Volta Redonda- Destemida, visionária e convicta de que a educação faz a diferença na vida das pessoas, a animadora cultural Renata Ferreira, que trabalha no CIEP Jiulio Caruso, no bairro Santo Agostinho, lançou na última terça-feira, dia 4, por meio de plataforma virtual, a terceira edição do Projeto ‘#Partiu Universidade’.
O lançamento do projeto que tem como objetivo criar módulos de reflexões multidisciplinares para estudantes e responsáveis, contou com participação do MEP (Movimento Ética na Política), representado por Caio Ferreira, acadêmico de jornalismo da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e ex-aluno do Pré-Vestibular Cidadão e José Maria da Silva, Zezinho, conselheiro do Movimento.
Segundo a animadora Renata Ferreira, o MEP é um grande parceiro, e apoiou o projeto nos anos de 2018 e 2019.
“A professora Abigail Ribeiro juntamente com a professora Chistian Leandro, voluntárias no MEP participaram do lançamento do projeto em 2020, mas devido a pandemia não foi possível realizar o trabalho”, ressaltou.
De acordo com a Renata, o projeto acontece desde 2018, e tem o apoio total das diretoras Mara Cristina e Bernardete, além dos professores e dos responsáveis pelos estudantes.
“O projeto consiste, a partir da manifestação de cerca de 100 alunos do ensino médio sobre suas expectativas e sonhos relacionados às suas preferencias, criar módulos de reflexões multidisciplinares para eles e os responsáveis”, explicou a professora e acrescentou. “O MEP com suas experiências socioeducacionais têm sido uma referência para nós, tanto que convidamos hoje um ex-aluno de vocês para estar conosco nesta abertura.” Disse agradecida Renata.
Caio, em sua fala destacou o quanto foi provocado pelos professores do Pré-Vestibular Cidadão.
“No MEP há um diferencial, além da qualificação dos professores, a forma como ensinam e o trazem os diferentes temas faz a diferença para pensarmos e estarmos no mundo”, disse Caio, futuro jornalista.
“Sonho, que projetos como esse sejam plantados em todos CIEP’s, nas fronteiras da cidade, nas periferias, locais onde a violência contra os jovens pobres e pretos é evidenciada. O projeto de educação transversal é uma luz nos bairros, abre de fato espaços (janelas) para que os estudantes permaneçam dentro da escola e sonhem alto”, declarou Zezinho do MEP.