Fotografias raras encontradas no lixo inspiram campanha de preservação da memória em Resende

Por Diário do Vale

Resende – Um episódio inusitado deu origem a uma campanha de preservação da memória de Resende. Cerca de 10 álbuns de fotografia foram resgatados do lixo por um munícipe e foram entregues à prefeitura. Com isso, a Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda, através do Arquivo Histórico de Resende, resolveu iniciar a campanha informativa para instruir a população sobre a preservação e a entrega de documentos, fotos e materiais de importância histórica para o município.
De acordo com o presidente da Casa da Cultura Macedo Miranda, Thiago Zaidan, o Arquivo Histórico de Resende possui um vasto acervo com fotos, documentos, periódicos e outros itens, que ajudam a contar a história da cidade. Ele falou sobre o objetivo da campanha e a importância do que pode estar escondido, muitas vezes, em locais como os porões das próprias residências.
– É importante que façamos uma ampla divulgação do local exato para o descarte desse tipo de material e, com certeza, não é no lixo! Cada morador da cidade tem sua própria história. Uma festa de casamento, um baile de Carnaval ou um batizado registrado em foto, também é um pouco da história da nossa cidade. E a campanha acontece para que incidentes como este dos álbuns descartados no lixo não voltem a acontecer e a população saiba o local exato para se desfazer de documentos, fotos e materiais de importância histórica para o município – diz Zaidan.
O Arquivo Histórico de Resende funciona na sede da Casa da Cultura Macedo Miranda, na Rua Luiz da Rocha Miranda, 117, no Centro Histórico. Fotos, jornais, documentos, e outros materiais de cunho histórico podem ser doados de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h. O Arquivo também pode digitalizar fotos e documentos que o morador de Resende não queira se desfazer.

Álbuns encontrados

No último dia 17 de fevereiro, a Casa da Cultura Macedo Miranda recebeu um telefonema da ouvidoria da cidade informando sobre dez álbuns de fotografias que foram encontrados no lixo e resgatados por um morador da cidade, que percebeu a importância histórica das imagens e as salvou de um trágico destino.
As raras fotografias retratam o período dos anos 60 e 70 em Resende. Entre os momentos registrados estão desfiles cívicos, inaugurações de espaços públicos e paisagens da zona rural. Pensando no risco de perda deste e de outros tantos elementos históricos espalhados pelo município, a Casa da Cultura Macedo Miranda, através do Arquivo Histórico de Resende, resolveu iniciar a campanha.
Para o diretor do Arquivo Histórico, Angelo Tramezzino, o que ocorreu na última semana não é novidade.
– Volta e meia famílias se desfazem de seus acervos pessoais por vários motivos. Falta de espaço ou desconhecimento da importância do material são os principais – diz o diretor, que também lembrou que o Arquivo Histórico de Resende é o órgão que faz a guarda, conservação e divulgação de todo material histórico doado para a instituição.

Serviço

O Arquivo Histórico de Resende funciona na sede da Casa da Cultura Macedo Miranda, na Rua Luiz da Rocha Miranda, 117, no Centro Histórico. Fotos, jornais, documentos, e outros materiais de cunho histórico podem ser doados de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h.
Mais informações pelo telefone (24) 3354-6927.

História: Ação visa alertar a população para a importância de seus acervos pessoais (Fotos: Divulgação)

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1 Comentário

VAI VENDO 22 de fevereiro de 2020, 19:51h - 19:51

“Brasil tem baixa taxa de escolarização superior…” Matéria do DV. As consequências da baixa escolarização são estas: desprezar a história de um povo e até de seus antepassados.

Essa prática de apagar o passado já vem de longe, por motivos diferentes, na minha visão: Por falta de capacidade mental (neste caso), por querer destruir por destruir e por ideologias. Loucos eles não são pq não queimariam dinheiro.

Quantos e quantos documentos do Brasil Império e de antes do período militar não foram destruídos para apagar essa parte da história? Meses atrás foi a queima do Museu Nacional vinculado à UFRJ por falta de administração e conservação de incompetentes esquerdistas que os eleitores de esquerda colocaram na função pública.

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