Petrobras vende ativos para a empresa francesa Total no valor de US$ 2,225 bi

by Diário do Vale

Rio – A Petrobras e a empresa francesa Total assinaram na terça-feira (28) os contratos de compra e venda relacionados aos ativos da aliança estratégica definidos no Acordo Geral de Colaboração (Master Agreement), firmado em 21 de dezembro do ano passado. As informações são da Agência Brasil

Com as transações firmadas, a Total pagará à Petrobras o valor global de US$ 2,225 bilhões, composto de US$ 1,675 bilhão à vista, pelos ativos e serviços, uma linha de crédito que pode ser acionada pela empresa brasileira no valor de US$ 400 milhões, representando parte dos investimentos da Petrobras nos campos da área de Iara, além de pagamentos contingentes no valor de US$ 150 milhões.

Entre os contratos firmados está a cessão de direitos de 22,5% da Petrobras para a Total, na área da concessão denominada Iara (campos de Sururu, Berbigão e Oeste de Atapu, que estão sujeitos a acordos de unitização com a área denominada Entorno de Iara, sob regime de cessão onerosa, na qual a Petrobras detém 100% de participação), no Bloco BM-S-11.

A Petrobras continuará como operadora e a deter a maior participação nessa área, com 42,5%. A BG E&P Brasil – companhia subsidiária da Shell, com 25% e a Petrogal Brasil, com 10%, também fazem parte desse consórcio.

Outro contrato assinado foi a cessão de direitos de 35% da Petrobras para a Total, assim como a operação, na área da concessão do campo de Lapa, no Bloco BM-S-9, ficando a empresa brasileira com 10%. O campo de Lapa encontra-se em fase de produção, tendo iniciado sua operação em dezembro de 2016. A BG E&P Brasil – companhia subsidiária da Shell, com 30% e a RepsolSinopec Brasil, com 25%, também integram esse consórcio.

A Petrobras vendeu ainda para a Total 50% de participação na Termobahia, incluindo as térmicas Rômulo de Almeida e Celso Furtado, na Bahia. As duas térmicas estão ligadas ao terminal de regaseificação, localizado em São Francisco do Conde, na Bahia, onde a Total terá acesso à capacidade de regaseificação visando ao suprimento de gás para as térmicas.

Os contratos acima se somam a outros acordos já firmados em dezembro: carta que concede à Petrobras a opção de aquisição de 20% de participação no bloco 2 da área de Perdido Foldbelt, no setor mexicano do Golfo do México, assumindo apenas as obrigações futuras proporcionais à sua participação; carta de intenção para estudos exploratórios conjuntos nas áreas exploratórias da Margem Equatorial e na Bacia de Santos; e acordo de parceria tecnológica nas áreas de petrofísica digital, processamento geológico e sistemas de produção submarinos.

Segundo a empresa brasileira, a conclusão das operações está sujeita às aprovações dos órgãos reguladores competentes e ao potencial exercício do direito de preferência dos atuais parceiros na área de Iara, além de outras condições precedentes.

Para a Petrobras, a aliança estratégica é uma parte importante do Plano de Negócios e Gestão 2017-2021, “ao intensificar o compartilhamento de informações, experiências e tecnologias, avançar no fortalecimento da governança corporativa, além de melhorar a financiabilidade da companhia, por meio de mitigação dos riscos, entrada de caixa e desoneração dos investimentos”.

Segundo a Total, as novas parcerias com a Petrobras reforçam sua posição no Brasil, por meio da participação em novos campos da Bacia de Santos e da sua entrada na cadeia de valor do gás natural.

 

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3 comments

anderson dos santos ferreira 4 de março de 2017, 13:32h - 13:32

o brasil, só tem um jeito, a população unir força, fazer um abaixo assinado, como projeto de lei, ir no congresso fazer valer a lei que diz que todo abaixo assinado com milhares de assinatura, a votação e obrigatório virar lei, proibindo reeleição, e acabando com partidos , apenas dois partidos, e acabar com superior tribunal, também só com votação popular, para com as indicações, e pena de morte a quem usar dinheiro publico para benefícios próprios. reduzir 60% os municípios brasileiros, e diminuir os imposto.

anderson dos santos ferreira 4 de março de 2017, 13:33h - 13:33

mais e a pura realidade

VAI VENDO 1 de março de 2017, 21:32h - 21:32

“financiabilidade”? Ou simplesmente melhorar a capacidade financeira? Daqui uns dias eles arrumam um nome americano para isso. kkkkkk

Só lembrando: mais uma parte de empresa construída pelos meus impostos sendo entregues a investidores estrangeiros. Daqui uns dias só teremos estrangeiros operando as empresas no Brasil. Aí não adianta reclamar da escravidão.

Alguma semelhança com o ano de 1500 quando entregamos aos portugueses a exploração das riquezas minerais a troco de espelhinhos??

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