Uma viagem colorida ao fundo dos mares

by Diário do Vale

Perigo: Vulcões e moreias ameaçam os aquanautas

Na década de 1960 a humanidade parecia pronta para conquistar duas fronteiras: O fundo do mar e o espaço sideral. Enquanto os astronautas orbitavam a Terra, aquanautas americanos e franceses testavam casas subaquáticas. E o cinema não podia ignorar essa novidade. A 20th Century Fox e o produtor Irwin Allen lançaram o longa “Viagem ao fundo do mar” que virou serie de televisão. Sua concorrente, a Metro Goldwyn Meyer produziu uma aventura semelhante, “A volta ao mundo sob o mar” filmada em 70 mm para ser exibida nos cinemas da cadeia Cinerama, o precursor do Imax dos dias de hoje.
Enquanto “Viagem ao fundo do mar” simulava uma aventura oceânica dentro de piscinas e tanques de estúdio, Ivan Tors, o produtor de “A volta ao mundo sob o mar”, saiu em campo para filmar em alguns dos lugares mais belos do planeta como os recifes de Coral das Bahamas e da Grande Barreira da Austrália. A trama envolve uma equipe de cinco aquanautas, quatro homens e uma mulher, que percorrem o mundo a bordo do submarino nuclear Hidronauta. Sua missão, plantar 50 sensores sísmicos no fundo do oceano, para fornecer aviso em caso de tsunamis.
O roteiro segue a formula básica desse tipo de aventura, uma vez estabelecida a missão é preciso recrutar a equipe. E um elemento imprescindível é um cientista eremita que criou uma nova mistura de gases para mergulhos a grandes profundidades. O problema é que ele vive em uma casa submarina, a 150 metros de profundidade e não gosta de receber visitas. Como em todo filme de aventuras, no fundo do mar a equipe terá que enfrentar um monstro marinho. “Viagem ao fundo do mar” e “Vinte mil léguas submarinas” já tinham monopolizado todas as lulas e polvos gigantes, daí que nossos heróis se contentam com uma moreia tamanho família.
Outro problema é que a única mulher a bordo é uma loira estonteante, a ex-Bondgirl Shirley Eaton, e trancar quatro homens durante três meses com aquela loira, dentro de um submarino pequeno vai criar uma certa tensão. Mas o melhor do filme são as cenas subaquáticas filmadas no Caribe pelo expert Lamar Boren. O filme está disponível em DVD de região 1.

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