Genebra- A cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, disse nesta segunda-feira (20) que é cedo demais para se concluir que a variante Ômicron do coronavírus é mais amena do que as outras cepas. Na avaliação dela, a variante pode deixar pessoas doentes o suficiente para “sobrecarregar” os sistemas de saúde.
“Provavelmente é insensato relaxar e pensar que esta é uma variante amena, que não causará doenças graves, porque acho que, com os números subindo, todos os sistemas de saúde ficarão pressionados”, disse Soumya Swaminathan aos jornalistas em Genebra.
Ela acrescentou que esta percepção parece se basear em dados iniciais vindos de partes da África do Sul que podem ter passado uma impressão equivocada devido aos níveis altos de imunidade existente na população.
Fonte: Agência Brasil*
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“Vai assumir o controle”, disse Fauci, o maior especialista em doenças infecciosas do país, sobre a variante do Ômicron na CNN, no domingo (19), pedindo aos americanos que se vacinem e tomem suas doses de reforço. “E seja prudente em tudo o mais que você fizer: quando viajar, em reuniões em ambientes fechados, use máscara.”
“Não podemos fugir disso”, disse a Jake Tapper da CNN. “Porque com a Ômicron, com a qual estamos lidando, trará algumas semanas, ou meses difíceis, conforme nos aprofundamos no inverno.”
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos de Ômicron dobram a cada 1,5 a 3 dias, com disseminação documentada. E nos EUA, espera-se que se torne a “cepa dominante” nas próximas semanas, disse o diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) na sexta-feira (17).
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