Empresas de Barra Mansa estão em dia com impostos, segundo pesquisa da CDL

by Diário do Vale

Pesquisa aponta ainda que a maioria das empresas (60,8%) não demitiu funcionários – Foto: Felipe Vieira(PMBM)

Barra Mansa- A pandemia transformou a rotina da população brasileira e a crise causada pela Covid-19 afetou o setor varejista, causando o fechamento de estabelecimentos, desemprego e grandes desafios para as empresas. Apesar disso, recente pesquisa realizada com empresários de Barra Mansa mostrou que a maioria deles (68,2%) não solicitou empréstimos ou créditos em instituições financeiras nesse período e que, no momento, a empresa não está inadimplente (64,7%). É o que diz a pesquisa feita pela CDL Barra Mansa através do Instituto Orbital, cujo objetivo foi avaliar os impactos causados pela pandemia nas empresas do município.

Segundo a pesquisa, realizada no período de 26 de maio a 07 de junho de 2021, os que menos solicitaram empréstimos e os menos inadimplentes são os que não precisaram fechar a empresa e nem mudar o horário de funcionamento. Vale ressaltar que a maioria dos entrevistados (51,3%) afirma já ter fechado por algum tempo seus estabelecimentos durante a pandemia, sendo que 18,5% por até 15 dias; 15,9% de 16 a 30 dias; e 16,9% de um a dois meses. A maioria dessas empresas (56,9%) está localizada no Centro da cidade. Por outro lado, 19,3% dos entrevistados afirmam que não precisaram fechar, mas que precisaram mudar o horário de funcionamento devido às medidas restritivas.

Para o presidente da CDL Barra Mansa, Leonardo dos Santos, a pesquisa demonstra que, mesmo com a pandemia, os comerciantes da cidade estão conseguindo honrar seus compromissos. O empresário cita, ainda, uma recente reunião feita com o Sicoob, onde foi apresentado que o nível de inadimplência se mantém em equilíbrio “Mas há, sim, uma preocupação muito grande que, com o passar do tempo e caso as vendas não aumentem, haja o risco de um aumento significativo nos índices de inadimplência”, pontuou.
Importante ressaltar que a pesquisa também mostra que 66,2% das empresas alegam ter tido problemas de falta de recursos no caixa ao longo desses meses de pandemia. De acordo com o presidente da CDL Barra Mansa, a porcentagem de empresas que relatam problemas de recursos no caixa aumenta de acordo com o tempo que precisou ficar fechada.

-Apenas as empresas que não precisaram fechar e nem mudar de horário, não tiveram, em sua maioria, esse tipo de problema – explica Leonardo dos Santos. A pesquisa aponta ainda que, apesar das dificuldades, a maioria das empresas (60,8%) não demitiu funcionários.

De acordo com o presidente da CDL, é clara a relação entre o tempo que a empresa precisou ficar fechada e o impacto financeiro resultante do fechamento. As empresas que ficaram mais tempo fechadas são as que vem enfrentando mais dificuldades, principalmente no que tange à falta de recursos no caixa, diminuição do faturamento e demissões de funcionários. “Por outro lado, as empresas que não precisaram fechar e nem mudar o horário de funcionamento são as que menos sofrem as consequências da crise e as que menos fizeram demissões”, resumiu Leonardo dos Santos.

‘Impacto da pandemia’

A pesquisa de diagnóstico sobre o “Impacto da Pandemia de Covid-19 nas Empresas de Barra Mansa” foi realizada pelo Instituto Orbital através de metodologia Quantitativa. A técnica utilizada foi a de entrevistas pessoais, diretamente com proprietários ou responsáveis direto pela empresa. Ao todo foram mil pessoas entrevistadas representantes de empresas do setor de comércio varejista e serviço. A pesquisa foi realizada no período de 26 de maio a 07 de junho de 2021 em empresas de porte MEI, Micro, Pequeno, Médio e Grande das atividades de comércio varejista, serviços, bares e restaurantes, supermercados e farmácias.

A pesquisa procurou cobrir todas as regiões da cidade, nos bairros onde há concentração maior de empresas. Assim, mais da metade das entrevistas foi realizada no Centro da cidade (51%), seguida pela região do Ano Bom (14,4%), Vila Nova (10,2%) e Vista Alegre (5,3%). Os 19% restantes foram distribuídos pelas demais regiões, de forma representativa. Entre as empresas que responderam, 41% são Microempresas; 37,9% são Microempreendedores Individuais (MEI); 9,5% de Médio Porte; 8,5 % são Empresas de Pequeno Porte (EPP) e 3,1% são empresas de Grande Porte.

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