Os robôs gigantes e a dobra no tempo

by Diário do Vale

A ficção científica continua a dominar a programação dos cinemas. A maior atração é “Jogador Número 1”, do mago Steven Spielberg, que pode ser vista em 3D na nossa região. Também continuam em campo os robôs gigantes do “Círculo de Fogo: A Revolta”, que continuam a sua luta contra os kaijus, aqueles monstros japoneses cheios de truques. “Uma Dobra no Tempo” está passando apenas em Resende, mas deve chegar por aqui nas próximas semanas.
“Círculo de Fogo: A Revolta” é a continuação daquele filme de 2013 com o Idris Alba, que foi dirigido pelo Guillermo del Toro. O diretor que ganhou o Oscar deste ano pela “Forma da Água”. Uma produção americana, o filme usava elementos da cultura popular japonesa que já conquistaram enormes audiências entre os jovens ocidentais. No filme a humanidade é ameaçada por monstros gigantescos, como Godzila japonês, que emergem do oceano Pacífico para atacar nossas cidades. A única defesa são robôs gigantes controlados por um par de operadores humanos.
O novo filme foi dirigido pelo desconhecido Steven DeKnight e se passa dez anos depois do primeiro Círculo de Fogo. Como os fãs do gênero se recordam, o primeiro filme terminou quando os robôs conseguiram fechar a fenda dimensional, no fundo do oceano, por onde os monstros entravam no nosso mundo. Mas os humanos já sabiam que era só questão de tempo para que as criaturas descobrissem um meio de abrir a passagem novamente.
Sem problemas. Nos dez anos que se passaram entre a primeira batalha e a segunda os engenheiros humanos tiveram chance de aperfeiçoar seu sistema de defesa como no “Independence Day”. Se em 2013 os robôs andavam devagar, pesadões, agora eles voam com jatos nos pés, que nem o Homem de Ferro.
Idris Alba preferiu não repetir o papel de líder do esquadrão de robôs. E o papel principal ficou com John Boyega, o Finn, da nova trilogia de Star Wars. Ele é o filho do líder original e retorna para treinar uma nova turma de pilotos de robôs. Que inclui seu rival Lambert e uma hacker de 15 anos chamada Amara. A primeira parte do filme é meio lenta e inclui o recrutamento e o treino dos jovens pilotos. A ação só começa lá pelo meio, quando a fenda no Pacífico se abre de novo e os monstros começam a atacar.
Se no primeiro filme os bichos apareciam à noite, criando um clima de mistério, agora os ataques são durante o dia. Mas as cenas de ação são espetaculares, com monstros pisoteando cidades e robôs demolindo edifícios como só a computação gráfica moderna pode fazer. Tem até um ataque a Tóquio, a cidade do Godzila, onde a produção comete um pequeno erro. O monte Fuji aparece ao fundo como se ficasse nos subúrbios da metrópole japonesa. Na verdade o Fuji fica a 130 quilômetros de Tóquio. Uma distância maior que entre o Rio de Janeiro e Volta Redonda. Mas quem gosta do gênero aventura fantástica vai curtir o filme.

Fantasia

“Uma Dobra no Tempo” mistura fantasia com ficção científica em uma produção dos estúdios Disney que não se saiu bem no exterior. É por isso que vai passar em poucos cinemas aqui no Brasil. O elenco inclui duas mulheres famosas: A loira Reese Witherspoon e a afro-americana Oprah Winfrey. Elas interpretam duas criaturas mágicas, semelhantes a fadas, a senhora Whatisit e a senhora Which, que procuram ajudar um grupo de crianças a encontrar seu pai cientista, o senhor Murry (Chris Pine de “Jornada nas Estrelas”).
Ele foi raptado por seres de outra dimensão depois de descobrir uma forma de viajar pelo espaço e o tempo. Para salvá-los as crianças vão enfrentar muitos perigos sempre com a ajuda das mulheres mágicas. Curiosamente, neste exato momento o Brad Pitt está nos estúdios filmando outra ficção científica sobre um homem que procura o pai perdido no espaço.

Voltaram: Robôs gigantes lutam novamente (Foto: Divulgação)

Voltaram: Robôs gigantes lutam novamente

Jorge Luiz Calife
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1 comment

Smilodon Tacinus - O Emir Cicutiano 2 de abril de 2018, 23:44h - 23:44

Gigante guerreiro, Daileon!!…

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