
Flamengo sofre oscilações até mesmo disciplinares
Rio – O Flamengo é o time que mais recebe cartões vermelhos no Campeonato Brasileiro. Foram oito expulsões em 25 rodadas. Ou seja, em média, a cada três partidas o time carioca deixa o gramado sem contar com 11 atletas. O fato é tratado internamente como uma preocupação, principalmente por que a maioria dessas advertências aconteceu em momentos que o grupo se envolveu em tumultos generalizados.
No primeiro turno o Flamengo viu seus jogadores se envolverem em tumultos generalizados nos empates por 1 a 1 com o Vasco e com o Palmeiras. No caso do primeiro, o zagueiro Rhodolfo e o volante colombiano Gustavo Cuéllar foram expulsos. Já no Estádio Allianz Parque, em São Paulo (SP), Gustavo Cuéllar, o também volante Jonas, que não está mais no elenco, e o atacante Henrique Dourado, que sequer estava em campo, foram punidos.
Outra expulsão por falta de equilíbrio do elenco aconteceu no fim de semana passado, quando o meia Diego recebeu o cartão vermelho no empate por 1 a 1 com o Vasco em Brasília (DF). O árbitro Luiz Flavio de Oliveira (Fifa-SP) colocou na súmula que o jogador se dirigiu a ele o chamando de “fanfarrão” e depois o ofendendo com um palavrão. A versão foi contestada pelo apoiador do Flamengo.
Os outros dois cartões veremelhos do Flamengo no Campeonato Brasileiro foram por lances de jogo. Na estreia, no empate por 2 a 2 com o Vitória, o meia Everton Ribeiro foi expulso por supostamente ter impedido com a mão um gol do time baiano. Já diante do América-MG, no também empate por 2 a 2 em Belo Horizonte (MG), Gustavo Cuéllar utilizou uma entrada violenta para paralisar um contra-ataque do Coelho.
Sem Diego, que vai cumprir suspensão, o técnico Maurício Barbieri segue trabalhando o elenco de olho no confronto de domingo, às 16h(de Brasília), contra o Atlético-MG no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. O volante Willian Arão deverá herdar a vaga, com Lucas Paquetá jogando de maneira mais adiantada no meio-de-campo, auxiliando na criação de jogadas.
Após uma sequencia de dias de treino, o volante Gustavo Cuéllar destacou a importância da folga no calendário, a primeira desde a parad para a Copa do Mundo. “O atleta profissional precisa descansar para poder treinar forte durante a semana. Para mim foi importante esse tempo para trabalhar e tentar por em prática a ideia que o treinador quer nos jogos. A gente sempre procura descansar ao máximo. O Campeonato Brasileiro é forte e descansar para treinar bem é muito importante. Conseguimos fazer isso ao longo desta semana,” disse o colombiano em coletiva no Ninho do Urubu, nesta sexta-feira.