Brasília- O Ministério das Relações Exteriores informou que recebeu o aval do governo dos Estados Unidos para a indicação do nome do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para ser embaixador do Brasil em Washington. A indicação do deputado ao cargo ainda precisa ser apreciada pelo Senado.
– O Ministério das Relações Exteriores tem a satisfação de informar que o governo dos Estados Unidos concedeu agrément a Eduardo Bolsonaro como embaixador extraordinário e plenipotenciário do Brasil naquele país. De acordo com a Constituição brasileira, essa designação ainda deverá ser submetida à apreciação do Senado Federal – diz a nota do Itamaraty.
Eduardo se reuniu nesta sexta-feira (09)com o chanceler Ernesto Araújo, no Palácio Itamaraty.
No dia 26 de julho, o ministro das Relações Exteriores brasileiro confirmou que o Brasil enviou para o governo dos Estados Unidos a consulta para a indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro como embaixador no país norte-americano. Na diplomacia, essa consulta é chamada de agrément.
Hoje, o presidente Jair Bolsonaro disse, em conversa com jornalistas em frente ao Palácio da Alvorada, que ficou feliz com o sinal positivo dos Estados Unidos.
“Estou muito feliz e tenho certeza de que esses laços de amizade e comerciais com os Estados Unidos serão potencializados com o Eduardo lá [na embaixada].” O presidente destacou ainda que recebeu a resposta escrita pelo próprio presidente Donald Trump, “teve um linguajar pessoal no documento que recebi. Foi pessoal, do próprio punho do Trump. Se ele autorizar, o Filipe Martins [assessor] vai entrar em contato e aí eu mostro a vocês”, disse o presidente.
Após reunião com o chanceler Ernesto Araújo, no Palácio Itamaraty, Eduardo Bolsonaro disse, em nota, que recebeu “com grande alegria” a notícia da concessão, pelo governo norte-americano, do agrément para sua designação como embaixador do Brasil nos Estados Unidos.
– O sinal verde dos Estados Unidos da América, portanto, é motivo de orgulho para mim, ao confirmar o apoio e a confiança já expressas de viva voz pelo Presidente Donald Trump na minha capacidade de ser um representante do Brasil à altura do desafio de construir uma nova relação bilateral. Um sentido verdadeiramente estratégico, para assim aprofundar a cooperação e promover a segurança, a prosperidade e o bem-estar de brasileiros e norte-americanos – afirmou o deputado.
Ele lembrou que sua indicação deverá ser aprovada pelo Senado.
– Caberá ao Senado Federal dar a palavra final e, se meu nome for aprovado, haverá um intenso e árduo trabalho a ser realizado. Tenho consciência de que meu êxito dependerá, sobretudo, da colaboração e do diálogo estreito com o legislativo, os diversos ministérios e as forças vivas da sociedade, notoriamente a comunidade brasileira nos Estados Unidos da América – completou.
* Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil /Colaborou Pedro Peduzzi
3 comments
Mais um louco bolsanariano querendo ser embaixador, estão querendo colocar uma pessoa que nunca estudou para ser embaixador, isso é coisa do pai maluco.
Se isto não é nepotismo? Alguma coisa fora da ordem. É melhor indicar o Queiroz.
A nossa velha e boa política de sinecuras e prebendas, muda governo, muda partido político, porém o discurso sempre é o mesmo e é tudo o que o povo recebe da mesma forma.
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