Resende discute ampliação do uso de energia nuclear

by Diário do Vale

Resende – Maior gerador de empregos no estado do Rio de Janeiro, o município de Resende está atento às ações e estratégias direcionadas ao desenvolvimento sustentável. Na próxima segunda-feira (18), a cidade será palco para o seminário Indústria Nuclear, que discutirá a utilização pacífica desta importante fonte de energia.

O evento, que tem como tema “Desenvolvimento tecnológico e econômico sustentável para o Rio de Janeiro”, acontecerá no Espaço Z, de 9h ao meio-dia.

Além da discussão em torno da redução da dependência da indústria do petróleo, a ampliação da energia nuclear aborda ainda a importância dentro do campo da saúde, setor que utiliza intensamente esta matriz energética, tanto para tratamentos de diversas doenças, quanto para a realização de diagnósticos.

O seminário se apresenta como grande oportunidade para que as comunidades de especialistas, agentes públicos, estudantes, iniciativa privada e membros da sociedade civil se mobilizem e construam uma agenda estratégica em relação à pesquisa e às aplicações da energia nuclear no estado do Rio de Janeiro.

O tema do evento é peculiar à cidade de Resende, que abriga a sede das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), responsável pelo enriquecimento de urânio no Brasil. A ação é fruto de uma parceria entre a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, a Prefeitura de Resende, a Marinha do Brasil e a Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan).

Expande: INB está sediada em Resende para produção do combustível das usinas nucleares (Foto: Divulgação)

Expande: INB está sediada em Resende para produção do combustível das usinas nucleares (Foto: Divulgação)

 

 

Serviço

Seminário Indústria Nuclear: desenvolvimento econômico sustentável para o Rio de Janeiro

Dia: Segunda, dia 18

Horário: 9 às 12h (9h: Café da manhã; 9h30: Mesa de abertura; 10h:Debate; 12h: Encerramento)

Local: Espaço Z

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12 comments

SUL FLU 17 de dezembro de 2017, 20:09h - 20:09

A verdade é: Um país com potencial extraordinário para a produzir energia limpa deveria banir qualquer iniciativa energética com urânio. Angra 3 foi um erro ! Num futuro próximo veremos ainda mais a estagnação do processo do Urânio na geração de energia, INB será ainda mais minúsculo, isso não no Brasil mas no mundo.. Graças a Deus !! e viva a alternativa verde e SUSTENTÁVEL neh!!!

Pagador de impostos 18 de dezembro de 2017, 12:09h - 12:09

Tanta ignorância em tão poucas palavras.

Desenvolvimento 17 de dezembro de 2017, 16:17h - 16:17

A Indústria e Tecnologia nuclear tem potencial de motor para o desenvolvimento econômico, tecnológico e social. Seu uso racional e ponderado fortalece a soberania Nacional, estimula a formação de profissionais qualificados, mas é assunto POLÊMICO, será que algum candidato lembrará da Indústria (riscos e desafios) e Empregos ou vão solenemente ignorar? Não é possível sociedade e governo aceitarem que não temos capacidade de equacionar desenvolvimento, tecnologia e meio-ambiente, e por aí vai ficando, todas as fichas em mineração e agronegócio.

الفتح - الوغد 16 de dezembro de 2017, 20:51h - 20:51

Maior gerador de empregos ou de energia?… Ou é erro de redação ou uma metáfora, afinal não tem como Rocende gerar mais empregos que cidades muito maiores e mais populosas que ela, inclusive a capital do estado…

Zé Mohammed 18 de dezembro de 2017, 09:48h - 09:48

Não tem erro algum. Basta olhar o Pólo Industrial. São muitas indústrias instaladas lá e, consequentemente, muitos empregados.

Abel 16 de dezembro de 2017, 20:19h - 20:19

O Brasil não pode abrir mão do desenvolvimento da energia nuclear, e a fábrica de enriquecimento de urânio de Resende é a que produz mais rápido e a custo mais baixo. Com relação a destinação dos resíduos a melhor coisa a se fazer é colocá-los em volta redonda, uma vez que lá já está tudo contaminado mesmo um pouco mais de resíduos nuclear não faria diferença nenhuma.

الفتح - الوغد 17 de dezembro de 2017, 13:06h - 13:06

Não. O melhor lugar pra armazenar resíduos nucleares é dentro de teu asshole, rocendino…

Pagador de impostos 18 de dezembro de 2017, 12:13h - 12:13

Abel, você está enganado. O que polui a cidade de Volta Redonda são as mentes de pessoas iguais a você.

Liberdade e propriedade 16 de dezembro de 2017, 13:00h - 13:00

Resende o maior gerador de empregos do Estado! Parabéns!
Grande é a visibilidade que a INB dá à Resende internacionalmente, foco das inspeções da AIEA.

Certo 16 de dezembro de 2017, 16:14h - 16:14

INB não é só Resende não, há diversas unidades pelo Brasil, cada uma com a sua função.

Liberdade e propriedade 16 de dezembro de 2017, 19:13h - 19:13

Correto, mas em Resende está a Fábrica de Combustível Nuclear, carro chefe da INB, única desse tipo no Brasil. A unidade de Resende que desperta atenção do mundo, por sua capacidade de produção de armas nucleares. Lembra do imbróglio com a AIEA?

Certo 16 de dezembro de 2017, 12:50h - 12:50

Com relação ao uso da energia nuclear só sou favorável quando reciclar os resíduos da fissão nuclear, nenhum país do mundo detêm essa tecnologia, e podem acreditar que uma vez as pastilhas são inseridas no reator nuclear, elas jamais sairão dali, os latões que são vistos nessas usinas, latões de chumbo para isolar a radiação, são usados para “guardar” material que fizeram manuseio dos produtos, como luvas e outros equipamentos o material resultante do processo de fissão fica dentro do reator e mergulhado na água, material esse altamente tóxico e radioativo. Há a necessidade de ampliar a INB com reatores para criar material para uso medicinal, pois alguns são importados e fora a pesquisa de novos materiais e estudo que é inexistente nesse país. Portanto há muito o que se fazer seja com relação a produção e a estudo, mas muito incipiente neste país, outro fator é que se houvesse investimentos a INB poderia produzir o ano todo, pois sua capacidade produtiva é bem ociosa.

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