A batalha de Midway e as mocinhas e os tubarões

by Diário do Vale

A principal estreia da semana é “Midway – Batalha em Alto Mar”, do diretor Roland Emmerich (o mesmo de “Independence Day” e “O Dia Depois de Amanhã”). Desta vez o cineasta esquece o futuro e os extraterrestres e tenta recriar a batalha que mudou a Segunda Guerra Mundial. Além do combate naval entre americanos e japoneses, temos mais um filme de tubarões comendo mocinhas indefesas. “Medo Profundo: O Segundo Ataque” envolve tubarões cegos que vivem nas ruínas de uma cidade asteca submersa.
E, completando o panorama, temos o drama esportivo “Mais que Vencedores”. Sobre um treinador e uma jovem que quer se destacar nas corridas de longa distância. Mas, vamos começar pela guerra. Quem já assistiu ao trailer de “Midway – Batalha em Alto Mar”, que está disponível na internet, certamente se lembrou do “Pearl Harbor” do Michael Bay, que foi exibido nos cinemas no ano de 2001, há quase duas décadas. “Pearl Harbor” usava técnicas modernas de efeitos especiais para reconstituir o ataque japonês contra a base da frota americana no Pacífico, em dezembro de 1941. E a retaliação dos Estados Unidos com o bombardeio de Tóquio pela esquadrilha de B-25 liderada pelo lendário James Doollitle.
Tanto Roland Emmerich quanto Michael Bay adoram filmes cheios de explosões e cenas de ação. Daí que a Segunda Guerra Mundial é um prato perfeito para ele. Mas, em “Midway – Batalha em Alto Mar” Emmerich garante que se concentrou nos fatos históricos e não vai usar um romance fictício, como o do Ben Affleck e da Kate Backinsale em Pearl Harbor como gancho para a ação.
“Midway” começa no final de 1941, com o bombardeio japonês contra a base de Pearl Harbor (que já foi mostrado no filme do Michael Bay). Depois temos o ataque da esquadrilha do Doollitle, também mostrado no filme de 2001. Na época os americanos não tinham aviões capazes de atingir o Japão a partir de sua base no Havaí. Mas, desenvolveram um esquema engenhoso, colocando bombardeiros bimotores B-25 a bordo do porta-aviões Hornet. Que se aproximou do Japão e lançou os aviões para um ataque quase suicida.
Os danos foram mínimos, e os japoneses não se intimidaram. E com a mesma frota de porta-aviões usada em Pearl Harbor eles tentaram desembarcar nas ilhas Midway. Só que desta vez os americanos estavam prevenidos e atacaram a frota japonesa com esquadrilhas de aviões lançados dos porta-aviões Enterprise, Yorktown e Hornet. E afundaram os principais porta-aviões do inimigo.
O filme de Roland Emmerich focaliza os personagens principais, como o tenente Edwin Layton (Patrick Wilson) que decifrou os códigos dos japoneses, o comandante Doolitle (Aaron Eckart) e o piloto Dick Best (Ed Skrein) que liderou o ataque contra os porta-aviões japoneses.
Já “Medo Profundo: O Segundo Ataque” é mais um filme sobre mocinhas perseguidas por tubarões. Desta vez as meninas resolvem explorar as ruínas de um templo submerso e vão sendo comidas, uma por uma, por tubarões que não enxergam nada, mas tem um ótimo olfato.

Shopping Park Sul

No cinema do Shopping Park Sul, o Cine Araújo, podemos ver “Ford vs. Ferrari”, que reconstitui um célebre duelo ocorrido nas pistas de corrida, na década de 1960. Naquela época a Ferrari italiana já era uma marca ilustre de carros de corrida e esportivos. Uma empresa pequena, dirigida com paixão pelo comendador Enzo Ferrari. Do outro lado do oceano Atlântico estava a Ford, um gigante multinacional americano cuja especialidade era fabricar carros comuns, para a família e os homens de negócio.
Um dia o dono da empresa, Henry Ford II teve a ideia infeliz de comprar a Ferrari. E instruiu seu executivo chefe, Lee Iacocca, para que fizesse a proposta aos italianos. Enzo Ferrari se sentiu ofendido e enviou uma carta malcriada para os americanos. Onde chamava Henry Ford II de gordo fabricante de carrinhos feios. O americano decidiu que tinha que dar uma resposta aos arrogantes italianos, e encarregou o projetista Carrol Shelby (Matt Damon) e o piloto Ken Milles (Christian Bale) de criarem um carro capaz de derrotar a Ferrari na corrida mais famosa do mundo: As 24 horas de Le Mans. Era uma tarefa difícil já que a Ford não tinha nenhuma tradição na construção de carros esportivos velozes. Mas, os dois enfrentaram até as leis da física para cumprir sua missão criando o famoso Ford GT-40.

 

Jorge Luiz Calife

Duelo: O famoso Ford GT-40 (Fotos: Divulgação)
Guerra: A derrota dos japoneses em 1942
Encontro: O tubarão faminto e a mocinha

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