundo de garantia cadê a garantia?nenhuma,temos que aceitar a pilantragem e a boa vontade da justiça brasileira.E mais uma vez me encontro na mesma situação de incerteza! lamentável

Al Fatah 14 de fevereiro de 2016, 10:39h - 10:39

Funcionar até funcionam, mas a lei não tem o poder alquimista de transformar pedra em ouro. Ela condena o réu, mas se este é insolvente (não tem dinheiro nem bens), como faze-lo pagar?… O máximo que se pode e deve fazer é punir os responsáveis, porque a justiça, assim como qualquer outro ente do poder público, não pode arcar com uma dívida que não é dela…

O maior erro da legislação brasileira é não impedir que a bola de neve cresça, esperando a empresa “quebrar” para aí sim tentar consertar o dano. Começou a atrasar pagamentos, deixar de recolher tributos e contribuições, o sindicato deveria oferecer denúncia e a partir daí a empresa já deveria sofrer sindicância administrativa, investigando eventuais fraudes no balanço e priorizando a reversão dos lucros para pagamento dos credores hipossuficientes (empregados)…

Jordan 13 de fevereiro de 2016, 20:22h - 20:22

Quando? Os ex funcionários precisão urgente da ajuda das autoridades. Estavam contando com esse dinheiro para regularizar suas contas e até agora nada! Para onde foi o deposito do FGTS descontado no holerite a 4 anos que após a demissão não foi liberado ? Deus salve o Brasil.

Al Fatah 13 de fevereiro de 2016, 10:45h - 10:45

Todos falam sobre as demissões, mas ninguém fala sobre o encerramento das atividades de uma as empresas mais tradicionais da região, que tem porte equivalente à Saint Gobain de Barra Mansa… A única indústria de maior porte que remanesce em Barra do Piraí é a MBP, que tem tamanho equivalente à A.Abreu da rodovia dos metalúrgicos, o que é muito pouco para sustentar a economia de uma cidade de mais de 90 mil habitantes…

Eu temo muito pelo que acontecerá com Barra do Piraí num futuro próximo. As fábricas que estão se instalando, como a Vigor, ficam depois do pedágio e certamente empregarão poucas pessoas da região central da cidade. O comércio, que sempre foi um dos mais fortes da região, há tempos não recebe investimentos de grandes redes. Brastel, Buri, Casas da Banha e Ponto Frio primeiro aportavam em Barra. A agência do Banco do Brasil foi a primeira da região Sul Fluminense. A Rede Ferroviária, assim como a Light, eram grandes empregadores. Tinha também a Belprato, maior indústria alimentícia da região… Barra do Piraí definhou, é uma das cidades com renda mais baixa da região, tanto que nunca se cogitou um shopping ali, apesar da grande população. Percebe-se isso pela pequena quantidade de bairros de classe média e alta, virtualmente nenhum condomínio fechado. O comércio varejista por si só não é gerador de divisas, apenas faz o dinheiro circular, mas um dinheiro que já é dali…

Ex funcionari 13 de fevereiro de 2016, 00:33h - 00:33

Sou um dos funcionários q sai na Layoff e ainda Nao recebi o FGTS atrasado , q diz a br Metals q seria parcelado em 5x, por que?
Nao entendo, pois mostra no holerit o deposito, mas Nao foi depositado, aonde esta o dinheiro??????

Alessandro 12 de fevereiro de 2016, 22:48h - 22:48

Não é verdade a empresa estava querendo enganar novamente a todos ganhando tempo para concretizar, o seu prano diabólico, que é deixar o que foi seu maior patrimônio os funcionários que dedicaram uma vida a empresa, com uma mão na frente e outra atrás, Isso é a maior vergonha e pilantragem que já presenciei, e estou vivenciando. Sou ex funcionário, também estou na luta e unido a tantos outros.

Wellington Soares 12 de fevereiro de 2016, 21:29h - 21:29

Deveria ter uma lei p colocar estes bandidos na cadeia , pois ficam sem depositar fgts 4 anos e sem pagar a rescisão e nada acontece.

O rico fica mais rico e do jeito q eles querem o pobre fixa maia pobre.

Wellington Soared 12 de fevereiro de 2016, 21:26h - 21:26

Quero ver se isto vai ser real , pois já vacilaram este mês ao não depositar o FGTS atrasado.

O sr Ailton Leite e um verdadeiro ator e enganou muitos.

Ex funcionário 12 de fevereiro de 2016, 18:58h - 18:58

A nota da empresa não condiz com a realidade. Sou ex funcionário e a empresa não depositou a parcela do meu FGTS atrasado conforme ela mesma prometeu. Agora a empresa afirma que não pode mais depositar o FGTS de nenhum funcionário e só quer fazer isto a partir de outubro de 2016. Além disso, a rescisão também foi parcelada e a empresa quer diminuir o valor das parcelas a partir de março. Tudo o que eles prometem não é cumprido. Alguns funcionários que ficaram de Lay Off não possuem direito nem ao seguro desemprego e estão saindo literalmente com uma mão na frente e outra atrás. O importante agora é os ex funcionários se manterem unidos em busca dos direitos e exigir o pagamento do que é nosso.

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