Firjan ainda aponta Serra das Araras como gargalo para o desenvolvimento

by Diário do Vale

Volta Redonda – O desenvolvimento de cada região fluminense é analisado pelo Sistema Firjan com estratégias adaptadas à realidade de cada área no estado. As ações são guiadas pelas Agendas Regionais do Mapa do Desenvolvimento 2016-2025. No Sul Fluminense, a duplicação da pista de descida da Serra das Araras é um dos principais pleitos dos industriais, uma vez que o gargalo provoca engarrafamentos, acidentes e atrapalha o escoamento da produção.

Para defendê-lo, a Representação Regional reuniu, em fevereiro de 2017, empresários da região para uma mobilização em Piraí. Atualmente, a obra aguarda autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A Federação também apoiou rodadas de negócios em duas feiras: a Flumisul, em Barra Mansa, e a Industrisul, em Volta Redonda.

No Centro-Norte, o associativismo e a defesa de interesses dos empresários estiveram em foco com a realização de palestras e encontros. Em parceria com a federação, o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Centro Norte Fluminense (Sinduscon-CN) participou do 2º Simpósio Latino-Americano de Bioarquitetura e Sustentabilidade (Silabas), em Nova Friburgo. Para ativar o setor cervejeiro local, foram realizadas caravanas com o Sindicato das Indústrias de Alimentação de Nova Friburgo e Região (Sindanf), que aumentou sua base de associados em 20%. A atualização da Agenda Regional e a construção de um plano de ação para 2018 também foram passos importantes.

Também guiada pela Agenda Regional, a Representação Regional Baixada Fluminense II pressionou a Prefeitura de Duque de Caxias a investir em infraestrutura, prioritariamente a construção do Arco Viário de Campos Elíseos, um dos principais gargalos para o desenvolvimento local. A Federação também promoveu encontro entre empresários e prefeitos da Baixada – Áreas I e II – para discutir o desenvolvimento da região e o combate ao roubo de cargas. Além disso, a Representação Regional Baixada Fluminense I inaugurou sua Comissão Regional de Energia.

Na Região Serrana, o foco foi a prospecção de novos mercados. Uma parceria entre a Firjan Internacional e a Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) resultou no Programa de Capacitação em Comércio Exterior para empresas. O curso foi demanda do Grupo de Trabalho de Logística, organizado pela Representação Regional. A Federação também atuou na consultoria para redação do Projeto de Lei (PL) nº 7.389/2017, da Câmara Municipal de Petrópolis, que garantiu nova legislação para alavancar a produção de cervejas e atrair novos investidores para a cidade.

Emperra: Serra das Araras ainda é um entrave para escoamento e ligação entre grandes centros (Foto: Divulgação)

Emperra: Serra das Araras ainda é um entrave para escoamento e ligação entre grandes centros (Foto: Divulgação)

Atendimento personalizado nas regionais

No Norte do estado, Macaé sediou a Brasil Offshore, onde a Firjan lançou o Sumário Executivo do Anuário da Indústria de Petróleo no Rio de Janeiro – Panorama 2017. A Federação também levou 38 empresários da região ao Complexo Industrial do Porto do Açu, em São João da Barra. Alinhada à Agenda Regional do Mapa, a Firjan atua para a redução do IPTU e outros tributos para a indústria em Campos. A Federação também participa, ao lado de outras entidades, da discussão sobre o novo Código Tributário de Campos.

Outra iniciativa importante foi a reunião, em junho, com prefeitos de cidades do interior do estado do Rio e deputados estaduais em defesa da manutenção dos incentivos fiscais. O encontro teve como objetivo discutir a importância dessa política para a competitividade industrial fluminense. Seu desdobramento resultou em palestra na Representação Regional Centro-Sul Fluminense, que apresentou o cenário dos incentivos fiscais aos prefeitos da região. O pleito foi atendido. A atuação da Firjan ajudou a empresa GE Celma a dar continuidade à construção de sua nova planta no município de Três Rios, movimentando a economia da região.

Em Itaperuna, a Firjan reuniu secretários de Meio Ambiente de municípios do Noroeste para discutir a criação de um consórcio que desse mais agilidade ao processo de licenciamento ambiental na região. A melhoria no fornecimento de energia para empresas locais esteve em pauta no encontro com a Enel Rio. Para estimular a geração de negócios, a Federação apoiou a realização da feira Merco Noroeste.

No Leste Fluminense, o Fórum de Desenvolvimento Econômico Regional reuniu representantes do governo e do setor produtivo para discutir crescimento econômico da região e melhorias no ambiente de negócios. Niterói também sediou encontros de negócios organizados pela Representação Regional e parceiros locais.

