Biblioteca municipal tem cerca de 1.500 visitações por mês

by Diário do Vale

Volta Redonda – Depois de ser reformada e reaberta ao público no dia 22 de maio de 2015, a Biblioteca Municipal Raul de Leoni, localizada no Memorial Getúlio Vargas, na Vila Santa Cecília, continua sendo uma das opções para estudantes e leitores. De acordo com a Regina Vilarinho, coordenadora de projetos da biblioteca, a frequência do local não sofreu alteração em decorrência da facilidade de acesso à internet.

Ela afirma que a biblioteca recebe uma média de 1.500 pessoas por mês. “Normalmente se observa este aumento na frequência com o início do ano letivo, já nas férias escolares há uma queda”, explicou.

O ajudante de serviços da biblioteca Salin Ferreira afirma que as escolas também têm incentivado os alunos a procurarem a biblioteca para fazerem pesquisas.

– Mesmo com a facilidade de acesso à internet que todos nós temos hoje em dia, penso que as pessoas procuram a internet para se informar sobre determinado assunto. Já nos livros, eles nos oferecem uma oportunidade de nos aprofundar mais no estudo, na ciência e na aprendizagem. Nos livros você observa detalhes que a internet não propicia – destaca o engenheiro metalúrgico Yuri Vaz dos Santos, que está fazendo mestrado em metalurgia.

A biblioteca atualmente oferece uma infinidade de serviços, afirma Regina, proporcionado uma variedade de opções aos visitantes.

– Hoje o local oferece os serviços de empréstimos de livros com um acervo de 12 mil exemplares, salão de estudo, cabines individual para grupos de estudos, espaço com acervo infanto juvenil para crianças na primeira fase, adolescentes e jovens até os 16 anos oferecendo um acervo adaptado para eles, computadores com acesso a internet que funcionarão em breve, um auditório para capacidade de até 120 pessoas e usado para lançamento de livros, saraus literários, debates e projeções de filmes – explicou.

A coordenadora de projetos ressalta que a renovação do acervo literário ocorre conforme a demanda que a biblioteca necessita.

– Recebemos doações da secretaria estadual de cultura, do sistema estadual de bibliotecas, do instituto Moreira Sales além de doações de particulares. Com relação aos livros raros, a biblioteca ainda não possui, mas temos livros de autores locais que contam a história da cidade, além de poetas e romancistas de toda a região como também grandes clássicos da literatura nacional e internacional. Temos também clássicos atuais e livros de autores modernos como Pedro Bandeira, Marina Colasanti, Ruth Rocha, entre outros – destacou.

Perto dos livros: Mesmo com a facilidade de acesso à internet, movimento em biblioteca de Volta Redonda é considerado satisfatório (Foto:  Júlio Amaral)

Perto dos livros: Mesmo com a facilidade de acesso à internet, movimento em biblioteca de Volta Redonda é considerado satisfatório (Foto: Júlio Amaral)

Mais leitores

Buscando sempre atrair mais público, Regina diz que a biblioteca realiza diversas ações como cine debates, saraus, exposições e lançamentos de livros.

– Estamos pretendendo lançar em breve o projeto “VR Cidade Leitura” que consiste em deixar caixas com livros no térreo da biblioteca ou em diversos espaços públicos e privados. São livros doados com diversos temas, e já pretendo colocar duas caixas no aniversário da cidade. Também estamos formando, através da Secretaria de Cultura, uma parceria com o Degase para realizarmos este projeto no centro.

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4 comments

Daniele Braga 9 de julho de 2017, 18:43h - 18:43

1500 pessoas por mês? Então uma media de 50 pessoas por dia. Vale a pena manter este elefante branco para ser apenas uma biblioteca? Muito dinheiro gasto numa reforma pra atender poicas pessoas. Porque não digitalizam os livros e disponibilizam online e façam a doação dos livros para mini-bibliotecas de cada escola municipal? Aproveitariam o espaço nobre pra uma coisa mais util… que atendessem uma maior parte da populaçao. Nada contra bibliotecas, mas com internet disponivel, a informação é bem mais fácil de ser encontrada. E poderiam aproveitar moelhor espaço do térreo e fechar com vidros pois a noite ficam ocupados por usuários de droga, mendigos e gente urinando. O espaço Zelia Arbex ao lado é outro lugar que precisa de uma reforma… está largado, com ferrugem para todos os lados. A reforma da biblioteca custou muito dinheiro e ela continua com problemas de vazamento, teto de gesso caindo e elevador que não funciona. Dinheiro gasto sem resolver os problemas. Espero que a PMVR aproveite melhor o espaço e coloque ali algo que atenda uma quantidade maior de pessoas, do que apenas 50 por dia.

Igor Gribel 9 de julho de 2017, 17:43h - 17:43

Regina Vilarinhos, sei do seu profissionalismo e confio que vai dar a devida atenção as necessidades da população.

Por esse motivo, estou indo, junto com meu filho, me inscrever na Biblioteca.

Depois de muitos anos morando ao lado e sequer tendo entrado nela, a biblioteca fará parte da minha vida e contribuirá para a formação do meu filho Yuri.

Críticas como as acimas são bem vindas e devem acontecer.

Sugiro conversar com o Ettore Dalboni, que tem artigos falando sobre a biblioteca, e que pode ser útil com suas opiniões.

Estudante VR. 8 de julho de 2017, 18:31h - 18:31

De fato o espaço é bom, mas a iluminação é péssima, os banheiros sujos, sem papel pra nós usuários, falta copo e acessibilidade não existe, como subir a rampa com um cadeirante. O cheiro de pombo incomoda muito o leitores, e os livros estão muito velhos e mofados, será que são esses livros que vão pro ponto de ônibus.

Pcvs 9 de julho de 2017, 08:53h - 08:53

Concordo plenamente, tenho tudo registrado, vaso jorrando agua fora, sem papel higiênico ou produto de limpeza, o teto com vários pontos de mofo e vazamento, sem falar no cheiro de pombo e medingo que fica, ar condicionado não funcionavam todos, a internet desde quando inaugurou não funciona por falta de profissionais, gastou-se muito e 5 anos ou mais a biblioteca ficou fechada o que fez com que a população mais humilde perdesse o interresse pela pesquisa. Tentei utilizar a biblioteca, que desde criança muito frequentava, hoje fico revoltada e muito triste com a falta de atenção que os órgãos publicos tem dado a um espaço que é importante para nós e hoje virou um elefante branco.

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