
Foto: Paulo Dimas
As contas da prefeitura de Barra Mansa, durante a administração de Rodrigo Drable, foram aprovadas por unanimidade pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), nesta quarta-feira (5).
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O ex-prefeito falou sobre a situação da prefeitura quando assumiu o mandato. “Pensar que pegamos uma prefeitura destruída por um governo incompetente, em que a saúde estava totalmente parada, e tivemos capacidade de reestruturas as contas, os serviços públicos, superamos a maior crise sanitária da história, retomamos os grandes investimentos desde a construção de creches, a unidades de saúde, escolas, e asfalto por todo lado, isso nos enche de orgulho”.
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Para Rodrigo, a aprovação das contas é reconhecimento do bom trabalho realizado. “O fato do prefeito ter sido escolhido para dar continuidade a nossa gestão, foi um prêmio enorme e tenho orgulho de ver como o Furlani está indo bem. Mas sem dúvidas, ter as contas aprovadas por unanimidade, realmente é o diploma de reconhecimento de um trabalho bem feito”, reforçou.
Troca no comando
O engenheiro Alexandre Lyra deixou o cargo de diretor-executivo de Siderurgia da CSN em Volta Redonda, conforme apurou o DIÁRIO DO VALE nesta quarta-feira (5). Em seu lugar, assume interinamente o engenheiro Márcio Lins, que já comandou a Usina Presidente Vargas (UPV). Lins contará com o apoio de Eneas Diniz, até então diretor de Mineração. Lyra teria se despedido da equipe recentemente, enquanto Lins já iniciou suas atividades interinamente. Até o fechamento desta edição, a CSN ainda não havia se pronunciado sobre o motivo da troca.
Na sua cidade
O deputado Jari Oliveira (PSB) retoma o projeto “Deputado na sua Cidade” nesta sexta-feira (8), em Volta Redonda, com o objetivo de ouvir as demandas da população e apresentar ações da Alerj. A tenda do projeto ficará na Avenida Nova Brasília, das 8h às 12h. O projeto percorre diversos municípios, promovendo diálogo direto com os moradores. Na próxima segunda-feira (10), o projeto será realizado em Porto Real. Em 2024, o deputado fez 45 edições e pretende continuar expandindo a iniciativa em 2025.
PM
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou proposta da deputada Índia Armelau (PL) que amplia a lista de doenças que permitem a reforma de policiais militares, incluindo esclerose múltipla e Alzheimer. A medida visa agilizar o processo de reforma e evitar injustiças. O projeto agora depende de envio de mensagem pelo governador Cláudio Castro para ser efetivado. A alteração modifica o Estatuto dos Policiais Militares do Estado, atualizado pela Lei 443/1981.
Pontos cegos
A Alerj aprovou, em primeira discussão, o Projeto de Lei 1.129/23, do deputado Samuel Malafaia (PL), que obriga concessionárias de transporte intermunicipal a instalarem adesivos indicando pontos cegos nos veículos. A medida busca alertar motociclistas e motoristas sobre áreas não visíveis nos retrovisores, reduzindo acidentes. O projeto ainda precisa passar por segunda votação na Casa. Malafaia destaca que a sinalização pode prevenir colisões causadas por freadas bruscas e mudanças de faixa inesperadas.
Doação
A Alerj aprovou, em primeira discussão, o projeto de lei do deputado Thiago Gagliasso (PL) que cria o programa ‘Torcedor Sangue Bom’. A iniciativa incentiva doações de sangue por torcedores em competições amistosas durante eventos esportivos, com coleta feita por unidades móveis do Hemorio. A torcida que arrecadar mais doações, proporcionalmente ao público presente, será considerada campeã. O governo poderá criar premiações para estimular a participação. A medida ainda precisa passar por segunda votação no plenário.
Concessionárias
O deputado Alexandre Knoploch (PL) propôs um projeto de lei na Alerj para reforçar a fiscalização e punição de concessionárias de água, gás, luz e telefonia que prestem serviços inadequados. A medida prevê avisos prévios de interrupções, participação popular em revisões tarifárias e monitoramento contínuo pelo Instituto Rio Metrópole. O objetivo é garantir transparência, ressarcimentos e melhorias nos serviços. Caso aprovado, o projeto fortalecerá a proteção dos consumidores fluminenses.
Herzog
A Justiça Federal determinou o pagamento de pensão vitalícia de R$ 34.577,89 para Clarice Herzog, viúva do jornalista Vladimir Herzog, assassinado pela ditadura militar em 1975. A decisão liminar reconhece a necessidade de reparação econômica, considerando que Clarice, de 83 anos, sofre de Alzheimer avançado. O valor refere-se à anistia política de Herzog, ainda não oficializada. A União pode contestar a decisão, e um pedido de pagamento retroativo de R$ 2 milhões segue em análise. A família e o Instituto Vladimir Herzog comemoraram a decisão como parte da luta por justiça.
Carnaval
A deputada Dani Monteiro (PSOL) propôs ao governador Cláudio Castro a adoção do passe livre no transporte público durante o Carnaval. Além disso, apresentou um Projeto de Lei para garantir o benefício em megaeventos no Rio de Janeiro. A iniciativa foi impulsionada pelo movimento Tarifa Zero RJ, que já reuniu mais de 2.500 assinaturas e apoio parlamentar. Para a deputada, a gratuidade é essencial para garantir acesso democrático às festividades e fomentar a economia. O projeto tramitará na ALERJ e conta com apoio de partidos como PT, PCdoB, PDT, PSB e PSOL.
Elétricos
O Sistema Fecomércio RJ adotou veículos elétricos e híbridos em sua frota, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade e a Agenda 2030 da ONU. A iniciativa reduz emissões de gases poluentes, melhora a qualidade do ar e diminui a dependência de combustíveis fósseis. Além dos benefícios ambientais, a medida promove inovação e eficiência energética, alinhando-se às diretrizes ASG (Ambiental, Social e de Governança). De acordo com o Fecomércio, a transição para a mobilidade sustentável fortalece a posição da instituição nas melhores práticas do mercado e contribui para um futuro mais limpo e responsável.
Prontuário
O Projeto de Lei 2.675/23, aprovado pela Alerj, garante aos pacientes o direito de solicitar cópias ou digitalizações do prontuário médico a qualquer momento durante a internação, sem necessidade de justificativa. As unidades de saúde devem fornecer a documentação em até cinco dias, ou em até dois dias úteis para informações não em papel. O acesso também será permitido a familiares em caso de morte ou incapacidade do paciente. O projeto estabelece ainda a proibição de cobrança de taxas para fornecimento do prontuário, além de punições para unidades de saúde que não cumprirem os prazos.