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15 comments

liberdade e propriedade 9 de janeiro de 2018, 11:02h - 11:02

Essa obra é para ontem, não dá para esperar o fim do contrato da CCR, tem que haver outra solução, o governo poderia fazer a obra imediatamente com recursos do próprio bolso ou faz a nova licitação da Dutra já, e a nova contratada faz a nova pista da serra imediatamente mas só assume a rodovia e os pedágios quando terminar o prazo da CCR, tudo pode ser combinado, jeito tem.

gpgo 9 de janeiro de 2018, 18:33h - 18:33

Contraditório vc , começando pelo seu Nick. Quer dizer q o privado fica c os lucros e Estado assumi o prejuízo né ? Modelo perfeito.

Liberdade e propriedade 9 de janeiro de 2018, 22:29h - 22:29

Se o contrato não previu nova pista na atual concessão, paciência. Se o governo faz uma obra agora antes da nova concessão, reflete em tarifa de pedágio menor na próxima, tudo é matemática, meu caro. Não há nada de contraditório.

gpgo 8 de janeiro de 2018, 20:08h - 20:08

Estão reclamando de que ? Esse é o modelo de privatização (modernização do estado) implantado no país pelos ‘ geniais ‘ neoliberais. Privatiza-se os LUCROS e estatiza-se os prejuízos.

Liberdade e propriedade 9 de janeiro de 2018, 22:35h - 22:35

Não sei se foi isso que você quis dizer, mas se foi, de fato é uma desvantagem do modelo de concessão. Rodovias com pedágios caros para os padrões atuais e com obras essenciais não previstas, temos que suportar até o fim. Do contrário, querem devolver e aceitamos, como o caso da BR-040, JF x Brasília, e outras do ano de 2013.

luis 7 de janeiro de 2018, 23:29h - 23:29

Mandou bem Macalé.

Cleber 7 de janeiro de 2018, 23:23h - 23:23

Realmente São Paulo sai na frente quando o requisito é desenvolvimento e olha que as estradas não ficam a trás. Os políticos do Rio são muito de vagar e não resolvem nada, só querem saber de roubar, não que no resto do País isso não acontece mais o que tem mostrado o mais corrupto é o Rio de Janeiro. Ficar fazendo projeto para daqui a 25/30 anos não adianta nada, a hora é agora.

Bitola 7 de janeiro de 2018, 18:27h - 18:27

A serra nao eh”das araras” e sim “dos Araras” indios que viviam naquela serra . Ve se aprende redacao! Um pouco de cultura nao faz mal a ninguem.

PARA PRESIDENTE:

VOTE NO BITOLA QUE A COISA ROLA

Paulo Moreira 7 de janeiro de 2018, 19:08h - 19:08

O IBGE registra o nome do lugar como Serra DAS Araras.

Smilodon Tacinus - O Emir Cicutiano 7 de janeiro de 2018, 19:50h - 19:50

Eu também nunca li em publicação alguma (e olha que leio muito) essa denominação “Serra DOS Araras”… Se esse cara não estiver blefando, está passando essa vergonha no débito…

Geninha 9 de janeiro de 2018, 18:38h - 18:38

Engraçado. Eu pensava q a denominação serra das araras fosse pela quantidade expressiva de Jacaré. Obrigado pela informação.

Smilodon Tacinus - O Emir Cicutiano 7 de janeiro de 2018, 16:03h - 16:03

Se fosse São Paulo, já haveria duas rodovias paralelas vencendo as escarpas da Serra do Mar…

Edu o bom 9 de janeiro de 2018, 08:17h - 08:17

Vc continua com seus comentários ridículos.

zé fuleragem 7 de janeiro de 2018, 09:44h - 09:44

É dona Firjan essa serra das Araras realmente é um grande gargalo, pra economia do estado mais existem outros tais como, violência, estradas horrorosas, corrupção, pior deles impostos maiores que outros estados, povo que só quer saber de farra (carnaval- futebol- praia – cerveja etc) comunidades ou favela onde os caminhões roubados entram aos montes e ninguém viu. Qual empresario vai querer vir pra esse estado.

Tião Macalé 6 de janeiro de 2018, 19:50h - 19:50

É isso mesmo. Afinal a Nova Dutra cobra uma baba de pedágio, e só fica fazendo maquiagem na estrada. Já passou da hora de construir a nova pista de descida. Aliás a atual pista de descida deveria ser OBRIGATÓRIA para os caminhões e a nova pista só para carros e caminhonetes leves.

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