Clássicos do cinema para ver em casa

by Diário do Vale

Já não se fazem mais filmes como antigamente. Mas não se preocupem. As maiores produções da sétima arte, filmes que entraram para a história do cinema, estão disponíveis em DVD com imagens e cores restauradas. Ninguém precisa mais recorrer às cinematecas ou esperar o relançamento de uma dessas joias do cinema. É só colocar o DVD no aparelho de reprodução e assistir as grandes performances de atores celebres e conferir o trabalho dos melhores diretores de todos os tempos.
No caso de alguns filmes muito longos, é até melhor ver em DVD. Como por exemplo, o clássico “E o vento levou” de 1939. Filme que ganhou oito Oscars e tem quatro horas de duração. Filmado em deslumbrante technicolor o filme narra o relacionamento atribulado entre uma jovem de família rica, do sul dos Estados Unidos, e um aventureiro. Clark Gable e Vivian Leigh são os astros de uma trama que se passa antes, durante e depois da guerra civil americana, no século dezenove. Uma das cenas mais espetaculares é o incêndio da cidade de Atlanta, na Geórgia, que foi todo feito com cenários em tamanho natural. “E o vento levou” foi a maior bilheteria da história de Hollywood superando até mesmo o primeiro  “Guerra nas Estrelas”.
Se o leitor prefere um filme de suspense no lugar de um dramalhão, tem a obra de Alfred Hithcock, um cineasta britânico que ficou famoso nos Estados Unidos dirigindo obras primas como o clássico do terror “Psicose”. Meu filme favorito do Hitchcock não é o “Psicose” é o colorido “Intriga Internacional” de 1959. Um filme que antecipa muitos dos elementos dos filmes do James Bond com uma diferença. O herói, interpretado pelo galã Cary Grant é um homem comum que se envolve, acidentalmente, numa conspiração que envolve loiras sedutoras e assassinos implacáveis. A cena da perseguição no milharal foi copiada em dezenas de filmes, incluindo no seriado “Arquivo X” dos anos 90.
Para os românticos, é claro tem o imortal “Casablanca” com Humphrey Bogart e a sueca Ingrid Bergman. Ao contrário de “E o vento levou” e “Intriga internacional”, Casablanca foi filmado em preto e branco durante a Segunda Guerra Mundial, em 1942. A história, como diz o nome, se passa na cidade marroquina, onde refugiados da guerra se reúnem tentando escapar para os Estados Unidos. Bogart é Rick Blaine, dono de um bar onde aparece sua grande paixão, Ilsa Lund, que escapou de Paris durante a invasão nazista. Ela quer ajuda para embarcar num avião com seu atual marido, o refugiado político Victor Laslo. A cena da despedida no aeroporto já foi copiada até em comerciais de TV.
O filme musical é um gênero que está experimentando um renascimento atualmente. Vide o sucesso do La la land no ano passado. Com o DVD você pode conferir o mais famoso musical de todos os tempos, o celebrado “Cantando na chuva” com Gene Kelly e Debbie Reynolds (Mãe da Carrie Fisher, a princesa Leia de Star Wars). “Cantando na chuva” é o típico filme dentro de um filme, já que narra os problemas durante uma filmagem em Hollywood, no final da década de 1930. Quando o cinema mudo dos anos de 1920 estava sendo substituído pelo cinema com som. O que levou a ruína muitos atores e atrizes que tinham uma voz péssima e não se adaptaram aos novos tempos.
E quanto aos filmes de ação? O pai do filme de ação moderno é “Bullit” um filme policial rodado nas ladeiras da cidade de San Francisco na Califórnia, pelo britânico Peter Yates. Steve McQueen (Que deu nome aquele carrinho do desenho “Carros”) é o herói. Tanto Yates e McQueen adoravam corridas de automóveis e inventaram a perseguição automobilística que passou a ser norma em todo filme policial feito depois de 1968. O ponto alto de Bullit é quando o herói pilota seu Ford Mustang no encalço do Dodge Charger dos mafiosos. Alguns dos filmes acima também estão disponíveis em Blu Ray com uma imagem tão boa quanto a do cinema.

Na chuva: O maior de todos os musicais. (Foto:Divulgação)

Na chuva: O maior de todos os musicais. (Foto: Divulgação)

JORGE LUIZ CALIFE | [email protected]

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2 comments

Anderson 31 de janeiro de 2018, 21:59h - 21:59

Estes filmes são sensacionais. É interessante comparar com a velocidade e a ação alucinante dos filmes modernos. Um filme hoje raramente passa de 90 minutos, quando era a coisa mais normal os filmes passarem dos 180! Estava assistindo por estes dias o western “Era uma vez no oeste”, e observando como as cenas se desenrolavam de forma lenta, de uma forma que o público hoje jamais teria paciência de assistir (meu sogro e esposa desistiram). Por favor, continue com estas dicas de filmes clássicos.

Ozzy 29 de janeiro de 2018, 14:44h - 14:44

Eles tinham de restaurar os filmes da franquia The Thin Man, com o William Powell e Myrna Loy.
E Laura, o clássico de Otto Preminger, com a sensacional Gene Tierney e o Dana Andrews.

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