
‘Bom de Luta, Bom Cidadão’, há cinco anos promovendo o jiu-jítsu juntamente com desenvolvimento social / Foto: Divulgação
Volta Redonda | Barra Mansa – Fundando em 2019, o projeto ‘Bom de Luta, Bom Cidadão’ promove o Jiu-Jitsu na busca pelo desenvolvimento social de crianças e adultos, em Volta Redonda e Barra Mansa. Através da formação social, cidadania, ética, disciplina junto ao esporte, o projeto vem ganhando espaço e adquirindo mais adeptos, principalmente na Região Leste de Barra Mansa. Em Barra Mansa, o projeto funciona nos bairros Nove de Abril, Boa Vista 1, Paraíso, Ano Bom (na Academia do Melão), Saudade e Vista Alegre. Já em Volta Redonda está presente nos bairros Belmonte e Retiro.
E para mostrar os resultados, no último final de semana, a garotada da equipe ‘Absolute Squad’, que faz parte do projeto, se destacou no Campeonato Volta Redonda Open de Jiu-Jitsu, onde alguns atletas competiram e alguns foram campeões em diversas modalidades. Conheça o projeto atráves do Instagram @abs_squad_rj e @carlsongracie_barra_mansa.
História – Nos cinco anos de existência do projeto, a equipe acumula vitórias, troféus e medalhas. No total foram 50 medalhas, sendo 22 ouros, 17 pratas e 11 bronzes.
Em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO VALE, Felipe Lemos, o treinador principal (Head Coach) do ‘Bom de Luta, Bom Cidadão’, explicou um pouco mais sobre o projeto.
Leia a entrevista:
Diário do Vale: Como surgiu o projeto?
Felipe: O projeto surgiu diante da necessidade que a gente viu de devolver um pouquinho para a sociedade àquilo que ela tem nos proporcionado. Temos hoje várias escolas de Jiu-Jitsu, então estamos educando e formando uma legião de atletas e a gente sentiu essa necessidade de voltar um pouquinho para a sociedade. Escolhemos as áreas de Barra Mansa e Volta Redonda que realmente precisam desse tipo de oportunidade, desse tipo de atitude, e decidimos doar o nosso tempo, a nossa energia, o nosso conhecimento em prol do desenvolvimento de crianças e adultos dessa parte mais carente da nossa cidade.
Diário do Vale: Como funcionam as aulas do projeto?
Felipe: Hoje, temos aulas de segunda à sexta. Quando temos campeonato no domingo, fazemos alguns treinos aos sábados para integrar a equipe com todos os participantes do projeto ou de outras academias.
Diário do Vale: Como o projeto caminha lado a lado com o Jiu-Jitsu?
Felipe: Essa pergunta é interessante, na minha opinião o Jiu-Jitsu é a ferramenta mais transformadora que existe. O Jiu-Jitsu não é somente o exercício, não é somente o caráter, não é somente disciplina. Tudo isso está embutido também, mas o grande ganho é o desenvolvimento pessoal, a autoconfiança que a criança adquire, se conhecendo melhor. Trabalhando o emocional, aprendendo a ganhar, a perder, a socializar. Então, para mim é a melhor ferramenta para desenvolvimento pessoal.
Diário do Vale: Crianças a partir de que idade podem se inscrever no projeto?
Felipe: Hoje, em todas as nossas unidades aceitamos homens e mulheres a partir de quatro anos de idade. Atualmente, o aluno mais novo que eu tenho tem três anos e meio, e a mais velha tem 68 anos. Então realmente o Jiu-Jitsu é pra todos.