Brasília – O Ministério de Minas e Energia informou nesta segunda-feira (21) que vai propor a redução da participação da União no capital da Eletrobras, com sua consequente democratização na Bolsa de Valores, a exemplo do que já foi feito com a Embraer e a Vale. Segundo a pasta, a medida vai dar mais competitividade e agilidade à empresa para gerir suas operações, sem as amarras impostas às estatais.
“Esse movimento permitirá à Eletrobras implementar os requisitos de governança corporativa exigidos no novo mercado, equiparando todos os acionistas – públicos e privados – com total transparência em sua gestão”, disse o ministério.
Segundo o MME, a decisão foi adotada após profundo diagnóstico sobre o processo em curso de recuperação da empresa. “Não há espaço para elevação de tarifas nem para aumento de encargos setoriais. Não é mais possível transferir os problemas para a população. A saída está em buscar recursos no mercado de capitais atraindo novos investidores e novos sócios”. A proposta será levada ao Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).
O governo permanecerá como acionista, recebendo dividendos ao longo do tempo, e a União manterá poder de veto na administração da companhia, garantindo que decisões estratégicas no setor sejam preservadas.
Na avaliação do Ministério de Minas e Energia, os problemas da Eletrobras decorrem de ineficiências acumuladas nos últimos 15 anos, que “impactaram a sociedade em cerca de um quarto de trilhão de reais, concorrendo pelo uso de recursos públicos que poderiam ser investidos em segurança, educação e saúde”.
6 comments
Não faz sentido privatizar algo que atende uma necessidade básica.
A principio geração de energia não deveria gerar lucro, porque um empresário teria interesse nisso?
Como um serviço essencial pode ser prestado por alguém que visa o lucro, sem prejudicar o usuário?
Governos entreguistas estão doando empresas públicas para pagamento de juros extorsivos aos banqueiros internacionais, quando não tiverem mais o que entregar de empresas estes especuladores (Agiotas) irão querer a Amazônia. Enquanto isto nosso pacato e manipulado povo que defende siglas partidárias ficara ainda brigando por ideologias entre ser esquerda e direita, coxinhas e mortadelas e os bandidos financiados pelos banqueiros continuam saqueando a nação.
Precisamos de mudanças urgentes com auxilio de pessoas comprometidas com a defesa e futuro da nação, será preciso dar espaços a novos pensamentos e hábitos para que as gerações futuras se orgulhem do Brasil.
Somos todos responsáveis pelo que criamos e se a situação esta ruim é porque uma grande maioria aceitam serem escravos deste sistema opressor e dominador que dita as regras do jogo em nações colonizadas como a nossa.
Carlos
A situação do Brasil está ruim pq os OMISSOS nada falam. E se veem os humildes errando tbm nada falam.
Só uma correção: os banqueiros são brasileiros mesmo.
Alguém acredita neste governo e em suas promessas se nem corrupto vai para as cadeias e que não vão aumentar as tarifas alegando ser agora uma empresa privatizada?
Privatização no Brasil nunca foi a solução.
Exceto a EMBRAER todas as empresa públicas que foram privatizadas pegaram mais dinheiro para investimento no BNDES e ainda não pagaram os empréstimos e nem os impostos depois de privatizadas.
Vender patrimônio, eu sou contra, fazer concessão por 30 anos de infraestruturas sou favorável.
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