Volta Redonda – O primeiro condomínio residencial começa a ser habitado às margens da Rodovia do Contorno. Um empreendimento com 500 apartamentos, dos quais 97% estão vendidos – a primeira fase do Jardim Mariana – teve suas chaves entregues em regime de “drive thru” no dia 31 de julho; a segunda fase do mesmo empreendimento, que será entregue ainda em agosto, com 248 apartamentos.
Os edifícios, com oito pavimentos, são dotados de dois elevadores e de equipamentos de lazer completos – incluindo piscinas – destinados a clientes que disponibilizam renda a partir de R$1.600,00 (mil e seiscentos reais).
Uma vantagem pouco mencionada pelos empreendedores é que os terrenos onde esses empreendimentos são vendidos, e mesmo os terrenos vizinhos, pertencem a empresas ou famílias. Com isso, é praticamente impossível que venham a ser formadas áreas de posse no local, o que costuma desvalorizar imóveis.
O empresário Mauro Campos, diretor da Aceplan, tradicional empresa do setor de imóveis residenciais em Volta Redonda, afirma que essa é a nova fronteira de expansão urbana de Volta Redonda:
— Com os condomínios residenciais, virá o comércio e serviços. Outros terrenos, em outro ponto da rodovia, vão abrigar indústrias, como as do Polo Metalmecânico. Em pouco tempo, grande parte dessa área estará ocupada, mas de uma forma orde nada e planejada, evitando os transtornos que surgem com a urbanização descontrolada — afirma.
Edifícios mais altos
Os edifícios de apartamentos que serão construídos pela Aceplan vão passar de oito andares para onze. O objetivo é abrigar um número maior de famílias com um aproveitamento mais eficiente da mesma área de terreno. Os próximos empreendimentos a serem construídos no local terão três torres e contarão com dois elevadores em cada uma, mantendo a característica de equipamentos de lazer completos.
O motivo para a mudança de critério é que a demanda se ampliou. Segundo Bueno Junior, Gerente Comercial da construtora, isso se reflete na velocidade com que as unidades que integram os empreendimentos são vendidas.
— Mesmo com a pandemia, as pessoas mantêm seus objetivos a médio e longo prazo, e o imóvel próprio ocupa o topo da lista de prioridades. Estamos com números muito positivos, como Residencial Rubi com 80% vendido, nosso mais novo lançamento Esmeralda com 25% vendido em uma semana, onde fechamos o mês de julho com 81 apartamentos vendidos e já começamos agosto com 24 vendas. Assim, sabendo que esse momento difícil vai passar, uma boa oportunidade nunca é deixada de lado por quem tem condição de aproveitar — declara o executivo.
13 Comentários
É igual ao parque do contorno… só tem moradia e mato! comércio, só à quilômetros kkkkkkkkkkkkkkkk.
Fico pensando….
Único empreendimento grande em Barra Mansa faliu e ninguém sabe o que aconte ali na Albo Chiesse.
Casas velhas no centro que deveriam dar lugar a empreendimentos novos ou locais assim como a rodovia do contorno… Barra Mansa eternamente um atraso…
Os prédios de Barra Mansa ficam apagados à noite. Barra Mansa tem os mesmos prédios de 30 anos atrás, não há área de expansão urbana, não tem nada. Não tem demanda, imóvel muito caro para uma cidade dormitório, com poucos atrativos.
Pinheiral é que é esperta. Tem IPTU mais barato, o preço do imóvel é relativamente baixo e o argumento de venda é estar perto de VR. Vende feito água e a cidade arrecada mais
Volta Redonda tem pouco espaço para crescer e esta ideia de crescer verticalmente é absolutamente correta. Na área do Aero Clube, pertencente a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), poderia facilmente construir um condomínio bem mais ousado que este.
Um novo e amplo espaço para o desenvolvimento da cidade diversos terrenos planos e semi planos terraplanáveis com 8,5 km de extensão isto na parte nova, de três poços (Pedreira) até o vila Rica em um total de16km até o Roma, na ‘Dutra’.
Gostaria de entender como pode a prefeitura autorizar a implantação de um empreendimento imobiliário desse porte, sem um projeto de acesso ao local (intersecção, trevo) Aposto que vão meter dois quebra molas na Rodovia. Engenharia porca!!
Pura verdade. Logo vão surgir os atropelamentos, quebra-molas, congestionamentos, invasões, gente usando acostamento como estacionamento. Se não duplicar no futuro e delimitar bem o entorno, vai virar uma nova Avenida Paulo Erlei Abrantes.
Realmente é para lá que a cidade vai crescer. Anos atrás isso aconteceu no Rio de Janeiro, que partiu em direção a Barra. Oportunidades vão aparecer para empreendedores.so não pode FAVELIZAR.
Tem tudo para dar certo.
E vão ter que começar a pensar numa “nova” Rodovia do Contorno passando ali por Vargem Alegre, porque ali vai ser em pouco tempo o que é hoje a Rodovia dos Metalúrgicos, ou seja, uma via de trânsito rápido convertida em arterial… Aliás, a Metalúrgicos, no trecho entre o entroncamento com a Contorno e o trevo da Dutra, já está bem saturada. Deveriam pensar na duplicação desse trecho, que foi apenas alargado…
Disse tudo. Se não fizerem isso, o futuro é esse.
Aceplan precisa modernizar seus predios, 11 andares ainda é muito pouco para a cidade que posso altissima demanda, VR comporta projetos de 15, 18 andares para cima
Concordo plenamente com você sul flu. Observa-se a altura dos prédios construídos pela Gafisa na Vila e Rossi no Aterrado. Ambas construtoras são do Rio.
Verdade. Os maiores prédios da cidade são de construtoras de fora, à exceção dos projetados pela Azevedo & Cotrik (que não existe mais) e da Torre III do Shopping 33, que é o prédio mais alto da região… Mas acho que excesso de espigões enfeiam uma cidade. VR tem um aspecto de cidade americana, com várias concentrações de prédios intercaladas com construções baixas. Só precisa aumentar o gabarito em algumas áreas, para racionalizar o espaço…
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