Thiago Pereira carrega a tocha olímpica

by Diário do Vale

Histórico: Thiago Pereira é uma das referências para delegação brasileira (Foto: Divulgação)

Histórico: Thiago Pereira é uma das referências para delegação brasileira (Foto: Divulgação)


Brasília – 
A lanterna contendo a Chama Olímpica chegou ao Aeroporto Internacional de Brasília na manhã desta terça-feira, para iniciar o revezamento em território brasileiro. Um dos destaques do dia ficou por conta do nadador Thiago Pereira, que fez um dos discursos mais emocionantes na abertura da cerimônia e ainda foi um dos condutores da tocha.

“O mais importante nos Jogos não é vencer, mas participar. A coisa mais importante na vida não é o triunfo, mas a luta. Torçam! A energia positiva vale de onde vier”, disse o nadador.

Thiago também lembrou de outros heróis do esporte nacional, como Ayrton Senna.

– Queria passar uma mensagem para todos. Nós atletas estivemos nos preparando em todos esses anos como nunca. Vocês podem ter certeza de que vamos lutar muito. Vamos nadar muito, correr muito, jogar muito. Vamos brigar por cada gota de suor ou cada milésimo de segundo, cada centésimo para a gente alcançar o melhor resultado para o nosso Brasil. Antes de mais nada, acho que a gente tem que voltar a ter orgulho da nossa bandeira. Essa semana até eu fiquei bem tocado e comovido, faz 22 anos que o nosso Ayrton Senna se foi. Então, aproveitando esse momento de Jogos Olímpicos Rio2016, de lembrar de tudo o que ele fez, de ter orgulho da nossa bandeira, de vestir o nosso uniforme verde e amarelo. Acho que essa vai ser a grande mensagem que vai ficar para quem tiver presente nos Jogos, para aqueles que estiverem assistindo, aliás, convoco a todos que não puderem estar presentes no Rio que assistam e torçam da onde estiverem – ressaltou.

Brasília foi ponto de partida para um roteiro que, nos próximos 95 dias, incluirá 327 cidades das cinco regiões do país, passando pelas mãos de 12 mil condutores até chegar, no dia 5 de agosto, ao Estádio do Maracanã, local onde será acesa a Pira Olímpica e celebrada a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O símbolo dos jogos entrou no espaço aéreo de Brasília às 7h10 e o avião da empresa Latam, procedente da Suíça, pousou às 7h25. O avião foi escoltado por dois caças da Força Aérea Brasileira e trazia uma bandeira brasileira na cabine do piloto.

A chama foi acesa no dia 21 de abril, em frente ao Templo de Hera, localizado na cidade grega de Olímpia, a partir dos raios solares, seguindo um tradicional rito que faz uso de uma espécie de espelho côncavo chamado skaphia. A cerimônia contou com a participação de 11 mulheres caracterizadas, representando o papel de sacerdotisas. Após percorrer algumas cidades gregas – entre elas a capital Atenas – a Chama Olímpica seguiu até Genebra, na Suíça, para uma cerimônia na Organização das Nações Unidas (ONU), seguindo então para o Museu Olímpico, localizado em Lausanne, onde fica a sede do Comitê Olímpico Internacional.

Na saída do Palácio do Planalto, a tocha foi conduzida pela jogadora de vôlei Fabiana Claudino, bicampeã olímpica (2008 e 2012), indo em direção à Catedral de Brasília, em um trecho que teve a participação de nove outros condutores, conforme programação divulgada pela organização dos Jogos Rio 2016. Ao longo do percurso, a tocha passou pelas mãos do campeão mundial de surfe Gabriel Medina, o matemático Artur Ávila Cordeiro de Melo, condecorado com a Medalha Fields, e a menina Hanan Khaled Daqqah, de 12 anos, refugiada síria que vive no Brasil. Dentro da catedral, a jogadora de vôlei Paula Pequeno passou a tocha para o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima.

Posteriormente, a tocha desceu de rapel a Ponte JK pelas mãos do policial militar Manoel Costa, que a entregou ao velejador Felipe Rondina. De lá, seguiu de lancha até o Clube do Exército, de onde partiu, em canoa havaiana, na direção do Pontão do Lago Sul. O encarregado desse trajeto será o canoísta Rubens Pompeu.

A tocha foi conduzida também a bordo de um helicóptero do Exército, onde novamente fez uso de rapel para chegar ao centro do gramado do Estádio Nacional Mané Garrincha. Lá, o condutor Haudson Alves entregou a chama ao zagueiro de futebol Lúcio, jogador que teve sua carreira iniciada em Brasília e foi campeão da Copa do Mundo pela Seleção Brasileira em 2002. Lúcio fez uma volta olímpica com a tocha, ao redor do campo.

No Memorial JK e no Memorial dos Povos Indígenas, a tocha foi conduzida pelo índio Kamukaiká Yawalapíti. O revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016 terminou na Esplanada dos Ministérios, com acendimento da pira pela ex-jogadora de vôlei Leila Barros, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000. Em seguida, o público poderá assistir ao show com o sambista Diogo Nogueira e com a cantora baiana Daniela Mercury.

O símbolo

A Tocha Olímpica é um importante símbolo na história dos Jogos. Representa a paz, a união e a amizade entre os povos, e sua condução tem por objetivo levar a mensagem olímpica, de promoção da paz em lugar de conflitos. Tradicionalmente, o nome da última pessoa a levar a tocha até a Pira Olímpica na cerimônia de abertura no Maracanã, no Rio de Janeiro, é mantido em segredo. Em geral, a pessoa escolhida é alguma celebridade esportiva do país anfitrião. O Fogo Olímpico queimará na pira até o encerramento dos Jogos Olímpicos, quando será então apagado.

 

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3 comments

raul 4 de maio de 2016, 13:57h - 13:57

nasceu aqui nao quer dizer que traga beneficios para o esporte de nossa cidade

João José Ribamar 3 de maio de 2016, 18:43h - 18:43

Povo ignorante, o país no caos e tem gente comemorando.
É por isso que sempre digo: TODO CASTIGO PRA PEÃO É POUCO!!!

OLIMPIADAS ZERO. 3 de maio de 2016, 14:49h - 14:49

O Brasil passando por esta situação que todos sabem e gente comemorando Olimpiadas. Tinha é que boicotar estes jogos, torcer contra para que nao ganhar nenhuma medalha. Ninguem ir asssitr. Ainda esta em tempo. Da forma que esta a situção depois dos jogos a situação vai piorar. principalmente no estado do Rio de Janeiro. acorda povo.

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