Resende recebe a primeira escola não formal da região

by Diário do Vale

Foto: Divulgação
Objetivo da escola não formal é oferecer cursos de formação e oficinas de imersão para adultos, jovens e crianças

Resende – Um encontro, que acontece esse final de semana, nos dias 25, 26 e 27 de março, na Serrinha do Alambari em Resende, reunirá personalidades para definir o propósito, a metodologia e o plano de negócios da Silo Escola, com previsão para inaugurar no início de 2023. Entre as personalidades estão o ex-secretário no Ministério da Cultura da Colômbia, Moisés Medrano, a jornalista e professora da Fiocruz, Carla Almeida, e o jornalista da revista Piauí, Bernardo Esteves.

Elaborado em 2021, o projeto Silo Escola visa a formação do sujeito com conhecimento e consciência cidadã. Uma escola livre, rural e transdisciplinar, criada para oferecer cursos de formação e oficinas de imersão para adultos, jovens e crianças, contando também com um laboratório escola que oferece experiências e desenvolvimento humano, trabalhando com arte, ciência, tecnologia e agroecologia. O encontro contará com a mediação de Lívia Araújo, profissional com extensa experiência de mediação no meio corporativo, e poderá ser acompanhado pelas redes sociais da Silo – Arte e Latitude Rural.

A Silo é uma organização criada em 2017 dedicada a pesquisa e experimentação. Sua sede está localizada no antigo cassino na Serrinha do Alambari, em Resende. Entre tantos projetos da Silo esse final de semana acontece o encontro que transformará o antigo cassino da floresta em Silo Escola. O encontro tem o objetivo de construir um conjunto de diretrizes para guiar as práticas da Silo Escola como escola não formal.

“A Silo existe porque o mundo mudou, acreditamos ser preciso transformar a percepção e criar estratégias de ação para garantir que haja de fato o futuro”, afirma Cinthia Mendonça, Diretora da Silo. A organização é formada por uma equipe de mulheres que cria e difunde arte, ciência, tecnologia e agroecologia em zonas rurais e periféricas de preservação ambiental. Na silo acontece experiências imersivas e práticas transdisciplinaridades gratuitas.

A Silo – Arte e Latitude Rural acredita que a educação popular é importante porque reconhece as condições da vida, atua a partir da realidade, promove e organiza redes de apoio social que, neste momento, são fundamentais. A educação popular se fortalece como movimento e política púbica ao reconhecer os saberes das classes populares e construção democrática e compartilhada do conhecimento.

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1 comment

Joana D'Arc 31 de março de 2022, 10:52h - 10:52

O gado do Bozo entende que educar é coisa de comunista.

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