
Perigo: Linda Hamilton, Pierce Brosnan e a nuvem piroclástica.
Pierce Brosnan tinha acabado de estrear como o novo James Bond do cinema, quando tirou uma folga do papel de agente secreto para estrelar “O inferno de Dante”. Um filme catástrofe sobre um vulcão que ameaça uma pacata cidadezinha no Colorado. O longa ainda é um dos melhores já feitos sobre erupções vulcânicas e contou com efeitos de computação gráfica de última geração. O que permitiu ao diretor Roger Donaldson mostrar coisas que ninguém conseguiria ver e sobreviver na vida real.
Quando o filme começa nosso herói, o vulcanólogo Harry Dalton esta na Colômbia, com sua namorada, a geóloga Jane Fox. Um vulcão acabou de entrar em erupção e o casal ajuda os moradores de uma aldeia a fugirem da catástrofe. Uma bomba de lava atinge Jane e nosso herói fica sem namorada e totalmente arrasado. O chefe quer que ele tire uma folga, mas Harry prefere superar o trauma se enfiando no trabalho. Imediatamente surgem indícios de que um vulcão adormecido, o “Pico de Dante” está prestes a explodir.
A montanha fica ao lado de uma cidadezinha que acabou de ser nomeada “o segundo melhor lugar para se viver na América”. A prefeita Rachel Wando (Linda Hamilton) está toda entusiasmada e nem quer ouvir falar em vulcão. Felizmente, para o nosso herói Rachel é viúva, solitária, e não resiste ao charme do vulcanólogo. Ele a leva para uma cabana e ensina a viúva carente tudo o que ela precisa saber sobre a nuvem piroclástica e outros fenômenos vulcânicos.
Ao mesmo tempo um jovem casal morre assado ao tentar nadar numa fonte de água térmica e a catástrofe começa. Pra piorar a situação a mãe da prefeita mora em uma casa isolada no alto da montanha e é preciso resgatá-la antes que as nuvens de gás incandescente destruam tudo. Os efeitos especiais estão entre os melhores já feitos para um filme de vulcão. E mostram tudo o que acontece quando o topo da montanha explode e lança suas nuvens mortais. O filme é inspirado na famosa erupção do monte Santa Helena em 1980 e, apesar das façanhas do herói é uma ótima diversão.
Por: Jorge Luiz Calife – [email protected]