Inteligência Artificial

by Agatha Amorim

O Brasil ficou acima da média global no uso de inteligência artificial (IA) em 2024, de acordo com uma pesquisa feita pela Ipsos e o Google com 21 mil pessoas em 21 países. A pesquisa apontou que 54% dos brasileiros relataram que utilizaram IA generativa enquanto a média global ficou em 48%. A IA generativa é a que cria conteúdos como imagens, músicas e textos.
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Segundo o estudo Nossa Vida com IA: Da inovação à aplicação, o otimismo em relação ao potencial da IA aumenta conforme ela vai mostrando seus benefícios. Para 65% dos brasileiros, essa tecnologia é promissora por contribuir com diversas áreas da vida. A média mundial para o item otimismo é de 57%. A pesquisa indica que os brasileiros veem a IA como uma força transformadora em diversos setores, com destaque para a ciência (80%), medicina (77%), agricultura (74%) e segurança cibernética (67%). Já 64% da população brasileira acredita que os benefícios da inovação, seja na ciência ou na medicina, superam os riscos dos avanços da IA.
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Pelo menos 60% dos brasileiros acreditam que a IA traz uma maior expectativa de ganhos, prevendo que haja aumento nos empregos. Essa mesma visão é compartilhada por 49% dos entrevistados globalmente. O percentual de brasileiros que confiam nas mudanças no mercado de trabalho causadas pela IA cresceu de 62% para 68% em um ano. Em 2023, 20% dos trabalhadores brasileiros que se viam impactados pelo uso de IA no mercado de trabalho acreditavam precisar de um novo emprego. Em 2024, esse número caiu para 15%.
Enfrentamento de Temporais I
O estado do Rio de Janeiro contará com investimentos de R$ 8 bilhões para a prevenção, resposta e mitigação de desastres causados pelas tempestades de verão. A maior parte do valor será destinado a obras de infraestrutura e dragagens. O detalhamento do plano de contingência foi feito pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, na quarta-feira (15). O conjunto de medidas inclui obras, reforço de maquinário e equipes, além de treinamento e recursos de tecnologia.
Enfrentamento de Temporais II
As ações são compartilhadas em vários órgãos do governo, além de parcerias com prefeituras e, pela primeira vez, com concessionárias de abastecimento de gás, energia e água. As secretarias estaduais de Infraestrutura e Obras Públicas e das Cidades investirão cerca de R$ 4 bilhões em obras de micro e macro drenagem pluvial, contenção de encostas e reurbanização.
A Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade, que contará com cerca de R$ 2,7 bilhões, planeja a limpeza de 800 rios em 88 municípios. Haverá ainda monitoramentos de alerta de cheias e hidrometeorológico, o estudo da água na atmosfera e a relação com a superfície terrestre.
Trabalho de socorro
O Corpo de Bombeiros colocará em prática a Operação Pluvian, com reforço de 40% do efetivo para atendimento às ocorrências relacionadas às chuvas. Até abril, cerca de 1,5 mil agentes atuarão diariamente, incluindo 400 especializados em salvamento em desastres. A Defesa Civil terá R$ 1 bilhão para definir e executar ações de prevenção a desastres. Entre as medidas, está o treinamento e capacitação de bombeiros especialistas e agentes municipais de Defesa Civil. Também foram adquiridos viaturas e cães de busca e resgate, além de realizados estudos hidrológicos e geológicos, essenciais para o mapeamento de riscos.
Tecnologia
O governo anunciou que o reforço em tecnologia terá dois drones com megafone para avisos sonoros, farol de busca com precisão de 900 metros, câmera térmica e capacidade de voo em condições adversas. A população pode aderir ao serviço de alerta via telefone celular provido pelo Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden-RJ). Haverá avisos relacionados a ondas de calor, rajadas de vento, secas e baixa umidade. As mensagens de SMS são enviadas em tempo real para celulares cadastrados. Basta a pessoa digitar o CEP desejado e enviar para número 40199. De acordo com o governo, cerca de 1,6 milhão de pessoas se cadastraram no serviço em 2024.
Passagens Aéreas I
O valor médio pago pelas passagens aéreas no Brasil recuou 5,1% em 2024, na comparação com o ano anterior, ficando em R$ 631,16. Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o resultado pode ser considerado ainda mais satisfatório, levando em conta que, no cenário internacional, o valor das tarifas apresentou alta de 15%. Em café da manhã com jornalistas nesta quinta-feira (16), o ministro citou números obtidos junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e disse que 50,8% das passagens aéreas foram comercializadas com valores inferiores a R$ 500.
Passagens Aéreas I
O valor da tarifa aérea real média no Brasil é calculado pela Anac com base em todas as passagens efetivamente comercializadas pelas companhias em atuação em voos regulares domésticos no país – informação que é fornecida mensalmente pelas empresas. Contatada pela Agência Brasil, a Anac informou que os cálculos se baseiam “em todo o universo de passagens adquiridas pelo consumidor padrão, excluindo-se apenas as que são comercializadas com algum tipo de desconto que não está disponível para todos os consumidores”.
Voa Brasil
Ainda segundo o ministro, os resultados ainda foram pouco impactados pelo Voa Brasil, programa destinado inicialmente a estimular aposentados do INSS [Instituto Nacional do Seguro Social] a viajar pelo país, incluindo-os no mercado de turismo. O ministro ressalta, no entanto, que o intuito do programa Voa Brasil não é reduzir o preço das passagens, mas incluir os idosos nesse mercado. De acordo com o ministério, “o Voa Brasil já colocou no ar o equivalente a cerca de 200 aeronaves lotadas de aposentados em trânsito pelo país”.

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