Administração de crise

by Paulo Moreira

Para garantir a continuação dos serviços municipais e evitar o colapso financeiro, o prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, criou nesta quinta-feira, dia 3, o Comitê de Gestão de Crise Financeira.
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A cidade sofre com a dívida antiga de cerca de R$ 1,7 bilhão e a paralisação de investimentos dos governos estadual e federal.

‘De joelhos’
“Assumimos uma cidade de joelhos financeiramente. Não interrompemos serviços, ao contrário, melhoramos a qualidade. Nosso governo é apoiado no controle de gastos, na gestão fiscal para ampliar a arrecadação, tudo com transparência. Estamos agindo para manter o controle financeiro com inteligência, para evitar o colapso financeiro”, comentou o prefeito Samuca.

Compromisso
As finanças de Volta Redonda estão comprometidas com o pagamento da dívida de R$ 1,7 bilhão, mais de R$ 80 milhões foram pagos somente em 2019. Além disso, a paralisação de repasses dos governos federal e estadual agravou a situação.

UPA
Exemplo, R$ 7 milhões deixaram de ser transferidos pelo Estado para custear a UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas) do bairro Santo Agostinho. Inclusive, emendas parlamentares não estão chegando para reforçar os investimentos.

Reuniões
O comitê vai se reunir diariamente, analisar processos, e determinar ações emergenciais para conter o caos financeiro. O grupo é composto, além do prefeito, por representantes da Controladoria Geral do Município (CGM); Central Geral de Compras (CGC); Procuradoria Geral do Município (PGM); Secretarias municipais de Fazenda; Administração; Planejamento. As demais pastas participarão das reuniões quando demandadas.

Cancelado
A Justiça mandou cancelar o “Baile do General”, que seria realizado neste sábado (05) no Aero Clube. Um ofício determinou que a Imprensa divulgue a decisão.

Energia
O prefeito de Pinheiral, Ednardo Barbosa, recebeu nesta quarta (02/10) um ofício da Light com informação sobre investimentos da concessionária de energia da Light evitar novas oscilações de energia no município. Neste documento, a empresa reiterou as informações feitas pessoalmente durante a reunião na sede da Prefeitura, na última segunda-feira (30/09), onde o prefeito havia solicitado esclarecimentos à empresa em relação aos picos de energia no município. Além da equipe de técnicos e secretários, participaram desta reunião as Coordenadoras de Relacionamento com Clientes Públicos da Light, Aline Silveira e Joana Waldburger.

Investimento
De acordo com o ofício, a empresa informou que, neste ano, investiu R$ 1,2 milhão na instalação de religadores automáticos para melhoria do fornecimento de energia, equipamentos com tecnologia “Self Healing” (sensor inteligente de defeitos), com foco no próximo verão. A Light também inspecionou todos os circuitos de distribuição de energia elétrica que atendem a região, perfazendo mais de 105 km de rede elétrica, e realizou serviços como poda de árvores, retirada de vegetação e substituição de equipamentos de rede elétrica por outros, de padrão mais robusto. As ações têm a finalidade de reduzir a exposição da rede às interrupções causadas por fatores externos, como tempestades e queda de galhos, árvores e objetos sobre a fiação.

Preocupação
“ Tivemos a preocupação de chamar a empresa para entender o que de fato estava acontecendo, tendo em vista que não estávamos em período de chuva e constantes picos de energia estavam prejudicando os moradores em toda cidade. A gente precisava entender esse panorama, pois o problema é existente na cidade. Ainda assim, temos visto que a Light tem feito bastante poda próximo aos fios de alta tensão e investimento na rede na cidade”, disse o prefeito Ednardo Barbosa.

Ações
Durante a reunião, o Coordenador de Operação e Manutenção da Rede no Vale do Paraíba, Joelson Brum de Matos, explicou outras ações que serão tomadas para evitar oscilações de energia em Pinheiral. O técnico informou que a previsão é que, ainda neste final de ano, seja feita a interligação da rede em outros dois pontos da cidade.

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6 comments

capivara 4 de outubro de 2019, 19:38h - 19:38

“dinheiro tem o que falta é gestao” ué

Luciano 4 de outubro de 2019, 17:47h - 17:47

E e olha q dinheiro não faltava faltava administração agora falta os dois

Anderson 4 de outubro de 2019, 13:47h - 13:47

Sobre a crise financeira em Volta Redonda, lembremos da compra do hospital santa margarida, hospital são camilo, da quase compra do escritório central, e agora o empréstimo de 80 milhões. Tem alguma coisa que não faz sentido.

Marcelo 4 de outubro de 2019, 17:48h - 17:48

Com certeza

capivara 4 de outubro de 2019, 19:39h - 19:39

fato

Jorge Lucas 4 de outubro de 2019, 09:46h - 09:46

Volta Redonda ou Pinheiral????

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