A aventura de uma escalada no ‘teto do mundo’

by Diário do Vale
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‘Evereste’: Filme conta a história real de um grupo de montanhistas presos no alto do monte durante uma tempestade inesperada (Foto: Divulgação)

Semana que vem, daqui sete dias, chega ao Brasil o filme de aventuras mais aguardado do ano. “Perdido em Marte”, baseado no romance de Andrew Weir. Enquanto isso não acontece, o cinema nos leva a um lugar tão perigoso quanto o espaço sideral. O cume gelado do monte Evereste, a montanha mais alta do planeta Terra. “Evereste” conta a história real de um grupo de montanhistas presos no alto do Evereste durante uma tempestade inesperada. O filme, do diretor Baltasar Kormákur, foi produzido para ser exibido em 3D pelo sistema Imax, mas será exibido em 2D aqui na região. Mesmo assim as cenas são de tirar o fôlego e deixar o espectador agarrado na poltrona.
Quem tem medo de altura pode ver a comédia “Um Senhor Estagiário”, que reúne o veterano Robert de Niro e a esfuziante Anne Hathaway. Ela está de volta ao mundo da moda que a consagrou em “O Diabo Veste Prada”. E ajuda um senhor aposentado a lutar contra o tédio da terceira idade. Depois de interpretar a angustiada astronauta Brand, de “Interestelar”, Hathaway volta a um papel mais leve e alegre, que está bem de acordo com a personalidade desta atriz.
Para as crianças tem “Hotel Transilvânia 2”. É a continuação daquela animação sobre um hotel para monstros dirigido pelo Conde Drácula. Agora ele está às voltas com o filho, que não quer assumir seu lado vampiro. No Gacemss tem “Um Conto Chinês”. Um drama argentino sobre um comerciante que ajuda um chinês perdido em Buenos Aires e acaba se envolvendo com a família do visitante oriental.
Mas voltemos às alturas do Evereste. Na manhã do dia 10 de maio de 1996, um grupo de alpinistas liderados por Rob Hall (Jason Clarke) e Beck Weathers (Josh Brolim) chega ao cume do monte Evereste, no Himalaia, depois de uma escalada cheia de perigos. Quando eles tentam voltar, montanha abaixo, uma tempestade repentina isola o grupo. Enfrentando a falta de oxigênio, as avalanches e o vento com força de furacão eles tentam sobreviver enquanto as equipes de apoio, na base da montanha, fazem de tudo para enviar ajuda.
A equipe do filme viajou realmente para Katmandu, no Nepal, e filmou várias cenas na base do Evereste. Mas é claro, que, para a segurança dos atores, as cenas de escalada foram rodadas nos Alpes italianos. O problema de escalar o Evereste é resumido no discurso de um dos personagens (reais) do filme. Seres humanos não foram feitos para funcionar na altitude de cruzeiro de um Boeing 747. O cume do Evereste fica a 8.800 metros de altura. O ar é tão rarefeito lá em cima que os montanhistas precisam levar cilindros de oxigênio e respirar com máscaras na fase final da escalada. Com avalanches, fendas profundas na neve e ventos com força de furacão, o topo do Evereste é certamente o lugar mais perigoso do planeta.
Filmes sobre montanhas e alpinistas não são exatamente uma novidade no cinema. A novidade aqui é que tudo foi filmado com as câmeras panorâmicas do sistema Imax (usado também no recente “Interestelar”) e o filme dá a plateia a sensação de estar mesmo lá em cima, nas alturas congelantes do Himalaia.
A trama se concentra no personagem do Jason Clarke, que deixou mulher e filhos em casa e enfrenta a possibilidade real de nunca mais retornar. O tema é bem atual já que este ano vários montanhistas perderam a vida no Evereste, durante o terremoto no Nepal. Que provocou avalanches devastadoras nas encostas da montanha. Aliás, uma parte dos lucros do filme será doada ás vítimas do terremoto. Algo que já tinha sido feito com “Terremoto – A falha de San Andreas”, do Dwaine Johnson.
E por enquanto é só. Semana que vem iremos para Marte com o Matt Damon e a Jessica Chastain em outra aventura sobre lugares inóspitos.

Por Jorge Luiz Calife
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1 comment

Suzilaine 24 de setembro de 2015, 08:17h - 08:17

Semana que vem, daqui sete dias… Óóóóótimo!!!!

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