Nissan descarta demissões no Sul Fluminense

by Diário do Vale
Confiança: François Dossa afirma que Nissan vai continuar a crescer, mesmo na crise (Foto: Divulgação)

Confiança: François Dossa afirma que Nissan vai continuar a crescer, mesmo na crise (Foto: Divulgação)

Resende

A Nissan tem a intenção de manter seu quadro de empregados na fábrica de Resende, que hoje conta com aproximadamente 1,8 mil trabalhadores diretos e indiretos. Sobre a negociação salarial com o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, a empresa afirmou, através de sua assessoria de Imprensa, que o processo está em andamento e prefere não se manifestar por enquanto.

A Nissan comemorou ontem o primeiro ano de funcionamento da fábrica de Resende (veja box), com a meta de atingir, antes de abril de 2016, 3% de participação no mercado brasileiro de automóveis – atualmente a marca tem 2,3%.

Para cumprir esse objetivo, a montadora pretende ampliar em 25% sua rede de concessionárias no país. A Nissan é uma das poucas marcas que vêm apresentando alta de vendas no atual cenário de retração do setor automotivo – registrou no primeiro trimestre de 2015 um número de emplacamentos 16,2% superior ao do mesmo período do ano passado, no segmento de automóveis.

Segundo o presidente da Nissan no Brasil, François Dossa, esse crescimento vem sendo conseguido através da tomada de clientes da concorrência, com proprietários de automóveis de outras marcas migrando para a Nissan. Essa estratégia deve ser mantida até que a marca consiga seu objetivo de médio prazo, que é chegar a 5% de participação no mercado.

— Mantemos nosso compromisso com o Brasil, mesmo diante do atual momento, porque acreditamos que essa situação vai mudar — disse Dossa.

Complexo industrial

O novo Complexo Industrial permite que a Nissan produza mais veículos no Brasil e o objetivo da empresa é que eles sejam cada vez mais nacionais. Por isso, a empresa montou uma área ao lado da unidade de Resende, com infraestrutura completa, para receber fornecedores importantes para sua operação. O Parque de Fornecedores já conta com quatro fabricantes de autopeças, além de outros dois que operam dentro da fábrica de veículos.

Todos eles se instalaram na região para atender a Nissan. São eles: Tachi-S, fabricante de bancos; Yorozu, fornecedora de suspensão; Kinugawa, fabricante de borrachas de vedação; CalsonicKansei, componentes de cockpit; Sanoh, tubulações de freios e combustível; e Mitsui Steel, fornecedores de chaparia. Mais quatro fornecedores devem chegar, em breve.

A expectativa, porém, é aumentar ainda mais o número de fornecedores no complexo. Assim, além de reduzir os custos com logística e deixar a produção mais ágil, a Nissan pretende aumentar gradativamente o índice de integração local de peças de seus veículos e motores produzidos no Brasil. O objetivo é chegar a um índice de 80% nos próximos anos. A fábrica também poderá fornecer peças para a Renault – marca aliada da Nissan em nível mundial.

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3 comments

edson 17 de abril de 2015, 12:24h - 12:24

com certeza esta cris vai passar mas so si tirar este bando de ladroes do poder cambada de vagabundos que que rouba a paz de nossa gente rouba o futuro de nossos filhos gente sem vergonha e uma baixaria estes desgraçados que acabou com o brasil

CHAS 17 de abril de 2015, 09:40h - 09:40

Parabéns a postura do CEO da Nissan. Mostra seriedade e sabe que essa nuvem podre que criaram passará.

André 16 de abril de 2015, 20:52h - 20:52

Parabéns ao François Dossa e Nissan pela confiança no Brasil nesses tempos tempos difíceis que estamos passando, que concertesa irá passar, como tantas outras crises que quem já tem um pouco de idade já viu passar, até pior que essa.

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