
Clássico: Tiranossauro assustou até o elenco.
No dia 21 de junho chega aos cinemas o novo filme da franquia “Jurassic Park”. O longa tem todas aquelas correrias e bichos pré-históricos dos episódios anteriores, mas não causa mais espanto. Desde 1993, quando Steven Spielberg revolucionou a tecnologia dos efeitos especiais, que os bichos de computação gráfica se tornaram lugar comum no cinema. Mas nem sempre foi assim. Antes de 1993 filmes como “Jurassic Park” e “Avatar” tinham que contar com efeitos animatrônicos muito limitados. A computação gráfica já era usada no cinema desde o pioneiro “Tron – uma odisseia eletrônica”, mas ainda era muito limitada em sua capacidade de criar seres realistas.
Na década de 1990 a tecnologia estava pronta para o próximo salto. Foi quando Steven Spielberg resolveu filmar o romance “Parque dos dinossauros” do médico e escritor Michael Chrichton, que tinha se especializado em histórias sobre os perigos da tecnologia. Em seus livros temos inovações tecnológicas fantásticas que sempre acabam funcionando mal e provocando um grande desastre. Como os robôs de “Westworld” que acabou virando série de televisão.
Em “Parque dos dinossauros” ele imaginou um avanço da biotecnologia trazendo de volta as criaturas gigantescas e vorazes, que habitaram nosso planeta há 75 milhões de anos. O que os personagens da história logo percebem que não foi uma boa ideia. Spielberg e sua equipe dão vida aos dinossauros usando uma mistura de computação gráfica e efeitos animatrônicos. O Tiranossauro Rex, astro do filme, era um enorme robô. Que assustou a equipe de filmagem quando tomou chuva, sofreu um curto-circuito e começou a se mexer sozinho.
“Jurassic Park” é uma obra prima do cinema fantástico e fez que com centenas de jovens, no mundo inteiro, decidissem estudar paleontologia. As outras quatro sequencias deste filme apostam em bichos maiores e efeitos mais elaborados, mas não superam o impacto e a novidade do primeiro filme, que está disponível em DVD e Blu Ray. James Cameron viu o filme de Spielberg e decidiu filmar seu antigo projeto, o “Avatar”.
Por: Jorge Luiz Calife – [email protected]