Após usar o seu perfil numa rede social para atacar a oposição e as pessoas que estavam criticando o PT, o deputado federal e relator da CPI da Petrobras, Luiz Sérgio (PT), voltou atrás.
O petista retirou uma imagem que ironizava, segundo ele, a tentativa da oposição de criminalizar as doações legais que o PT recebeu de empresas investigadas na Operação Lava Jato.
A imagem mostrava dados informando que, juntas, as empresas investigadas na operação Lava Jato doaram mais de R$ 220 milhões para partidos políticos em 2014.
Sendo que o PMDB recebeu R$ 56 milhões (25% do total), o PT recebeu R$ 54 milhões (24% do total) e o PSDB R$ 47 milhões.
Os outros R$ 63 milhões foram divididos entre PSB, DEM, PP, PSD, PR, PDT, SD, PTB, PSC, PRB, PCdoB, PPS, PTN. PROS e PV.
Pesquisa
Dois pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV) e da Universidade do Colorado (EUA) estiveram em Angra dos Reis, na semana passada, para uma entrevista com o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Oliveira.
Pesquisa II
Nelson Pedroso Júnior, coordenador de pesquisa do Centro de Pesquisa Jurídica Aplicada da FGV/SP e a professora Donna Goldstein, da universidade norte-americana, realizam uma pesquisa sobre o direito à saúde e à segurança de populações que vivem sob risco de acidentes nucleares no Brasil.
Angra dos Reis possui duas usinas nucleares em seu território e uma terceira em construção.
– Receber a visita dos pesquisadores demonstra que podemos colaborar efetivamente nos planos de evacuação e atendimento emergencial em caso de acidente com componentes radioativos. Este é um tema de saúde pública e como Angra dos Reis possui usinas em funcionamento e uma terceira em construção, é mais do que oportuno debater o tema. Espero que a pesquisa deles aponte caminhos para o Poder Público e reforce a necessidade de vigilância e investimentos constantes – explicou Rodrigo Oliveira.
Tem mais
Após a passagem pela secretaria, os pesquisadores também se reuniram com José Augusto Morelli, secretário de Meio Ambiente, e Ricardo Toledo, subsecretário de Meio Ambiente, além de Marco Oliveira, secretário de Defesa Civil.
A pauta foi a mesma.
Ou seja, as implicações para a população, da presença das usinas na cidade.
– Estamos realizando um trabalho de campo no município e este será efetuado em dez dias. Trata-se de uma pesquisa acadêmica e não tem nenhum viés ideológico, visando apenas identificar as estruturas sociais de igualdade nos planos de evacuação e segurança das usinas nucleares aqui localizadas – destacou Nelson Pedroso.
Referência
O relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) divulgado na última semana, que alertou para a necessidade de melhoria da gestão dos recursos hídricos no planeta, cita o programa Rio Rural, da Secretaria Estadual de Agricultura, como referência mundial nesta área.
O documento, produzido pela Unesco, agência das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, indica risco de redução de até 40% das reservas de água no mundo se não forem priorizadas medidas de redução do desperdício e da poluição.
Reconhecimento
De acordo com o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, o documento da ONU reconhece os esforços do Rio Rural para que os produtores sejam remunerados pelos serviços ambientais realizados em suas propriedades.
– Em várias ocasiões, tivemos a oportunidade de apresentar internacionalmente as práticas de conservação ambiental que incentivamos e suas estratégias de sustentabilidade financeira. O compromisso é promover o desenvolvimento rural de longo prazo, protegendo o ambiente e garantindo que os investimentos de hoje gerem frutos por muitas gerações – ressaltou ele.
O projeto
Executado em parceria com o Banco Mundial, o Rio Rural vem incentivando agricultores familiares fluminenses na adoção de boas práticas agrícolas e de preservação ambiental. Mais de R$ 150 milhões já foram investidos em ações, beneficiando comunidades rurais de 251 microbacias hidrográficas no estado.
Degase
A expectativa dos deputados estaduais Marcelo Freixo (Psol) e Jorge Picciani (PMDB) que o projeto de lei, que proíbe a realização de revistas íntimas nas pessoas que visitam menores internos das unidades do Degase volte a pauta essa semana. O projeto recebeu sete emendas e foi retirado da pauta de votações da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), na última quarta-feira (18). A proposta segue na mesma linha de outra aprovada recentemente e que proíbe o mesmo tipo de revista no sistema prisional.