Acontece nesta terça-feira (23 /7), a aula inaugural do programa Dual Study, no auditório das Faculdades Dom Bosco (AEDB), em Resende.
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O projeto está sendo trazido ao Brasil pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK Rio), por meio da rede Duale Hochschule Latinoamérica (DHLA).
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Trata-se de um método criado na Alemanha, em que o aprendizado de nível superior é dividido entre aulas na faculdade e vivência prática empresarial desde o início do curso, com remuneração dos estudantes.
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A palestra será ministrada, às 14 horas, por Antonio Roberto Cortes, que assumiu a presidência da AHK Rio neste ano e é o presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus.
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Em parceria com a Volkswagen Caminhões e Ônibus, as Faculdades Dom Bosco implementam o projeto de forma pioneira no país.
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O primeiro curso a ser contemplado pelo sistema Dual será o de Administração.
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As empresas parceiras oferecerão estágio aos alunos já a partir do primeiro ano de curso.
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Além da parte prática garantida, os estudantes contam com o benefício de não pagar pelo curso e, ainda, ser remunerados desde a formação.
Levantamento
Segundo levantamento da rede DHLA, 87% dos formados por este modelo de ensino saem empregados. Além disso, depois da graduação 80% dos estudantes são contratados pela organização que os treinou – metade em posição de liderança. Isso permite aos recém-formados a segurança de um lugar no mercado de trabalho e às empresas reter talentos formados por eles mesmos.
Sucesso
Os índices de sucesso fizeram com que o modelo se tornasse um produto de exportação da Alemanha. Na América Latina, o sistema já é implantado em 23 campi de universidades, em países como Colômbia, Equador, Peru e México. Todos seguem o modelo didático da Duale Hochschule Baden-Württemberg (DHBW), pioneiros na Alemanha, desde 1970. Empresas como VWCO, Audi e Bosch, IBM e HP já abriram as portas para este modelo de ensino ao redor do mundo.
Benefícios
Segundo Roberto Cortes, o sistema de formação dual traz benefícios para todos os envolvidos: estudantes, universidades e empresas. “Aos estudantes, este tipo de formação permite uma conexão com o mundo profissional desde o início de seus estudos; para as universidades representa uma plataforma para atrair mais estudantes e estabelecer alianças de cooperação a nível internacional; às empresas o principal é “desenhar” profissionais que se ajustem especificamente às suas necessidades”, destaca o presidente da AHK Rio.
Alerta
A Campanha de Atenção Contra o Abandono de Vulnerável em Veículos foi criada no Estado do Rio. É o que determina a Lei 8.476/19, de autoria do deputado Marcos Muller (PHS), que foi sancionada pelo governador Wilson Witzel e publicada no Diário Oficial do Executivo desta sexta-feira (19/07). O objetivo da campanha é alertar motoristas para que não esqueçam crianças e pessoas que necessitam de atenção especial nos veículos.
Acidentes
“Nos últimos anos, ouvimos com maior frequência em noticiários casos em que crianças e pessoas vulneráveis são deixadas nos veículos, talvez por esquecimento ou descaso dos responsáveis. Essa situação pode levar a problemas como queimaduras, asfixia e paradas cardiorrespiratórias”, argumenta Muller.
Parcerias
O Executivo firmará parcerias com entidades privadas e da sociedade civil para realizar a campanha de conscientização, que deverá ser permanente, além de promover debates e divulgação dos perigos do abandono.
Dureza
Um projeto de lei aumenta a punição, de 1/3 à metade, no crime de embriaguez ao volante para os profissionais que atuam no transporte de passageiros. Atualmente, não há distinção entre as diversas categorias de motorista, e a pena é de detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Responsabilidade
A proposta está em tramitação na Câmara dos Deputados. “Aqueles que exercem a atividade de motorista profissional devem fazê-lo com redobrada cautela, sendo inadmissível a embriaguez ao volante”, afirmou o autor, deputado Daniel Silveira (PSL-RJ).
Mudança
O texto altera o Código de Trânsito Brasileiro. Além do álcool – quando a concentração for igual ou superior a 6 decigramas por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama por litro de ar alveolar –, a norma proíbe o uso de outras substâncias psicoativas.