O Hospital São João Batista acaba de ganhar um novo Sistema de Dispensação de Medicamento por Dose Unitária.
***
Com o novo sistema, inédito no Médio Paraíba em hospitais públicos, o medicamento sai da farmácia com destino certo e pronto para ser administrado no paciente.
***
A Central de Diluição de Doses possibilitará a redução dos gastos com medicamentos, permitindo que sejam monitorados os eventos adversos relacionados a eles, além de promover o seu uso racional, prestando cuidado ao paciente de forma a garantir sua saúde e bem-estar, prevenindo doenças.
***
De acordo com o prefeito Samuca Silva, o novo sistema faz parte dos investimentos realizados no Hospital São João Batista buscando o aperfeiçoamento dos serviços e a qualidade do atendimento.
***
“Nosso objetivo é que, cada vez mais, a saúde de Volta Redonda seja de excelência. O novo sistema vai permitir uma economia para o cofre público, além de dinamizar o serviço, que será oferecido com mais qualidade”, disse o prefeito.
Farmácia satélite
Segundo a farmacêutica responsável pelo serviço, Graciele Medeiros, por enquanto, o sistema vai atender as clínicas médica e cirúrgica. Os medicamentos desses setores ficarão centralizados na Farmácia Satélite instalada no segundo andar. “O objetivo dessa Central de Diluição de Doses é garantir que os medicamentos cheguem para os pacientes na dose, via e hora certa, além de garantir a economia no hospital pois, com isso, vamos conseguir evitar o desperdício”, disse Graciele.
Confere
Graciele explica que o farmacêutico vai conferir as prescrições médicas e orientar na preparação das doses personalizadas que serão enviadas para a enfermaria para administração nos pacientes, diminuindo a margem de erros na dosagem dos medicamentos ou na manipulação.
Equipe
A Central de Diluição, que fica dentro da Farmácia Satélite, funcionará 24 horas com uma equipe composta por 1 auxiliar de farmácia que trabalhará em regime de escala, 1 auxiliar de farmácia diarista, 2 técnicos de enfermagem e 1 farmacêutico.
Facilita
O secretário municipal de Saúde, Alfredo Peixoto, explicou que esse sistema de dispensação por dose unitária e individualizada vai facilitar a distribuição, garantindo o medicamento na dose correta para o paciente. “Neste sistema, os medicamentos são dispensados de acordo com a prescrição médica, sendo separados e identificados pelo nome do paciente e horário de administração. Se por algum motivo o paciente não puder tomar o medicamento, o médico é informado imediatamente para que seja feita a adequação da receita. Isso evita reações adversas no paciente advindas de interação entre medicamentos não compatíveis, além de evitar gastos financeiros ao hospital com a reparação de danos causados à saúde do doente”, disse o secretário.
Recursos
De agosto do ano passado a agosto deste ano, o volume de recursos da Prefeitura de Quatis transferidos para o Hospital São Lucas totalizou R$ 3.936.466,08. A informação consta de um levantamento divulgado na manhã desta segunda-feira, dia 04, pelo prefeito Bruno de Souza (MDB). Instituição filantrópica, o hospital é a unidade responsável pelo atendimento de emergência em Quatis, mediante um convênio com a prefeitura, via Secretaria Municipal de Saúde.
Total
Incluindo as transferências feitas pelo Governo Federal no mesmo período, e através do Governo do Estado do Rio de Janeiro, entre janeiro e agosto de 2019, a instituição hospitalar já recebeu R$ 5.706.493,12 de recursos financeiros repassados pelas três esferas da administração pública (União, governo estadual e prefeitura).
Verba própria
O levantamento mostra, portanto, que quase 70 por cento do valor total de recursos destinados para garantir o atendimento médico prestado pelo hospital, a partir de agosto de 2018, vieram de verbas da própria prefeitura. Além disso, o valor repassado em verbas municipais (R$ 3.936.466,08) corresponde a mais de 30 por cento do orçamento geral da saúde para o exercício financeiro de 2019 (R$ 13.266.223,98).
3 comments
Como se fosse COISA DO OUTRO MUNDO.o que precisa na verdade é melhorar o atendimento ao público em todos os aspevtos. O cidadão não aguenta mais…
Isso é coisa corriqueira em hospitais, farmácias e clínicas. Tenham bom senso. E o sujeitinho acha que descobriu a pólvora.
Cara nenhum município faz isso, geralmente o médico prescreve o tratamento de 6 dias e o paciente recebe medicamento para 15 dias, porque a cartela é de 15 unidades, já trabalhei na saúde e medicamento precisa sim ser racionalizado e entregue na dose certa, isso geraria economia aos cofres públicos de milhares de reais.
Acredito que essa medida é uma ação notável deste governo, pois demonstra interesse em economizar e em atender a população no que ela precisa, sem mais nem menos, fazendo com que o dinheiro sobre para que outras áreas sejam beneficiadas da saúde. Excelente ação, pois isso é bastante incomum na área pública.
a administração de VR têm sido bastante séria e inovadora em suas ações.
Comments are closed.