
Felipe Luís recebe a marcação de Miler Bolaños, jogador do Grêmio (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)
Pasadena (EUA) – A Seleção Brasileira decepcionou na estreia da Copa América Centenário e empatou por 0 a 0 com o Equador, neste sábado (4), no estádio Rose Bowl, na cidade norte-americana de Pasadena. Disputado no mesmo local em que o Brasil conquistou a quarta estrela de campeão mundial, contra a Itália, em 1994, o jogo teve um gosto amargo para a geração comandada pelo técnico Dunga.
Esse foi o primeiro duelo a não contar com nenhum jogador que atuou na goleada por 7 a 1 para a Alemanha, nas quartas de final da Copa do Mundo de 2014. Era a chance de mostrar uma nova postura à torcida, mas o resultado trouxe sonoras vaias aos atletas canarinhos.
Sem Neymar, que não foi convocado para a Copa América para disputar as Olimpíadas do Rio de Janeiro, o Brasil encontrou na criatividade de Willian a melhor saída para o ataque. O jogador do Chelsea ditou o ritmo no campo ofensivo e trabalhou bem pelo lado direito, mas, sozinho, não conseguiu conduzir a equipe à vitória. Faltou ao time mais poder de fogo para converter a posse de bola em finalizações ao gol.
O time canarinho fará seu segundo jogo na Copa América nesta quarta-feira (8), contra o Haiti, no estádio Citrus Bowl, da Flórida. Já o Equador enfrentará o Peru, também na quarta, em Phoenix. Por ter derrotado o Haiti por 1 a 0, neste sábado, o Peru lidera o Grupo B da competição.
Pouco futebol e Neymar nas arquibancadas
Sob os olhares de Neymar, que estava nas arquibancadas do Rose Bowl acompanhado do cantor Justin Bieber, do ator Jamie Foxx e do piloto Lewis Hamilton, o Brasil fez um primeiro tempo pouco eficiente e com raras conclusões ao gol. Tanto que foi do Equador a primeira chance na partida, em chute que o atacante Miller Bolaños, do Grêmio, mandou à esquerda de Alisson, aos quatro minutos.
A Seleção respondeu logo em seguida, após Willian encontrar Philippe Coutinho na frente do gol. O meia-atacante desviou em direção à meta, mas o goleiro Dreer apareceu para defender. Apesar de ter mostrado bom volume de jogo na sequência do duelo, o Brasil pecava na hora de encerrar as jogadas ofensivas e deixava de concluir à meta quando era possível.
Aos 25, Elias recebeu um passe do atacante Jonas e tinha condição de acertar a finalização, mas optou por um passe e jogou a bola no vazio. Quatro minutos depois, Jonas serviu Coutinho, que demorou demais para executar uma ação e foi desarmado antes de tentar o chute.
Como se mantinha no campo ofensivo e abusava dos erros de passe, a Seleção deu espaço para que o Equador armasse alguns contra-ataques. O descuido rendeu três cartões amarelos para jogadores canarinhos no primeiro tempo: Casemiro, Elias e Gil. Em uma das faltas cometidas pelo Brasil, aos 36 minutos, Valencia cobrou com perigo e exigiu uma defesa segura de Alisson.
Sem chutes ao gol
Com 16 minutos do segundo tempo jogados e sem nenhuma finalização ao gol, Dunga resolveu tirar Jonas para a entrada de Gabigol. A alteração não surtiu efeito. Aos 20, Bolaños cruzou da direita e viu Alisson se atrapalhar na hora de fazer uma defesa fácil, entrando com a bola no gol. Para sorte do Brasil, o bandeira se equivocou e invalidou o lance sob a justificativa de que o lançamento havia saído pela linha de fundo.
Aos 30 minutos, Willian deu lugar ao meia-atacante Lucas Moura. O jogador do Paris Saint-Germain quis mostrar serviço e tentou finalizar em sua primeira jogada, mas colocou muita força no chute e viu a bola passar longe do gol.
Na melhor chance do segundo tempo, aos 38, Lucas Moura aproveitou cruzamento da direita, apareceu na frente do gol de Dreer e cabeceou para fora. O meia Lucas Lima ainda entrou no lugar de Elias, mas o time seguiu sem produzir o suficiente para alcançar a vantagem.
Ficha técnica
Brasil 0 X 0 Equador
Local: Estádio Rose Bowl, em Pasadena, nos Estados Unidos
Data: 4 de junho de 2016, sábado
Horário: 23 horas (de Brasília)
Árbitro: Julio Bascuñán (Chile)
Assistentes: Carlos Astroza e Christian Schiemann (ambos do Chile)
Público: 53.158
Cartões amarelos: Casemiro, Elias, Gil (Brasil); Paredes, Enner Valencia, Jaime Ayoví (Equador)
Brasil: Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Gil e Filipe Luís; Casemiro, Renato Augusto, Elias (Lucas Lima), Willian (Lucas Moura) e Philippe Coutinho; Jonas (Gabriel)
Técnico: Dunga
Equador: Dreer; Paredes, Achilier, Mina e Walter Ayoví; Gruezo, Noboa, Antonio Valencia e Montero (Martínez); Enner Valencia (Jaime Ayoví) e Miller Bolaños (Gaibor)
Técnico: Gustavo Quinteros
4 comments
E o tal do Neymídia assistindo como se fosse superior aos outros. Fugiu da Copa América p não cair a máscara, vai jogar as olimpíadas pensado q será mais mole e aí tentará fazer muita graça p mídia tupiniquim endeusa-lo.
melhor ter ido ver o filme do pelé
Um time medíocre (de médio mesmo) que tem medo de chutar em gol. O goleiro equatoriano foi mero espectador da partida…
Não sei como ainda tem quem perde tempo assistindo. Brasil só tem jogador perna de pau (de tempos para cá) com um técnico horrível! Lastimável!
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