As super-heroínas de ontem e de hoje

by Diário do Vale
 Pioneira: Mulher Maravilha inspirou outras heroínas(Foto: Divulgação)

Pioneira: Mulher Maravilha inspirou outras heroínas
(Fotos: Divulgação)

O filme da Mulher Maravilha está nos cinemas e outras heroínas dos quadrinhos aguardam uma chance para brilhar nas telas. Criada pelo psicólogo e inventor William Moulton Marston a guerreira amazona fez tanto sucesso que deu origem a uma série de super-heroínas, algumas famosas, outras esquecidas, tanto na DC Comics quanto na Marvel e em outras editoras. Marston, o criador da Diana Prince foi um dos inventores do polígrafo, o detector de mentiras usado pela polícia americana no século passado. Daí o laço dourado da Mulher Maravilha, que obriga os bandidos a falarem a verdade.
Marston se inspirou nas primeiras feministas americanas, como a pioneira do controle da natalidade Margaret Sanger. O sucesso da sua guerreira imortal levou outros artistas dos quadrinhos a darem forma a uma série de heroínas. Como a Batgirl, companheira do Batman em muitas aventuras, que foi criada nos anos de 1960. Antes dela teve a Super Moça, prima do Super-Homem que surgiu em 1959, apareceu no cinema em 1984 e é estrela de um seriado de televisão estrelado atualmente pela Melissa Benoist.
A Marvel, concorrente da DC Comics também tem suas super-heroínas, como a Miss Marvel, mas nos filmes do cinema ela prefere destacar a ex-vilã Viúva Negra. Colega de aventuras do Capitão América. Todas essas personagens refletem a emancipação feminina que aconteceu na Europa e nos Estados Unidos no século passado. Antes dos anos de 1960 as heroínas dos quadrinhos viviam na sombra dos heróis masculinos. Wilma Deering a colega de aventuras do Buck Roger e Dale Arden, a eterna noiva do Flash Gordon viviam se metendo em encrencas e tendo que ser salvas pelos homens. Era o que acontecia também com a Lois Lane, colega de redação do Super-Homem.
A Mulher Maravilha foi a primeira personagem dos quadrinhos que não precisava ser salva por ninguém. Independente e auto-suficiente a princesa amazona salvava o principal personagem masculino da história, o aviador Steve Trevor. O que pode ser um dos motivos para seu sucesso mundial. Os europeus tentaram seguir o exemplo dos americanos, com a heroína espacial Barbarella, criada pelo francês Jean Claude Forest. Barbarella foi tema de um filme clássico dos anos de 1960, interpretada pela Jane Fonda. Mas pelo menos no cinema o personagem foi um retrocesso. No filme de Roger Vadim, Barbarella é como a Dale Arden dos anos de 1930. Uma mulher indefesa que só sobrevive porque vive sendo salva pelos homens de seu mundo futuro.
Nem todas as heroínas dos quadrinhos sobreviveram aos altos e baixos da indústria editorial. Uma personagem esquecida foi A Mulher Foguete, esposa do cientista William Carson. Criada nos anos 40, como a Mulher Maravilha, a Mulher Foguete sobreviveu até a década de 1960 e chegou a ser editada no Brasil. Enquanto as feministas radicais queimavam sutiãs, a Mulher Foguete aboliu essa peça do vestuário e usava uma malha justa na pele, sem nada por baixo. Seu marido era o inventor de uma mochila a jato que permitia que sua esposa voasse pelo céu perseguindo os bandidos.
Outra personagem dos anos 60 que veremos no cinema, ainda este ano, é a Laureline, colega de aventuras do agente tempo-espacial Valerian. Laureline era uma camponesa do século 11 que salvou o Valerian durante uma de suas missões no passado. Como ficou sabendo tudo sobre a identidade do herói ela foi levada para o século 28 onde se tornou agente espaço-temporal. Suas aventuras são muito conhecidas na Europa e viraram tema de uma super-produção do cineasta Luc Besson que estreia em agosto.
No cinema Laureline será interpretada pela modelo Cara Delavine, que tem feito propaganda do filme de cabeça raspada, devido a outro papel que ganhou no cinema.

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1 comment

Anderson 9 de junho de 2017, 13:28h - 13:28

O filme da mulher-maravilha é realmente muito bom, o melhor da DC Comics até o momento, apesar o final meio tosco. Gosto das heroínas femininas dos quadrinhos, só torço o nariz para as mudanças forçadas para agradar a esquerdolândia, como as que ocorreram nas HQs do Thor e do Homem de Ferro.

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