Pastores no Palácio 17 de Julho

by Agatha Amorim

Crédito: Cris Oliveira

Integrantes do Conselho de Pastores de Volta Redonda (Copevre) estiveram na manhã desta quinta-feira (11) na sede da prefeitura. O objetivo foi agradecer a parceria com o Poder Público nas ações sociais realizadas pelas instituições.

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“É uma parceria que vem dando certo. O Poder Público e o Copevre estão juntos há 24 anos, e somos muito gratos a Deus por isso. Volta Redonda está completando 70 anos, uma cidade maravilhosa, abençoada, que é exemplo e modelo, e nós, como pastores, só temos que agradecer por essa parceria”, destacou o presidente do Copevre, bispo Cláudio Dantas.

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O vice-presidente do Copevre, pastor Marcos Paulo, frisou que o Conselho representa a igreja, que é um organismo espiritual, mas também uma instituição, e, por isso, precisa conversar com o Poder Público, pois está inserida na sociedade de uma maneira que “construa pontes ao invés de barreiras”.

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“A igreja não está aqui para se servir do Poder Público, mas para servir e cumprir o seu papel espiritual e social na sociedade, porque é isso que nos ensina a palavra de Deus. A igreja é sal, e o sal só tem sentido quando ele dá sabor àquilo que ele tem em contato. Então, essa parceria tem sido construída, e com a graça de Deus ela vai continuar por muito tempo, para a glória de Deus e para o bem da nossa sociedade”, afirmou o líder religioso.

 

Espionagem

Vejam essa: uma investigação da Polícia Federal (PF) aponta que agentes lotados na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) utilizaram ferramentas de espionagem adquiridas pelo órgão para monitorar os movimentos de autoridades do Judiciário, do Legislativo e da Receita Federal, além de personalidades públicas, como jornalistas. Os atos irregulares, de acordo com a PF, teriam ocorrido durante o governo de Jair Bolsonaro.

 

Operação

O resultado das investigações está na decisão, de 86 páginas, do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que autorizou uma nova fase da Operação Última Milha. A operação apura o uso da Abin para fins pessoais e políticos, no governo passado. Moraes é relator do inquérito.

 

Detidos

Nesta quinta-feira (11), quatro pessoas foram detidas: Mateus Sposito, ex-assessor da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República; Giancarlo Gomes Rodrigues, militar e ex-servidor da Abin; Marcelo de Araújo Bormevet, policial federal que atuava na Abin; e Richards Dyer Pozzer, apontado como responsável por disseminar notícias falsas. Rogério Beraldo de Almeida, também apontado como responsável por perfis falsos nas redes sociais, segue foragido.

 

Monitorados I

Até o momento, a lista de monitorados incluem os ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luis Roberto Barroso e Luiz Fux; o atual presidente da Câmara deputado federal Arthur Lira, além dos deputados Rodrigo Maia (então presidente da Câmara), Kim Kataguiri e Joice Hasselmann; e os senadores Alessandro Vieira, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues.

 

Monitorados II

Também teriam sido monitorados o ex-governador de São Paulo, João Dória; servidores do Ibama Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges; auditores da Receita Federal do Brasil Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto. Jornalistas também foram alvo do monitoramento, como Mônica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista.

 

Invasão

De acordo com a PF, o monitoramento foi realizado por meio da invasão de aparelhos e computadores, além da infraestrutura de telefonia. Para isso, foi utilizada a ferramenta First Mile, desenvolvida por uma empresa israelense, capaz de monitorar dispositivos móveis “sem a necessidade de interferência e/ou ciência das operadoras de telefonia e sem a necessária autorização judicial”.

 

Motivos

Entre os objetivos da organização criminosa estaria atrapalhar investigações da Polícia Federal e apurações na Receita Federal, além de colocar em dúvida o processo eleitoral a partir de informações que pudessem ser usadas contra ministros do Supremo que também compunham o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O grupo também teria se dedicado à disseminação de notícias falsas em redes sociais para colocar sob suspeita a movimentação das autoridades e assim desacreditar o processo eleitoral.

 

Braille I

Pessoas com deficiência visual têm o direito de obter documentos pessoais emitidos em braille. É o que assegura o projeto de lei 1040/2023, dos deputados Filippe Poubel e Índia Armelau, ambos do PL, que recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alerj. A proposta atualiza a Lei estadual 8.486/2019, garantindo a leitura em braille dos seguintes documentos: certidões de Nascimento, Casamento, Óbito; Cédula de Identidade ou Registro Geral (RG); Cadastro de Pessoa Física (CPF); Certificado de Reservista; Cédula de Identidade de Conselhos de Classe; Título de eleitor; Carteira Funcional de Servidores Estaduais; Passaporte.

 

Braille II

De acordo com a proposta, não haverá cobrança de valores diferenciados para a emissão desses documentos, e as pessoas com deficiência visual que sejam hipossuficientes (renda mensal de até 1 salário mínimo) não terão custo para receber os documentos.  Segundo o projeto de lei, os recursos para emissão de documentos em Braille serão oriundos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECP), ficando o Poder Executivo autorizado a abrir créditos suplementares, se necessário.

 

Infraestrutura Social I

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (11) o projeto de lei que autoriza o Poder Executivo a criar o Fundo de Investimento em Infraestrutura Social (FIIS) para financiar equipamentos e serviços nas áreas de educação, saúde e segurança pública.

 

Infraestrutura Social II

A matéria será enviada à sanção presidencial. De autoria do Senado, o Projeto de Lei 858/24 determina que os recursos virão de dotações orçamentárias, empréstimos com instituições financeiras nacionais e internacionais, convênios com a administração pública e de outras fontes. Os recursos poderão financiar a educação infantil, a educação fundamental e o ensino médio; a atenção à saúde pública primária e especializada; a melhoria da gestão da segurança pública; e outras atividades definidas pelo comitê gestor.

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