Só mesmo a Isis Valverde teve a ousadia de encarar a estreia da Mulher Maravilha. Assim, as novidades da semana cinematográfica se resumem ao esperado filme com a super-heroína da DC Comics e a comédia nacional “Amor.com”, com a Isis Valverde no papel de uma blogueira de moda. “Mulher Maravilha” é um filme que está em gestação desde 1998 e reconta a história do surgimento da super-heroína mais famosa do mundo e sua paixão pelo aviador Steve Trevor. No elenco estão a modelo Gal Gadot e o Chris Pine, tirando uma folga do papel de capitão Kirk nos remakes da Jornada nas Estrelas.
Apesar de todo esse papo de igualdade de gênero as mulheres ainda precisam esperar na fila, quando se trata de filme de super-herói. O Super-Homem ganhou sua primeira superprodução cinematográfica em 1978, há 39 anos. O Batman, o homem morcego, ganhou sua superprodução em 1989, mas tivemos que esperar até o século XXI e o ano de 2017 para ver a Mulher Maravilha em um filme só dela. Tudo bem que a SuperMoça teve seu filme em 1984, mas ela é parente do Super-Homem e furou a fila em um caso clássico de nepotismo.
No caso da Mulher Maravilha ficar por último teve suas vantagens. Seu filme se beneficiou de todos os avanços da computação gráfica e dos efeitos especiais que aconteceram nos últimos 40 anos. Além de chegar às telas em uma época em que os filmes de super-heróis atraem milhões de espectadores nos quatro continentes. E por isso os estúdios não medem esforços para dar aos diretores tudo de que eles precisam. É difícil imaginar, que no século passado, alguém gastasse 120 milhões de dólares em um filme sobre uma história em quadrinhos. E foi esse o orçamento do filme da Mulher Maravilha.
Como todo fã está cansado de saber, a história da amazona Diana já foi contada na televisão, em um seriado estrelado pela Linda Carter no distante ano de 1977. A série com a Linda Carter adaptava os quadrinhos de William Moulton Marston sem grandes alterações. Diana vinha para o nosso mundo durante a Segunda Guerra Mundial e ajudava os americanos a lutarem contra os nazistas de Hitler. Isso acontecia porque o personagem foi criado na década de 1940, e apareceu pela primeira vez em uma revista em outubro de 1941, dois meses antes do ataque japonês contra Pearl Harbor. E como o Capitão América da Marvel, Diana passou os primeiros anos de sua existência engajada no esforço de propaganda de guerra.
Épico: Diana Prince conhece o amor (Fotos: Divulgação)
A diretora Patty Jenkins e o roteirista Zack Snyder resolveram fazer algumas mudanças para o novo longa-metragem. Agora, o encontro da Diana com Steve Trevor acontece durante a Primeira Guerra Mundial. Mas o resto da história não foi mudado. Trevor é um piloto do Exército Americano (não existia Força Aérea naquele tempo) que faz um pouso forçado perto da Ilha Paraíso, onde vivem as amazonas imortais da história. A rainha Hipólita (Connie Nielsen) decidiu ficar isolada do mundo dos homens e seu grupo de mulheres guerreiras vive em paz há séculos. É claro que a chegada de um homem nesse clube da Luluzinha ia criar problemas.
Diana ouve os relatos de Steve Trevor sobre a maldade que tomou conta do mundo e a “guerra para acabar com todas as guerras”. E resolve entrar na briga. Os fãs da DC Comics estão adorando o filme e dizem que é o melhor filme de super-herói desde o Batman de 2008. Gal Gadot mostra que tem o físico e a disposição para o papel e já substituiu a Linda Carter no coração dos fãs da guerreira imortal. As cenas de batalha estão muito realistas, por isso o filme não foi recomendado para crianças pequenas.
Moderna: Isis Valverde e o amor pela internet
Nacional
“Amor.com” é a comédia nacional da semana. Isis Valverde é uma blogueira de moda que se apaixona por um rapaz (Gil Coelho) que tem um blog sobre videogames. O namoro dos dois é compartilhado pelos fãs da internet, o que vai criar uma série de problemas.
Por Jorge Luiz Calife
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