Levy faz apelo para que sociedade discuta impacto de aposentadorias

by Diário do Vale

Brasília – O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, fez nesta quinta-feira apelo para que a sociedade brasileira discuta os impactos nas contas do governo em razão da flexibilização do fator previdenciário aprovado no Senado Federal.
Na avaliação do ministro, todos as pensões e as aposentadorias são importantes para a classe trabalhadora, mas representam grandes volumes de recursos orçamentários. Segundo Levy, antes de qualquer decisão do governo, “é preciso fazer muitas contas para encontrar uma solução”.
Os senadores aprovaram na quarta a Medida Provisória (MP) 664, que altera a forma de concessão de benefícios previdenciários e estabelece novo cálculo para a concessão de aposentadoria. Pelo texto aprovado, fica valendo a chamada regra do 85/95. A alteração estabelece que o trabalhador receberá seus proventos integrais, quando, no cálculo da aposentadoria, a soma da idade com o tempo de contribuição for 85 para mulher e 95 para homem.
Para Levy, se o Congresso Nacional entendeu que há mais espaço de comprometimento das despesas com a Previdência Social, o assunto tem que ser discutido em um âmbito mais amplo da própria sociedade.
O ministro disse que, com a discussão de ajuste fiscal, o próprio Senado tem se mostrado sensível sobre o impacto do pagamento de tributos para as empresas decorrente de desonerações fiscais. Em razão desse impacto, as empresas argumentam que não conseguem pagar a Previdência Social.
E acrescentou: “Pelo menos é o argumento para não querer pagar a contribuição patronal. Então, se hoje, com o que [há], as empresas não conseguem pagar, imagine se você aumenta o custo da Previdência. Então, acho que tem todo um equilíbrio a ser discutido pela própria sociedade”, disse.

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2 comments

Al Fatah 30 de maio de 2015, 20:15h - 20:15

Concordo que a expectativa de vida do povo brasileiro vem aumentando ano após ano e isso impacta nas contas da previdência, fazendo com que aposentados e pensionistas recebam por mais tempo. É tipo uma caixa d’água que mais perde água do que recebe, e isso realmente precisa ser equilibrado…

Por outro lado, não se pode beneficiar uma parcela da sociedade em detrimento de outra. O homem tem esperança de vida menor que a mulher e se aposenta cinco anos mais tarde (estão querendo passar para dez). Isso é um disparate, não tem cabimento ou justificativa! Essas aposentadorias especiais, como as de magistrados e professores, cujos argumentos usados para justificar a benesse não encontram respaldo quando confrontados com os de inúmeras outras profissões de igual ou pior risco, são outra aberração. Quando um aposenta mais cedo, outro tem que pagar por ela. Adivinha quem?…

O contribuinte poderia ter a opção de escolher entre pagar um percentual mensal maior no prêmio da contribuição e manter o tempo atual, ou então aderir a essa proposta de dilação do tempo, mantendo o percentual mensal… Não é uma coisa tão complicada assim…

João SEM-BRAÇO 29 de maio de 2015, 16:00h - 16:00

o povo trabalha e quando aposentar esta perto da morte !!!! Um senador se aposenta com 02 mandatos…com salario astronômico….no judiciário se aposentam com 25 anos de trabalho…com o ultimo salario..
mas o POVÃO VAI TRABALHAR ATE A BEIRA DA MORTE !!!!

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