Empresários apresentam reivindicações da região a Bolsonaro

by Paulo Moreira

Presidente da representação regional da Firjan conversa com o presidente Bolsonaro

Brasília – Empresários da Firjan entregaram ao presidente Jair Bolsonaro, na tarde desta quinta-feira (28/11), em Brasília, estudo que destaca a necessidade de R$ 40,4 bilhões em investimentos em infraestrutura, para que o estado do Rio de Janeiro retome uma rota de desenvolvimento socioeconômico. Pela manhã, os 36 industriais de todo o estado se encontraram com parlamentares, para os quais apresentaram lista de pleitos específicos de suas regiões.

O documento “Mais Rio, mais Brasil” — que aponta as áreas de saneamento, educação, habitação, mobilidade urbana e segurança pública como prioritárias para o estado — foi recebido por Bolsonaro e pelo secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues Junior, no Palácio do Planalto.

— O Rio de Janeiro precisa melhorar sua infraestrutura para que seu ambiente de negócios volte a ser mais atraente para investidores. Assim, teremos mais emprego e renda para os fluminenses. O bem-estar da população está atrelado também ao desenvolvimento do estado. O governo federal precisa participar dessa retomada —afirmou o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, integrante do grupo que se encontrou com Bolsonaro.

Para o Sul Fluminense, o presidente da regional Firjan local, Antônio Vilela, fez as reivindicações. Ele defendeu dois pleitos considerados fundamentais pelos empresários da região. “A duplicação da pista de descida da Serra das Araras na nova concessão é a primeira. Hoje já existe um gargalo na serra, ela afeta no crescimento do PIB brasileiro. A segunda é a retomada de Angra 3, pois a disponibilidade de energia elétrica no Brasil só está estável porque estamos com baixa operação industrial. Se crescermos não teremos tal disponibilidade, sem contar que o custo da nossa energia ainda é alto”, explica.

Polo automotivo

Vilela também sinalizou para o presidente a importância da indústria automotiva no Sul Fluminense, quanto à retomada do seu crescimento. “O polo automotivo sofreu muito com a crise em razão das exportações para a Argentina. Existe previsão de crescimento para o ano que vem, mas bem abaixo do que desejamos. Temos plantas instaladas que podem produzir mais”, comentou. O empresário acredita que o encontro em Brasília é uma iniciativa que contribuirá para que as demandas aconteçam. “É uma conexão que traz aos nossos eleitos o mundo real, o que está acontecendo no Brasil, no Rio e na nossa região. Com esse encontro podemos juntos, Firjan e governo, proporcionar as ações necessárias para o que estamos trazendo aqui, resolver os problemas da região de trazer o desenvolvimento”.

A Firjan ressalta que, como o estado precisa cumprir as medidas do Regime de Recuperação Fiscal, a previsão é que o total de investimentos do governo estadual alcance R$ 18,5 bilhões numa projeção até 2026, volume bem abaixo do necessário. Logo, é fundamental investimento direto do governo federal no Rio. O estudo calcula serem necessários R$ 22 bilhões de aporte da União no estado.

“Governar é um grande desafio”, afirmou o presidente Bolsonaro, que reconheceu que “existe uma legislação agressiva em cima de quem produz”. Ele afirmou aos empresários que vai encaminhar o estudo da Firjan aos seus ministros.

Os empresários também se encontraram com o senador Arolde Oliveira e os deputados federais da bancada fluminense Christino Áureo (PP), Gurgel (PSL) e Vinicius Farah (MDB). Líderes empresariais de todas as regiões fluminenses apresentaram aos parlamentares os pleitos prioritários para acelerar o desenvolvimento de seus municípios.  Arolde afirmou que vai apresentar as questões apontadas pelos empresários para os ministérios da Infraestrutura e de Minas e Energia. Gurgel manifestou apoio às reivindicações e se colocou como defensor da redução de impostos. Já Farah destacou a importância da Firjan na nova política, com atuação que encurta os caminhos do desenvolvimento.

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6 comments

Familícia 29 de novembro de 2019, 11:45h - 11:45

No tempo do Lula todo.mundo tinha iogurte presunto leite carne em suas mesas e quem não tinha já vislumbrava a possibilidade de mudança em sua vida.
No tempo do Lula tinha emprego, construção de escolas, programa de médicos para a periferia…escolheram errado e agora vem muito sofrimento, sem falar nos marginais q ascenderam ao poder.

Oh loco meu...! 30 de novembro de 2019, 01:02h - 01:02

Tenho 53 anos e perdi essa grande “prosperidade” kkkkkk…
Triste para uma Nação, que quenda não se tem quase nada, se contenta com leitinho, iogurte, presunto, carne (mesmo que seja de papelão)… enquanto outro Países prósperos você tem educação de qualidade desde a base, segurança, serviços públicos, impostos decentes e extorsão do cidadão, transportes públicos de qualidade rápidos e limpos, produtividade, saúde e atendimento médico decente. Não lembro a ultima vez que ví isso no nosso saqueado Brasil!

Triste mas real!

Familicia 30 de novembro de 2019, 12:34h - 12:34

Comentário estapafúrdio , desconexo , aposto como é eleitor do Bozzo, sem noção.
Experimente comparar os números do período Lula com qualquer outra época do país.
Tira a Dilma que melhora rs tontos.

Faz arminha e grita bem alto 29 de novembro de 2019, 10:43h - 10:43

O Bozzo não governa para os pobres. Qualquer idiota , até mesmo os que votaram nele já sabem disso estão aprendendo da pior maneira. A carne foi cortada da mesa do pobre. TIRA A DILMA QUE MELHORA KKKKKKK
Bando de trouxas

Queiroz Presidente 29 de novembro de 2019, 00:42h - 00:42

Faz dancinha do Bozo e sinal de arminha, que melhora…

Sul Flu 28 de novembro de 2019, 23:46h - 23:46

duvido que ele se quer leu.. esse aí é infantil e tem problemas mentais serios ! garanto que ele vai associar o estado do Rio a sua desavença com Witzel, e vai fazer o possível para afundar ainda mais o RJ querem apostar?

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