Mercado estima que queda do PIB passe de 3,27% para 3,24% este ano

by Diário do Vale

Brasil– Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam um encolhimento um pouco menor da economia em 2016. A estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 3,27% para 3,24%. Para 2017, a projeção de crescimento segue em 1,1% há duas semanas consecutivas. As projeções fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo BC sobre os principais indicadores da economia. Ela é divulgada às segundas-feiras. As informações são da Agência Brasil.

A projeção das instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi mantida em 7,21%. Para 2017, a estimativa caiu de 5,29% para 5,20%.

As estimativas estão distantes do centro da meta de inflação de 4,5%. Para este ano, a projeção ultrapassa também o limite superior da meta: 6,5%. O teto da meta em 2017 é 6%.

É função do BC fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e a inflação é a taxa básica de juros, a Selic.

Taxa Selic

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação.

O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.

A expectativa das instituições financeiras para a taxa ao final de 2016 subiu de 13,25% para 13,50% ao ano. Para o fim de 2017, a expectativa para a taxa básica permanece em 11% ao ano, há cinco semanas consecutivas.

A projeção para a cotação do dólar foi alterada de R$ 3,34 para R$ 3,30 ao final de 2016, e mantida em R$ 3,50 no fim de 2017.

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5 comments

Fernando 2 de agosto de 2016, 07:33h - 07:33

Alguém viu alguma reforma e ou proposta de leis para acabar com “privilégios”?
A maioria da população recebeu “41%” de aumento nos seus salários?

Fernando 1 de agosto de 2016, 20:18h - 20:18

É uma redução fantástica de 0,03%!!!!!

Al Fatah 1 de agosto de 2016, 19:58h - 19:58

Parece pouco, mas isso na prática representa alguns milhares de empregos salvos…

Fernando 2 de agosto de 2016, 07:29h - 07:29

Concordo contigo, mas a mídia vende a notícia como algo “sensacional” para mostrar que o atual governo está dando certo.

Al Fatah 3 de agosto de 2016, 08:18h - 08:18

Realmente, querem fazer parecer melhor do que efetivamente é e deveria ser. Algumas melhorias se dão em consequência de mudanças no comportamento do mercado, adaptações naturais, não por intervenção do governo, que se apropria delas quando lhe convém, afinal filho bonito sempre tem quem adote…

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